Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) vai ao Espírito Santo em Pesquisa de Campo
Em sua quarta Campanha de Campo, dessa vez, a Pesquisa está sendo realizada no Espírito Santo e iniciou no dia 12 de agosto de 2017, com atividades de pesquisa na Região Serrana do Estado para o Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) falada na região. A Equipe que está no ES é composta por Rosângela Morello (Coordenadora Geral da Pesquisa e do IPOL), Rodrigo Schelenker (Pesquisador do IPOL), Cleo V. Altenhofen (Professor da UFRGS e Coordenador da Pesquisa em Campo), Edenize Ponzo Peres (Professora da UFES) e André Kuster (Pesquisador).
Essa pesquisa tem como objetivo fazer com que essa língua faça parte do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL) e possa, do ponto de vista político, ser reconhecida como referência cultural brasileira, conforme Rosângela Morello, Coordenadora Geral da Pesquisa e do IPOL.
Pesquisadores do Sul do país analisarão dialeto alemão falado na Região Serrana do Estado
A força do idioma alemão, presente nas conversas de muitas famílias de imigrantes da Região Serrana do Estado, será objeto de um estudo nesta semana. Os municípios de Domingos Martins, Marechal Floriano e Santa Leopoldina, a partir do próximo sábado (12), serão o foco de uma pesquisa que irá mapear os moradores que falam o dialeto hunsruckisch.
O projeto, que é patrocinado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), é promovido por uma parceira entre o Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL), e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por meio do Projeto Atlas Linguístico-Contatual das Minorias Alemãs na Bacia do Prata – ALMA-H. A pesquisa terá duração de uma semana e fará parte do Inventário Nacional da Diversidade Linguística do Brasil (INDL), que tem como objetivo conhecer a variedade linguística do Brasil.
Equipe do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) chega em Piratuba, SC
A chegada da equipe do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) em Piratuba, SC, foi cheia de atividades. Primeiro, a equipe participou do programa de entrevistas na Piratuba FM, 104,9 (ouça aqui) em dois dias da campanha de campo, sendo que no primeiro, foi apresentado o projeto e seus objetivos, e no segundo, sobre o andamento dos trabalhos, ouça as entrevistas abaixo
Entrevista 1:
Entrevista 2:
Terceira campanha do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI)
Terceira Campanha para constituição do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI)
E a equipe IPOL do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) segue em plena atividade durante a 9ª Semana Alemã | 9. Deutsche Woche, que acontece do dia 15 ao dia 22 desse mês em São João do Oeste, em Santa Catarina, a qual faz a divulgação da história dos imigrantes alemães nessa região do Brasil, com peças de dança, teatro, decoração, alimentos e bebidas típicos. A cidade possui cerca de 6.260 habitantes e localiza-se no extremo Oeste Catarinense, com colonização alemã.
Nossa equipe aproveitou para conhecer essa importante semana para a Comunidade Alemã e também para dar continuidade nas ações de levantamento de dados que comporão o Inventário da língua hunriqueana, conforme o Guia INDL, tais como:
- Caracterização territorial;
- Identificação e caracterização da comunidade linguística;
- Identificação e caracterização da língua de referência;
- Diagnóstico sociolinguístico;
- Avaliação da vitalidade linguística, revitalização e promoção.
A partir de agora, equipe passará os próximos 7 dias em campo, onde atuará intensamente para a pesquisa e documentação da língua.
Câmara de Barrancos quer barranquenho reconhecido como língua oficial
A Câmara de Barrancos vai candidatar o falar típico do concelho, o barranquenho, a Património Linguístico Nacional, para poder ser reconhecido como língua oficial, ensinado na escola básica da vila e candidatado a Património da Humanidade.
Depois da classificação como Património Imaterial de Interesse Municipal em 2008, o “próximo passo” é candidatar o barranquenho à classificação de Património Linguístico Nacional, junto do Ministério da Cultura, e “depois, numa outra fase”, à de Património Cultural Imaterial da Humanidade, junto da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Barrancos, António Tereno.
O objetivo da classificação como Património Linguístico Nacional é conseguir que o barranquenho seja “reconhecido oficialmente como língua – língua mista, mas língua -, a terceira em Portugal, além do português e do mirandês”, para poder ser ensinado como disciplina na Escola Básica Integrada de Barrancos.
Lessons from Africa prove the incredible value of mother tongue learning
Sixty-five years ago a group of students paid with their lives in a fight for language. A number of students were shot and killed by police while demonstrating in defence of their language, Bengali (also called Bangla). The students wanted Bengali to be formally recognised as one of the two national languages in what was then Pakistan and is today Bangladesh.
Since 1999, the anniversary of the tragedy has been marked every year on February 21 by UNESCO as International Mother Language Day.
African research has made a valuable contribution to the framing of 2017’s International Mother Language Day theme: “Towards sustainable futures through multilingual education”.