O II ENMP visa aprofundar as discussões sobre os desafios da cooficialização de línguas com especial atenção às etapas seguintes à aprovação da lei municipal: a regulamentação e a implementação. Florianópolis, 1 e 2 de setembro. Participem!

Bilinguismo

Intercâmbio das línguas portuguesa e francesa na fronteira do Amapá

Amapá confirma participação em intercâmbio transfronteiriço de língua portuguesa e francesa.

img-1-small580A Secretária de Estado da Educação do Amapá, Brasil,  reuniu-se com representantes da Reitoria Francesa nas Guianas, professores Aline Malacarnet e Stéphane Granger. O encontro tratou da importância em manter o intercâmbio entre a Guiana Francesa e o Amapá, que será realizado no mês de junho em Macapá.

Nesse intercâmbio transfronteiriço com a Guiana Francesa, foi pactuado oficialmente para a versão 2014 um quantitativo de 34 alunos de língua portuguesa na faixa etária de 15 a 19 anos, acompanhados de 5 professores, que lecionam o idioma brasileiro e outras disciplinas com o uso da língua portuguesa. Durante o encontro, os jovens franceses irão fazer visitas nas escolas públicas estaduais, participar de debates, palestras, oficinas e city-tour. A ideia é intensificar o contato com os estudantes brasileiros para aprofundar seus domínios com o idioma local.

Para a secretária de Estado da Educação, Elda Araújo, o intercâmbio é de extrema importância para a formação dos jovens estudantes. “O maior objetivo do intercâmbio para estudantes é o aprendizado, praticar a troca de experiências entre culturas diversificadas, além de vivenciar outra realidade que agregará mais responsabilidade, autonomia e conhecimentos em sua vida profissional”, enfatizou. .

Atualmente, o mercado de trabalho tem valorizado muito os profissionais que tiveram experiências fora do país, principalmente empresas multinacionais ou que importam e/ou exportam mercadorias, até mesmo nos programas de seleção para “trainees”; a experiência do intercâmbio é um grande diferencial no currículo do estudante.

Intercâmbio

As ações de intercâmbio transfronteiriço já é uma realidade deste de 2012 e possui duas grandes áreas de abrangência, professores e estudantes da rede pública de ensino. O encontro acontece no Amapá com a recepção de estudantes de língua portuguesa e professores que lecionam o idioma brasileiro como estrangeiro na Guiana Francesa, também estarão presentes os docentes amapaenses de língua francesa e seus alunos para o mesmo objetivo, criar um vínculo com a língua portuguesa brasileira aos estrangeiros guianenses e proporcionar esta mesma experiência aos brasileiros que se deslocam a cidade de Caiena.

Na reunião, ficou estabelecido a criação de um Comitê para tratar de assuntos transfronteiriços com a Guiana Francesa e manter parcerias diversas, bem como, cuidar da apresentação de professores da rede pública estadual das Escolas Estaduais José de Anchieta, Coaraci Nunes, Tiradentes e Helenize Walmira, além dessas instituições.

Fonte: Amazônia Brasil Rádo Web

Os casais separados pelo teste de língua alemã

BERLIM (Reuters) – Michael Guhle conheceu o amor de sua vida na praia de uma pequena vila de pescadores no Vietnã. Thi Nguyen vendia mexilhões frescos cozidos e frutas na praia e quando Michael botou seus olhos sobre Thi Nguyen foi amor a primeira vista. Logo o trabalhador de Berlim  num lar de idosos estava economizando todo o seu dinheiro e dias de férias para visitar Nguyen.

O Casamento deveria junta-los. Em vez disso, foi o início de um longo calvário. AO governo alemão proibiu Nguyen de entrar no país depois que ela foi reprovada no teste de língua exigido aos imigrantes  – mesmo aqueles casados com alemães. “Eu pensei que se casar com a pessoa que você ama e viver junto é um direito humano”, disse Guhle em seu modesto apartamento de dois quartos na periferia de Berlim. “Aparentemente, este não é o caso na Alemanha.”

In this picture taken Tuesday, Feb. 11, 2014, Michael Guhle and his wife Thi An Nguyen from Vietnam sit in their apartment at the Weissensee district in Berl...
 Nesta foto Michael Guhle e sua esposa Thi Nguyen, sentados em seu apartamento no bairro de Weissensee, em Berlim, Alemanha

A Alemanha adotou regulamentos de fluencia no idioma alemão para imigrantes em potencial em 2007. A maioria dos países da UE – incluindo França, Itália, Espanha e Suécia – não exigem que cônjuges estrangeiros passem em testes de língua obrigatórios antes de se juntar aos seus parceiros na Europa. Áustria, Grã-Bretanha e Holanda estão entre os países que exigem testes de linguagem para que cônjuges estrangeiros entrem no país, mas especialistas dizem que prova da Alemanha é a mais difícil.

A Comissão Europeia criticou a lei alemã, dizendo que ela pode violar tratados europeus. É um desafio legal para o Tribunal de Justiça Europeu, esperado para ser ouvido neste mês. Como as coisas estão, no entanto, os casais binacionais como Guhle e sua esposa enfrentam desafios caros e intimidativos.

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Da Libras ao português

Novos materiais bilíngues prometem ampliar as possibilidades de comunicação entre pessoas surdas e ouvintes

Por Camila Ploennes

O professor Rafael Dias conversa com Pamela: sinal de “correto” para a resposta da aluna

 É a última aula de terça-feira para o 2º ano A da Escola Estadual Dom João Maria Ogno, na Vila Esperança, zona leste de São Paulo. O professor de geografia Paulo Afonso Del Pino escreve na lousa um resumo sobre as máfias japonesa, russa, italiana, até que a lousa acabe e ele apague tudo para, em seguida, escrever mais. Os alunos participam desse ciclo de cópia, cada um a seu modo – uns conversam ou jogam bolinhas de papel no lixo, outros checam o celular ou simplesmente reproduzem no caderno as frases do quadro-negro.

No meio de uma sentença, Pamela de Souza Alexandre, de 18 anos, para de copiar, franze a testa e aponta em suas anotações a palavra “gangue” para o professor Rafael Dias Silva, que explica, com as mãos, que aquele conjunto de letras descende da língua inglesa, é sinônimo de “quadrilha” e significa um grupo organizado de malfeitores.

Contraste

A primeira língua de Pamela é a Libras, a Língua Brasileira de Sinais. A surdez não a impediu de aprender a ler e escrever em português, embora a deficiência influa para esse aprendizado ser difícil e mais tardio. Ela está a um ano do vestibular. Mas sua alfabetização em língua portuguesa começou de forma efetiva há praticamente um ano. Pamela chegou ao ensino médio sem compreender sentenças simples na lousa e sem entender plenamente as quatro operações básicas de matemática. Hoje, resolve logaritmos. E o que faz a diferença nessa história é a atuação do professor interlocutor de Libras durante todas as aulas do curso regular, profissional inexistente na escola onde Pamela cursou o fundamental.

Educadores como Rafael e estudantes como Pamela são a cara viva da proposta para a inclusão de surdos nas escolas do país (leia quadro sobre o crescimento de matrículas abaixo). Só a EE Dom João Maria Ogno, onde Pamela estuda, conta com quatro professores interlocutores de Libras, incluindo a docente responsável pela sala de recursos. Não à toa, dois importantes dicionários estão a caminho do público este ano, vindos das mãos de quem está na linha de frente das salas de aula da escola e da universidade.

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Confederação Ibero-americana de Comunicação reúne 700 investigadores em Braga

A afirmação do português e do espanhol como línguas do pensamento, criação, conhecimento e cultura vai juntar mais de 700 investigadores, na Universidade do Minho, no 2º congresso da Confederação Ibero-americana de Associações Cientificas e Acadêmicas de Comunicação (Confirbercom).

Sob o tema “Os desafios da Internacionalização”, investigadores de 20 países vão “partilhar conhecimento” com o intuito de “contrariar” a construção de um mundo global “hegemonicamente” de língua inglesa, adianta a academia minhota, em comunicado enviado hoje à agência Lusa. Assim, segundo o presidente da Confirbercom, Moisés de Lemos Martins, as Ciências da Comunicação têm a “responsabilidade política e cívica” de construir uma comunidade científica ibero-americana. http://dinheirodigital.sapo.pt/images_content/2014/Confibercom.jpg

“Uma língua que não se esforce para dizer os avanços do nosso tempo e também as contradições e inquietações, assim como os seus bloqueios e os seus impasses, uma língua que não tenha pensamento, não cria conhecimento, torna-se arcaica, estiola e morre”, salienta o responsável. Para Moisés de Lemos Martins, “o fortalecimento de uma comunidade ibero-americana contraria a ideia única de um mundo globalizado monocolor, hegemonicamente falado em inglês”.

Por isso, o responsável deixa um alerta. “As Ciências da Comunicação têm a responsabilidade de concorrer para a construção da comunidade científica ibero-americana sólida, interrogando em português e espanhol os modos como nos distintos países deste espaço transcontinental interagimos uns com os outros e neles fazemos comunidade”, referiu.

Durante os quatro dias de congresso vão ser apresentadas mais de 900 comunicações em 160 sessões de grupos temáticos. Brasil, Portugal, Espanha e México lideram o número de inscrições registando-se ainda uma “presença substancial” de investigadores da Venezuela, Colômbia, Argentina, Peru e Equador.

Fonte: RTP.

Dicionário Português-Renano disponível on-line

Organizado pelo professor André Kuster-Cid, o dicionário português-renano conta com mais de 2300 vocábulos e relata algumas curiosidades da linguá renana.

Lançado neste mês durante o 25ª Festival da Imigração Alemã (Sommerfest), o dicionário visa fortalecer, preservar e divulgar as características culturais dos imigrantes germânicos no Brasil, em especial no Espirito Santo. O dicionário é mais um bela iniciativa no intuito de enriquecer a diversidade linguística presente no Brasil, bem como o respeito a diversidade cultural brasileira.

Confira no link abaixo a versão digital do livro.

https://drive.google.com/file/d/0B9ZHaIkBM0g_RHkzV1Z6cjVoa2M/edit?usp=sharing

Dialetos e migração alemã

Sprechen Sie Deutsch? Como variações linguísticas afetam onde os alemães escolhem viver

Poucos alemães agora dizem Appel , em vez de Apfel (maçã) ou maken em vez de machen (fazer). Os dialetos do norte da Alemanha que usam tais variantes estão em sua maioria mortos ou morrendo. Mas as diferenças culturais ainda refletem o comportamento de hoje, diz o documento do Instituto para o Estudo do Trabalho, em Bonn * .

Agindo sob ordens imperiais na década de 1880, um lingüista chamado Georg Wenker pediu a alunos de 45.000 escolas de todo o novo Reich para traduzirem frases do alemão padrão em dialeto local. Os resultados foram usados ​​para compilar um atlas da diversidade linguística. O novo estudo mostra que as regiões de dialeto abordadas por Wenker ainda definem as zonas de conforto em que os alemães preferem viver. Quando as pessoas migram dentro da Alemanha, eles tendem a ir a lugares onde haja dialetos falados semelhantes ao de sua região de origem há 120 anos.

Dialetos alemães, formados pela geografia e pela fragmentação política e religiosa, expressam diferenças culturais profundas. Estas persistem apesar das fronteiras entre principados menores serem invisíveis (e muitas vezes já não audíveis). Mesmo pequenas diferenças contam. Suevos compartilhavam Baden-Württemberg com Badeners. Ambos falavam dialetos Alemannic. Mas Suevos, que dizem Haus (casa), têm um preconceito contra a vizinha do velho grão-ducado, onde dizem Huus . Leia Mais

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