Experiencias en traducción e interpretación en lenguas indígenas

Universidade Federal de Roraima (Brasil)
Universidad Andina Simón Bolivar (Ecuador)
Pontificia Universidad Católica (Ecuador)
Instituto de Lengua y Cultura del Chaco (Argentina)
Acesse o evento em:
Conversatorio “Los pueblos indígenas de Brasil y su experiencia en el fortalecimiento de la lengua materna”
IPOL em Ação, não perca!

Fecha: Viernes 25 de septiembre de 2020
Hora: 17h00
Lugar: Plataforma Zoom
El Área de Letras y Estudios Culturales, y la Cátedra de Pueblos Indígenas de América Latina de la Universidad Andina Simón Bolívar invitan al conversatorio “Los pueblos indígenas de Brasil y su experiencia en el fortalecimiento de la lengua materna”.
En las últimas tres décadas, las Constituciones de los países del Abya Yala (América) incluyen en sus textos los “Derechos Colectivos de las Nacionalidades y Pueblos”. Similar situación tenemos con el Convenio 169 de la OIT, los Derechos Humanos de las Naciones Unidas, la Unesco, etc. Sin embargo, la situación de las lenguas es muy crítica y el nivel de debilitamiento es muy preocupante. Hoy las lenguas indígenas están al borde del desaparecimiento. Esta conferencia nos permitirá conocer la experiencia de los pueblos indígenas de Brasil, en su esfuerzo por evitar que sus lenguas desaparezcan.
Expositora
Ro Morello, coordinadora de IPOL Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística, Brasil.
Inscripciones
La participación en esta actividad es gratuita. Las personas interesadas en participar deben inscribirse en el siguiente formulario en línea.
Formulario de inscripción |
Luego de la inscripción, recibirá un correo electrónico de confirmación con información para unirse al seminario web.
Más información
Área de Letras y Estudios Culturales
Paola Ruiz, paola.ruiz@uasb.edu.ec
Novo dossiê da Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo
Este novo dossiê, proposto em nome da CÁTEDRA UNESCO EM ‘POLÍTICAS
LINGUÍSTICAS PARA O MULTILINGUISMO’ , busca discutir
cenários envoltos em multilinguismo em diferentes esferas da vida: no ensino; na tradução e
acessibilidade; nos transculturalismos; nas políticas de língua; nas migrações e mobilidade;
nos territórios e fronteiras; na internacionalização, na globalização e na superdiversidade; nas
tecnologias de informação.
Acesse a publicação completa:
https://revistas.ufrj.br/index.php/diadorim/issue/view/1437/showToc
Lançamento – Dicionário do Ensino de Sociologia
A Obra
Organizada por Antonio Alberto Brunetta (UFSC), Cristiano das Neves Bodart (UFAL) e Marcelo Pinheiro Cigales (UnB), a obra traz contribuições de 82 autores/as de 49 instituições de ensino básico e superior das cinco Regiões brasileiras. Ao todo são 85 verbetes selecionados pelos organizadores que tomaram como critério de escolha suas presenças e interfaces com as pesquisas do subcampo do ensino de Sociologia.
O contexto
O contexto de produção da obra é marcado por uma recente ampliação da pesquisa acadêmica em torno da Sociologia escolar e sua presença no ensino médio, esta tendo ocorrido por força da Lei 11.684, de 2008, embora tivesse já presente em documentos e normativas de todos os estados, inclusive muitos já ofertando a disciplina (BODART; AZEVEDO; TAVARES, 2020). Contudo, a despeito dessa presença, a Reforma do Ensino Médio (2017) trouxe novos riscos de exclusão da disciplina, tendo demandado a mobilização de grupos organizados, como a Associação Brasileira do Ensino de Ciências Sociais (ABECS) (BODART; PEREIRA, 2017), apoiadora desta obra.
Onde comprar a versão física com preço acessível
Reconhecendo que uma obra como esta não pode se perder entre milhares de arquivos que baixamos na internet, optamos por disponibilizar também para aquisição física (vale muito a pena ter a versão física). Assim, o “Dicionário do ensino de Sociologia” está sendo vendido sem obtenção de lucro por parte da editora, dos autores ou organizadores da obra, o que torna seu valor bem abaixo de outras obras com as mesmas dimensões físicas e intelectuais. O que seria o lucro da editora foi convertido em redução do valor (de 72,00 reais para 43,90).
A obra pode ser adquirida nas seguintes livrarias (observe que há valores distintos para o frete):
Amazon (AQUI) – Geralmente tem o frente mais barato
Submarino (AQUI)
Americanas (AQUI)
Onde baixar o pdf gratuitamente
A obra está sendo disponibilizada no Blog Café com Sociologia de forma gratuita. Pedimos apenas que não repassem o pdf baixado para outras pessoas, devendo cada interessado baixar diretamente no site. Assim, pedimos que divulgue o link e não o pdf. Tal solicitação visa a contabilização do números de interessados na obra, informação importante para definições de futuros projetos como este, inclusive a publicação de um possível volume 2. Contamos com a colaboração.
Curso de extensão on-line de “Língua, Literatura e Cultura Kimbundu”
O Núcleo Permanente de Extensão em Letras da Universidade Federal da Bahia está com vagas abertas para o CURSO DE EXTENSÃO ON-LINE DE “LÍNGUA, LITERATURA E CULTURA KIMBUNDU” (nível 1) até sexta-feira, 18/9. O investimento total para cursar o semestre inteiro dessa língua bantu é de apenas R$175,00 (valor promocional).
Inscreva-se no formulário aqui
Defensor dos indígenas isolados, Rieli Franciscato morre com uma flecha no coração, em Rondônia
Da equipe de reportagem da Amazônia Real
Manaus (AM) – Um dos maiores sertanistas atuando com grupos de indígenas isolados na Amazônia, Rieli Franciscato, de 56 anos, foi atingido por uma flecha no coração ao se aproximar de povos sem contato por volta das 17h (horário de Brasília) desta quarta-feira (9) na região da linha 6 em Seringueiras, na divisa da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia. O sertanista, que estava acompanhado de um indígena e policiais militares, foi levado para um hospital, mas já chegou sem vida.
Coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Uru-Eu-Wau-Wau da Fundação Nacional do Índio, Rieli foi um dos fundadores nos anos 1980 da organização Etnoambiental Kanindé com a amiga e ambientalista Ivaneide Cardozo. Ele também trabalhou nas frentes de monitoramento na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, junto com o sertanista Sydney Possuelo.
À agência Amazônia Real, Ivaneide contou que, na manhã de quarta-feira (9), conversou ao telefone com Rieli Franciscato. Ele estava monitorando de longe o grupo de indígenas conhecido como “Isolados do Cautário”, em referência ao rio do mesmo nome. Desde junho, esse povo vinha aparecendo na zona rural de Seringueiras. O sertanista, que defende o não contato com os isolados, atuava para evitar um conflito entre o grupo e a população da localidade, mas o trabalho era precário e sem estrutura.
“O Rieli estava ali para proteger aqueles indígenas, mas os isolados não sabem quem são amigos ou inimigos. A região dos isolados está queimando. A gente vem tendo preocupação há dias com isso. A gente tinha informação de invasões naquela região. O Rieli estava super preocupado. Se os isolados estão saindo e atacando, é porque alguém está atacando os isolados”, afirma Ivaneide.
Em áudio que a Amazônia Real teve acesso, Rieli comentava com a amiga Ivaneide uma de suas últimas preocupações, pouco antes de se dirigir até o grupo de isolados, nesta quarta-feira. “Ô Neidinha [apelido de Ivaneide], pra mim, naquela viagem amanhã [10], não tem como. Acabei de receber informação que os índios apareceram na [linha] 6 e vou ver essa situação. Não vou ter nem gente para colocar lá. O Clayton [servidor da Funai] está acamado. Possivelmente esteja com covid”, disse Rieli.
Descaso do governo

“A culpa da sua morte é o descaso e a incompetência da Funai e dos que hoje orbitam em volta desse presidente da Funai e do Coordenador de Índios Isolados”, criticou o sertanista Sydney Possuelo, ex-presidente do órgão. Para ele, a circunstância da morte de Rieli demonstra o descaso e a irresponsabilidade do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) com relação às questões que envolvem os indígenas e os funcionários das Frentes de Proteção Etnoambiental, “que são a vanguarda dos trabalhos na selva”.
“O governo consegue destruir a Funai como instituição, desamparando os funcionários que estão na missão mais difícil e perigosa e, acelerando o processo de destruição dos povos indígenas isolados ou não”, afirmou Possuelo.
Procurada pela Amazônia Real, a Fundação Nacional do Índio (Funai) não respondeu às perguntas da reportagem. Até o momento, o presidente da Funai, delegado da Polícia Federal Marcelo Augusto Xavier da Silva, não se manifestou oficialmente sobre o caso.