Série Javari: educação preventiva para DST/HIV/Aids e hepatites virais entre os povos indígenas do Vale do Javari (4 volumes)

Unesco
A “Série Educação preventiva para DST/HIV/Aids e hepatites virais entre os povos indígenas do Vale do Javari” constitui-se em material didático-pedagógico multilíngue e intercultural, que tem como finalidade subsidiar os professores Marubo, Matis, Mayoruna (Matsés) e Kanamari em ações de prevenção às doenças nas escolas indígenas e nos contextos comunitários em que estão situadas. O material disponibiliza aos professores conteúdos para trabalharem com as diferentes faixas etárias, gêneros e escolaridade dos alunos.
Brasília: UNESCO, 2012, 2014. 4 v.
Download gratuito:
Falando sobre prevenção às DST/Aids e hepatites virais:
- Marubo – is tëai vana Maruvo (PDF, 5 Mb)
- Mayoruna (Matsés) – nënaid dedenda quequin chiaid nec DST/Aids e hepatites virais (PDF, 2 Mb)
- Matis – tximu bekte sinanek onkekin darawakid (PDF, 1.8 Mb)
- Kanamari – Tyotohoki diyok-nim to amkira batih, tyotikok nyama, tokodowik nyama adik diyok-nim namamtünim, apoknim tom tyokatü wahümam tüküna anim AIDS e ipatyityi ha ih-ki wadik anim Tüküna (PDF, 4 Mb)
Fonte: Portal UNESCO Brasil
Historia Clínica Odontológica en Guaraní
Los docentes de la Facultad de Odontología de la Universidad Nacional de Asunción, Dra. María Élida Quintana y el Dr. Milner Morel, realizaron la traducción al idioma guaraní de la “Historia Clínica Odontológica Estandarizada”. El documento cuenta con la aprobación del Consejo Directivo de dicha facultad.
La Historia Clínica Odontológica en guaraní es utilizada por docentes y alumnos con el fin de atender a los pacientes que hablan preferentemente esta lengua. De esta manera se atiende el derecho lingüístico del ciudadano que habla una de las lenguas oficiales del país. Continue lendo
Convocatória para Congresso da ALFAL 2017: comunicações até dia 10 de janeiro
O projeto 8 “Políticas da linguagem na América Latina” está com convocatória aberta para participação nas sessões até 10 de janeiro de 2017 no o XVIII Congresso Internacional Associação de Linguística e Filologia da América Latina (ALFAL) que acontece entre 24 e 28 de julho de 2017 em Bogotá, Colômbia. A proposta tem como tema central A presença do inglês, do espanhol e do português como línguas outras na educação pública na América Latina.
Na ALFAL existem atualmente 25 Projetos permanentes que funcionam de acordo com suas próprias regras e procedimentos, disponíveis no site: http://www.mundoalfal.org/.
A equipe do Projeto 8 é composta de uma rede de pesquisadores/as que foi sendo tecida ao longo dos anos, com estudiosos da temática de quase todos os países latino-americanos, da Alemanha, Áustria, EUA, França, Espanha e demais países com coordenação geral de Rainer Enrique Hamel, daUniversidade Autônoma Metropolitana, Cidade do México, México.
Para informações sobre a Convocatória ao Projeto 8, email para: hamel@xanum.uam.mx
Saiba mais sobre o Evento de 2017 na Colômbia em: http://www.alfalcolombia2017.com/
Fonte: IPOL Comunicação
O Hunsrüsckisch em Marechal Floriano, Espírito Santo
Por Edenize Ponzo Peres – pesquisadora associada ao IPOL
Nos meses de outubro e novembro de 2016, André Ricardo Kuster Cid, Reni Klippel Machado, Wagner Machado e eu estivemos em Marechal Floriano. O município, localizado na região serrana do Espírito Santo, dista 56 km da capital do estado, Vitória. Marechal Floriano foi colonizado por imigrantes alemães – vindos da Renânia – e também italianos – originários do Vêneto -, embora estes sejam em número menor, que aí chegaram em 1858 segundo registros da Prefeitura Municipal.
Durante as visitas, gravamos entrevistas com as Secretarias de Educação e de Saúde, com funcionários da Câmara de Vereadores e com muitas pessoas da comunidade, na Sede e na zona rural, com o objetivo de descrever um pouco a sócio-história da língua hunsrückisch, falada pelos imigrantes alemães. Segundo os entrevistados, a principal causa da substituição do hunsrückisch pelo português foi o temor dos imigrantes e seus descendentes, causado pela proibição das línguas estrangeiras no Brasil, imposta pelo Governo de Getúlio Vargas, em 1938. Por outro lado, em vários distritos rurais de Marechal Floriano – como Santa Maria, Soído de Baixo e Boa Esperança – constatamos que o hunsrüsckisch ainda é falado, inclusive por jovens. Como exemplo, temos a família do Sr. Cornélio Littig, cujos membros somente conversam na língua ancestral. Assim como eles, há outras famílias na vizinhança que fazem o mesmo.
Também foi possível observar o apreço dos moradores das localidades visitadas pelo hunsrückisch, apesar de alguns terem dúvidas quanto a sua importância e à validade de transmiti-lo às gerações futuras. Exemplo desse apreço é do Sr. Nilson Littig, dono de um bar no distrito de Soído de Baixo. Sr Nilson, falante do hunsrückisch, estava atendendo os seus fregueses em língua portuguesa. Com a nossa chegada, ele passou a conversar em hunsrückisch com o André; as pessoas que estavam no bar e que também conheciam a língua se juntaram a nós, e passamos horas agradáveis falando na língua. Ao final, o proprietário nos informou que, a partir daquele dia, atenderia aos fregueses em português e em hunsrückisch, dependendo do conhecimento ou não da língua. Assim, a inibição inicial e a preocupação em desagradar os monolíngues em português desapareceram.
Por meio das entrevistas realizadas com a população e com as autoridades de Marechal Floriano, pudemos perceber que o município apresenta boas perspectivas para a o trabalho de revitalização e de manutenção do hunsrückisch. Ainda se encontram muitos falantes e a cultura alemã está bastante presente na vida da comunidade. A discriminação e o preconceito que os hunsrückianos sofrem por parte de quem não fala a língua ainda são grandes, mas acreditamos que o esclarecimento e o incentivo são boas armas em favor dessa língua minoritária.

Foto antiga da cidade de Domingos Martins-Sede, comumente chamada de “Campinho”. A casa mais alta ainda existe e é a mais antiga da cidade, onde mora a família Schlenz, que fala o hunsriquiano em casa e em qualquer lugar onde encontrarem outros falantes. Foto sem data, coletada por André Ricardo Kuster Cid, durante a pesquisa na região.
Fonte: Edenize Ponzo Peres/Edição IPOL Comunicação
ALFAL – prazo prorrogado: a nova data para inscrição e envio de resumos é 10 de janeiro de 2017
Acontece entre 24 e 28 de julho de 2017 em Bogotá, Colômbia, o XVIII Congresso Internacional Associação de Linguística e Filologia da América Latina (ALFAL). Na ALFAL existem atualmente 25 Projetos permanentes que funcionam de acordo com suas próprias regras e procedimentos, disponíveis no site: http://www.mundoalfal.org/.
Atenção! Prazo prorrogado para inscrição e envio de resumos!
O projeto 8 “Políticas da linguagem na América Latina” está com convocatória aberta para participação nas sessões até 10 de janeiro de 2017 e tem como tema central A presença do inglês, do espanhol e do português como línguas outras na educação pública na América Latina.
A equipe do Projeto 8 é composta de uma rede de pesquisadores/as que foi sendo tecida ao longo dos anos, com estudiosos da temática de quase todos os países latino-americanos, da Alemanha, Áustria, EUA, França, Espanha e demais países com coordenação geral de Rainer Enrique Hamel, daUniversidade Autônoma Metropolitana, Cidade do México, México.
Leia a convocatória completa do Projeto 8 em:
alfal2017_convocatoria_projeto8_versaoport-1
alfal-2017-convocatoria-proyecto-8-pl-en-al-1
Para informações sobre a Convocatória ao Projeto 8, email para: hamel@xanum.uam.mx
Saiba mais sobre o Evento de 2017 na Colômbia em: http://www.alfalcolombia2017.com/
Fonte: IPOL Comunicação
Discussão sobre a oficialização das línguas Macuxi e Wapichana no município de Bonfim, Roraima
Aconteceu dia 05 de dezembro, na segunda-feira, discussão sobre oficialização da língua Macuxi e Wapichana, no município de Bonfim, Roraima.
Os temas abordados foram:
- Apresentação do resultado preliminar do levantamento de dados com falantes de línguas Macuxi e Wapichana no município Bonfim.
Jama Peres Pereira (aluna do curso Gestão Territorial Indígena e bolsista do Programa de Valorização das Línguas Macuxi e Wapichana). - Histórico do Processo de Cooficialização das línguas Macuxi e Wapichana, propostas de regulamentação e de implementação da lei 211/2014; Apresentação do Programa de Valorização das Línguas Macuxi e Wapichana e das propostas de projetos a serem desenvolvidos com a população indígena no Bonfim.
Profª Drª. Ananda Machado. - Histórico dos trabalhos com os professores Indígenas da Região Serra da Lua.
Prof. Odamir Oliveira, coordenador dos professores de línguas indígenas da Região da serra da Lua. - As línguas oficializadas em outros estados do Brasil pelo Dr. Jan Pohlmann.
- Um Panorama das Línguas Indígenas no Brasil e políticas de valorização. Profº Draulo Jefferson.