Pesquisadores criam aplicativo para tradução da única língua viva descendente do Tupi

O aplicativo chamamdo Grammyep traduz textos em Nheengatu para português e inglês, e vice-versa
Nheengatu, também conhecida como Tupi-moderno, língua geral amazônica ou “língua boa” na tradução Tupi – Reprodução

Quando os portugueses invadiram o Brasil, por volta de 1500, notaram que o Tupi era a língua mais falada em toda a costa. Ao invés de ensinarem português para os habitantes locais, os relatos mostram que inicialmente eles resolveram aprender o Tupi e utilizar essa língua como uma língua geral.

Assista ao vídeo:

A partir daí, aquele Tupi que era usado nas aldeias passou a ser usado em comunidades e pequenas cidades, tornando-se a língua principal da colônia, utilizada também pelos portugueses e suas famílias. Então, o Tupi foi mudando e se transformou em várias línguas gerais. Os especialistas acreditam que havia três línguas gerais, no entanto duas se extinguiram por completo.

 

Continue lendo

Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo é renovada por um novo quadriênio

UCLPM – UNESCO CHAIR LPMA Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo (UCLPM) , da qual o IPOL é parceiro foi renovada para um segundo quadriênio de funcionamento (2022-6). Coordenada pelo Prof. Gilvan Müller de Oliveira, a Cátedra é a primeira com sede na UFSC, criada em maio de 2018 com a assinatura do contrato entre a UNESCO/Paris e a universidade.

Trata-se de uma rede internacional de pesquisa nos quatro continentes envolvendo 26 universidades de 16 países que pesquisam e ensinam em 11 diferentes línguas. A UCLPM trouxe para a UFSC até o momento 10 convênios internacionais em países como México, Colômbia, Chile, África do Sul, Indonésia, Índia, China (Macau), Rússia, França e Espanha. Novas instituições continuam pedindo filiação à Cátedra e ainda este ano terá o ingresso da Universidade Nacional de Antioquia, na Colômbia, e do Instituto de Estatística da Índia, de Calcutá.

A rede de pesquisa tem por objetivo produzir conhecimento acerca de diferentes contextos multilinguísticos, das políticas linguísticas implementadas nesses lugares e suas implicações para o desenvolvimento sustentável de cidadãos, comunidades, países e regiões. São promovidos eventos, publicações, mobilidade acadêmica, formação de estudantes de mestrado e doutorado, além de serviços de orientação para comunidades linguísticas e governos. A Cátedra conta com os vice-coordenadores Profa. Suzani Cassiani e Prof. Irlan von Linsingen e está ligada aos setores da UFSC CCE, SINTER, DLLV, DLLE, PGET, PPGLIN, entre outros.

Saiba mais sobre a Cátedra aqui.

Nova versão eletrônica do livro “Hunsrückisch: Inventário de uma Língua do Brasil”, confira!

A nova versão eletrônica do livro “Hunsrückisch: Inventário de uma Língua do
Brasil”, editada no ano de 2022, incorpora um encarte com imagens da pesquisa de
campo intitulado “Os personagens, os lugares e bastidores do dia a dia da pesquisa.
Encontros com a língua e a memória”. E ainda, retifica a lista de autores, com a
inclusão de Chari Gonzalez Nobre e Mariela Silveira.

 

 

 

 

 

 

 

 

ALTENHOFEN, Cléo V.; MORELLO, Rosângela; BERGMANN, Gerônimo L.; GODOI, Tamissa G.; HABEL, Jussara M.; KOHL, Sofia F.; NOBRE, Chari G.; PREDIGER, Angélica; SCHMITT, Gabriel; SEIFFERT, Ana Paula; SILVEIRA, Mariela F.; SOUZA, Luana C.; WINCKELMANN, Ana C. Hunsrückisch: inventário de uma língua do Brasil. Florianópolis: Garapuvu, 2022. 248 p.

Baixe o pdf do livro aqui.

 

 

III Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica

O III Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica, voltado à divulgação de políticas linguísticas envolvendo três línguas indígenas faladas no sul da Mata Atlântica, será realizado nos dias 20 e 21 de setembro, no auditório de Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O evento é resultado de uma parceria entre estudantes indígenas, docentes do curso de Licenciatura Intercultural Indígena (LII) e o grupo de Políticas Linguísticas Críticas e Direitos Linguísticos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com apoio do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL).

A iniciativa agrega estudantes, professores e pesquisadores indígenas em torno da divulgação e defesa das línguas indígenas Guarani, Kaingang e Xokleng-Laklãnõ, faladas pelos povos indígenas que vivem na parte meridional do bioma Mata Atlântica: Guarani (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Kaingáng (São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Xokleng (Santa Catarina). O evento busca valorizar o protagonismo de pesquisadores indígenas na promoção dos debates e reflexões, bem como na participação ativa na organização de atividades do evento.

> Clique AQUI para se inscrever

O Seminário celebra o Ano Internacional das Línguas Indígenas (International Year of Indigenous languages – IYIL2019), conforme definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em atenção à cultura e à riqueza linguística desses povos.

Curso de Língua Tupi e História Cultural da Floresta

Curso de Língua Tupi e História Cultural da Floresta🌳🏹
online Via Zoom
*Serão oito encontros entre os meses de setembro a novembro de 2022.
Teremos duas opções de dia e horário:
Nas segundas feiras:
Das 17hs às 18h15.
Ou nas quartas feiras:
Das 17h45 às 19hs
O objetivo deste curso é, em primeiro lugar, trabalhar conexões da ancestralidade brasileira à milenar presença indígena manifesta na ancestralidade da cultura e proto-língua Tupi, de aproximadamente 5000 AP,  como uma das línguas originárias da Floresta Amazônica, também vivenciada na Floresta Atlântica, e que nestas florestas nomeiam plantas, animais e desvelam um modo de vida e visão de mundo que se constituiu milenarmente conjunta a uma ampla biodiversidade florestal.
A estrutura das línguas indígenas diferem das línguas da família latina/românica (do Tronco Indo-Europeu) representando uma visão de mundo muito diversa da transmitida pela língua em que fomos colonizados, o português.
O estudo das línguas indígenas pode nos possibilitar o resgate de uma memória da floresta a partir de uma perspectiva dos povos e culturas da floresta que está remanescente na ancestralidade do território que nomeamos de Brasil.
A nível linguístico iremos verificar desde as chaves de pronúncia à estrutura gramatical que possa nos possibilitar a tradução de textos e a fluência na compreensão da fala. Dentro de uma perspectiva multidisciplinar, a nível histórico, arqueológico, biogeográfico e sociocultural o estudo do Tupi pode também elucidar  a presença desta língua tanto na toponímia dos territórios  quanto no vocabulário do português falado no Brasil.
O curso engloba uma bibliografia básica que evidência a importância histórica e cultural das línguas indígenas como línguas ancestrais surgidas nas florestas (como as presentes aqui) e o estudo da descolonização do pensamento e imaginário nacional.
🌳🌳🌳🌳🌳
O curso terá 8 encontros de uma hora e quinze minutos semanal durante dois meses.
🌳✨
Contato e inscrição solicitar por WhatsApp 📞:
(11) 934629664
🌳🌳🌳🌳🏹

 

UFSC tem roda de conversa com pesquisadores de Moçambique sobre canções na aprendizagem

O grupo de Políticas Linguísticas Críticas e Direitos Linguísticos (PoLiTicas) divulga a realização de rodas de conversa virtuais mensais do projeto “Oralidades, multilinguismos e letramentos políticos: diálogos com a educação”. A próxima roda de conversa será realizada no dia 15 de setembro, quinta-feira, sobre o tema “A canção tradicional e o uso da cultura local no processo de ensino e aprendizagem”. A atividade conta com a presença de pesquisadores da Universidade Púnguè-Tete de Moçambique: doutor Arcénio Olíndio Luabo, mestre Julio Sandaca e mestra Marta Pedro Matsimbe, transmitida às 11h no Brasil (sendo 15h para Angola e às 16h para Moçambique), pelo canal do grupo PoLiTicas.

As rodas são compostas por pesquisadores e representantes das diferentes comunidades acadêmicas e não-acadêmicas. O grupo propõe um diálogo entre as políticas linguísticas e a esfera educacional no que tange a três elementos interligados: os conceitos de língua e oralidade, as propostas de educação multilíngue e os letramentos políticos, e é coordenado pela docente Cristine Severo do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV).

Todas as rodas podem ser acessadas no canal do grupo no YouTube. As demais atividades já abordaram temas vinculados às políticas linguísticas educacionais, como educação multilíngue, diálogos da universidade com a comunidade, educação escolar quilombola, comunidades surdas plurais, pensamento negro afrodiaspórico, letramentos indígenas, línguas e culturas ciganas, línguas e imigração, entre outros.

Mais informações disponíveis na página do projeto Oralidades, multilinguismos e letramentos políticos: diálogos com a educação.

FONTE: Agecom UFSC 

IPOL Pesquisa

Receba o Boletim

Facebook

Revista Platô

Revistas – SIPLE

Revista Njinga & Sepé

REVISTA NJINGA & SEPÉ

Visite nossos blogs

Forlibi

Forlibi - Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

Forlibi – Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

GELF

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

Clique na imagem

Arquivo

Visitantes