Bilinguismo

Escolares en Puno (Perú) mejoraron su aprendizaje al recibir clases en quechua y aimara

Escolares en Puno mejoraron su aprendizaje al recibir clases en quechua y aimara

Kleber Sánchez

Proactivos: Estudiantes expusieron sus logros en Festival Pedagógico Regional que se realizó en la plaza de Puno.

Proactivos: Estudiantes expusieron sus logros en Festival Pedagógico Regional que se realizó en la plaza de Puno.

Puno, Perú – Cerca de 3500 escolares de las zonas altas de Puno mejoraron su aprendizaje en un 70%, a través del Programa Intercultural Bilingüe y las Redes Educativas Rurales que impulsa la Dirección Regional de Educación. Los estudiantes ahora reciben clases en sus lenguas nativas (aimara y quechua) y castellano.

Este programa se aplica en 161 instituciones educativas de las zonas de frontera con Bolivia. Los maestros de aula son acompañados de especialistas en el proceso de enseñanza y aprendizaje de los niños, estos últimos dominan el quechua y aimara.

La propuesta pedagógica, ejecutada este año, dejó buenos resultados en comparación con la educación tradicional, basada en la enseñanza exclusiva en castellano. La coordinadora regional de educación intercultural bilingüe de Puno, Grimalda Quispe asegura que los alumnos ahora comprenden cada una de las lecciones.

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Políticas públicas podem preservar 230 idiomas no Brasil

Políticas públicas podem preservar 230 idiomas no Brasil

Aline de Melo Pires

Foto: Marcello Casal Jr. - Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr. – Agência Brasil

A herança cultural de um povo é preservada por sua língua. No Brasil, o idioma oficial é a Língua Portuguesa, mas existem, além dela, mais 230 línguas faladas no País. Desse total, 200 são de tribos indígenas e 30 de descendentes de imigrantes. Parece muito? Estima-se que, quando os portugueses atracaram por aqui, esse número chegava perto de 1 mil.

A falta de políticas públicas para preservar os idiomas e a característica cultural das suas comunidades está entre os principais motivos que levam à extinção de uma língua. A afirmação é da professora Ana Elvira Gebara, do curso de Mestrado em Linguística da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo (SP). “As línguas estão muito ligadas à situação social e histórica em que as comunidades vivem. O que acontece com as línguas indígenas, por exemplo, é que, se você não tem uma política para essas comunidades, a língua morrer é um reflexo de como elas estão sendo tratadas dentro do País”, afirma.

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Línguas regionais e de minorias na Alemanha

Línguas regionais e de minorias na Alemanha

(c)HenningSchacht-HartmutKoschykUma entrevista com o encarregado do governo alemão para questões relacionadas com Aussiedler e minorias nacionais, Hartmut Koschyk, sobre o papel das línguas regionais e de minorias na Alemanha.

Senhor Koschyk, como encarregado do governo alemão para questões relacionadas com Aussiedler e minorias nacionais, o senhor se interessa também pelo legado cultural de línguas regionais e de minorias na Alemanha. Quais dessas línguas são faladas na Alemanha?

Em virtude da Convenção do Concelho da Europa, as quatro minorias nacionais reconhecidas na Alemanha – a minoria dinamarquesa, os sorábios, os frísios, os Sinti alemães e os Roma alemães e as respetivas línguas – o dinamarquês, o alto e o baixo sorábio, o Nordfriesisch e o Saterfriesisch, bem como o romani – estão protegidas. Os membros de minorias nacionais na Alemanha cultivam costumes e hábitos seculares. A língua representa a sua identidade cultural, que transmitem aos filhos e netos. O mesmo se aplica aos falantes da língua regional Niederdeutsch/Platt. Essa língua regional está igualmente protegida na Alemanha.

Por que é importante promover essas línguas?

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Abertas inscrições de trabalhos para o Simpósio “Educação Intercultural e Diversidade Linguística”

Abertas inscrições de trabalhos para o Simpósio “Educação Intercultural e Diversidade Linguística”

III-ECHTECEstão abertas as inscrições de trabalhos para o Simpósio “Educação Intercultural e Diversidade Linguística“, a ser realizado no III Encuentro de las Ciencias Humanas y Tecnológicas para la integración de la América Latina y el Caribe, nos dias 07 a 09 de maio de 2015, em Goiânia-GO.

Coordenado pelos professores Erineu Foersteb (Universidade Federal do Espírito Santo), Rainer Enrique Hamel (Universidade Autônoma Metropolitana do México) e Rosângela Morello (coordenadora-geral do IPOL), o simpósio tem como data limite de postagem dos resumos o dia 01º de janeiro e dos trabalhos completos o dia 31 de janeiro. O endereço para postagem tanto dos resumos quanto dos trabalhos completos é simposiogoiania2015@yahoo.com.br

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Índia: o dilema linguístico chega ao ensino oficial de Goa

Índia: o dilema linguístico chega ao ensino oficial de Goa

goa-indiaA ministra do Desenvolvimento de Recursos Humanos da Índia, Smriti Irani, em declarações recentes à imprensa, afirmou seu apoio à nova política educacional de ensino trilingue nas escolas oficiais de Ensino Secundário de todo o país.

A nova política das línguas de instrução, conhecida como a “fórmula das três línguas”, foi adotada em 2013 pelo Conselho Central da Educação Secundária, órgão oficial do governo indiano que fiscaliza os estabelecimentos de ensino do país, tanto públicos quanto privados.

A declaração da ministra Irani gerou fortes controvérsias por ter, por exemplo, apoiado a substituição do alemão – uma língua viva, porém, estrangeira – pelo sânscrito – língua antiga da Índia e de uso litúrgico no hinduísmo – como terceira língua de instrução, e não como uma língua estrangeira.

As escolas goesas têm aderido largamente à “fórmula das três línguas”, mas as autoridades do Estado de Goa – antigo território português na Índia – têm ainda dúvidas quanto à determinação de uma terceira língua de instrução para as escolas.

Na maioria das escolas secundárias em Goa, a língua inglesa é ensinada como primeira língua e o hindi – a outra língua oficial da Índia – é a segunda língua de instrução. A partir do 8º ano, as escolas goesas oferecem, como opção de terceira língua, a de maior preferência na região onde se situam: o sânscrito, línguas locais como concani e marata, o urdu, o francês e a Língua Portuguesa.

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Comunidade Hunsriqueana comemora a aprovação do Projeto para Inventário de sua Língua

Comunidade Hunsriqueana comemora a aprovação do Projeto para Inventário de sua Língua

Cleo Vilson Altenhofen

Cleo Vilson Altenhofen

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) divulgou no mês passado (ver notícia aqui) o resultado da habilitação e avaliação das propostas do Edital de Chamamento Público 004/2014 – Identificação, Apoio e Fomento à diversidade linguística no Brasil – Línguas de Sinais, Línguas de Imigração e Línguas Indígenas. Dentre as propostas aprovadas estão duas parcerias com o IPOL: o Inventário da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e o Inventário do Hunsrückisch (hunsriqueano) como língua brasileira de imigração. Este último será desenvolvido pelo IPOL e pela UFRGS, e tem por base o Projeto ALMA, coordenado pelo prof. Cleo Vilson Altenhofen, o qual será ampliado desde a perspectiva do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), abrangendo novas comunidades linguísticas, especialmente no Espírito Santo.

A notícia da aprovação do Projeto do Inventário do Hunsrückisch foi comemorada euforicamente pela comunidade Hünsriqueana. Como exemplo dessa celebração apresentamos a seguir a correspondência do prof. Cleo Vilson Altenhofen destinada àquela comunidade e demais parceiros envolvidos no Projeto.

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