IPOL em ação

Seminário 20 anos da Política de Cooficialização de Línguas por Municípios Brasileiros

Evento online

Dia 22 de novembro

Das 14h às 17h

ACESSE AQUI



Vem aí! Seminário 20 anos da Política de Cooficialização de Línguas por Municípios Brasileiros, aguardem!

Em 11 de dezembro de 2002, São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, publicou a lei que cooficializou as línguas Nheengatu, Tukano e Baniwa em seu território. Era a primeira vez que uma lei reconhecia o direito dos cidadãos de um município brasileiro a usarem línguas diferentes do Português nas instituições, espaços públicos e na comunicação com os poderes executivo, legislativo e judiciário locais.

De lá para cá, 51 municípios  cooficializaram línguas, tanto indígenas  como de imigração, consolidando essa política linguística no país!   CONFIRA A LISTA ATUALIZADA

Em 2022, esta política completa 20 anos!

E nós, do IPOL, queremos comemorar esse aniversário com o Seminário 20 anos da Política de Cooficialização de Línguas por Municípios Brasileiros.

Aguardem, em breve divulgaremos a programação do evento! 

 

Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo estabelece parceria com a Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia

Confira a cerimônia :

Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo é renovada por um novo quadriênio

UCLPM – UNESCO CHAIR LPMA Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo (UCLPM) , da qual o IPOL é parceiro foi renovada para um segundo quadriênio de funcionamento (2022-6). Coordenada pelo Prof. Gilvan Müller de Oliveira, a Cátedra é a primeira com sede na UFSC, criada em maio de 2018 com a assinatura do contrato entre a UNESCO/Paris e a universidade.

Trata-se de uma rede internacional de pesquisa nos quatro continentes envolvendo 26 universidades de 16 países que pesquisam e ensinam em 11 diferentes línguas. A UCLPM trouxe para a UFSC até o momento 10 convênios internacionais em países como México, Colômbia, Chile, África do Sul, Indonésia, Índia, China (Macau), Rússia, França e Espanha. Novas instituições continuam pedindo filiação à Cátedra e ainda este ano terá o ingresso da Universidade Nacional de Antioquia, na Colômbia, e do Instituto de Estatística da Índia, de Calcutá.

A rede de pesquisa tem por objetivo produzir conhecimento acerca de diferentes contextos multilinguísticos, das políticas linguísticas implementadas nesses lugares e suas implicações para o desenvolvimento sustentável de cidadãos, comunidades, países e regiões. São promovidos eventos, publicações, mobilidade acadêmica, formação de estudantes de mestrado e doutorado, além de serviços de orientação para comunidades linguísticas e governos. A Cátedra conta com os vice-coordenadores Profa. Suzani Cassiani e Prof. Irlan von Linsingen e está ligada aos setores da UFSC CCE, SINTER, DLLV, DLLE, PGET, PPGLIN, entre outros.

Saiba mais sobre a Cátedra aqui.

Ações do Inventário da Língua Pomerana (ILP) repercutem no Boletim FAPERJ

VOLB-Pomer: Língua Pomerana ganha vocabulário web e interativo

Um idioma praticamente esquecido na Europa, mas que resiste no Brasil. O Pomerano, falado na região hoje compreendida pelo nordeste da Alemanha e noroeste da Polônia, é a língua mais falada na cidade de Santa Maria de Jetibá no Espírito Santo, que abriga grande número de imigrantes pomeranos no Brasil. Para discutir formas de valorizar sua tradição linguística e cultural, a Câmara Municipal dos Vereadores desse município recebeu, nos dias 12 e 13 de agosto, o Encontro de Falantes da Língua Pomerana. O evento teve como foco a apresentação dos resultados do Inventário da Língua Pomerana (ILP), coordenado pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL), sediado em Florianópolis, para possibilitar um melhor conhecimento sobre a atual situação da língua e credenciá-la para reconhecimento como Referência Cultural Brasileira, conforme previsto no Decreto Federal 7.387, de dezembro de 2010.

Durante o Encontro de Falantes, ocorreu o lançamento do Vocabulário de Línguas Brasileiras – Pomerano (VOLB-Pomer – Disponível em: https://volbp.paveisistemas.com.br/tabs/tab3), uma iniciativa inédita, concebida como um sistema web aberto e interativo, que se converteu em um instrumento de registro e promoção da língua pomerana no Brasil. “O Inventário da Língua Pomerana, se constitui enquanto ferramenta para o fortalecimento e o reconhecimento do mosaico sociocultural brasileiro, rico pela sua diversidade linguística”, disse a pesquisadora Mônica Savedra, coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Contato Linguístico, da Universidade Federal Fluminense (Labpec/UFF). O desenvolvimento da plataforma VOLB-Pomer é um dos desdobramentos do seu projeto de pesquisa apoiado pelo programa Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ. “Desde 2018 desenvolvemos, com a participação de alunos bolsistas de doutorado, mestrado e de Iniciação Científica, a plataforma VOLB-Pomer. É um projeto desenvolvido em uma grande parceria com o IPOL, responsável por entrevistas e registros de imagem de falantes da língua pomerana”, explicou ela, que esteve presente no evento.

A realização do Encontro de Falantes se converteu em dois dias relevantes, um marco para a história da cultura e língua pomerana do Brasil. “Foi um encontro de extrema importância para a diversidade etnolinguística cultural brasileira. O Pomerano torna-se assim um patrimônio imaterial brasileiro, uma referência cultural brasileira, cumprindo a política proposta pelo Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), sendo a quarta língua a ser inventariada ao lado da LIBRAS (Libras Brasileira de Sinais), Hunsrückisch e Guarani-Mbya”, citou Monica. “Os dois dias de debate sobre os resultados da pesquisa trouxeram à tona importantes demandas e sugestões para ampliar os espaços de usos e de valorização da língua pomerana”, completou.

A pesquisadora do Labpec/UFF Monica Savedra (ao centro, de vermelho) trabalhou em parceria com o IPOL no desenvolvimento do sistema do VOLB-Pomer, grande fonte de consulta online e interativa da língua pomerana (Foto: Divulgação/IPOL)

O trabalho contou com o apoio da FAPERJ e de outras organizações, como o Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, e teve, como parceiros: o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Cátedra Unesco em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo/UFSC; a Prefeitura Municipal de Santa Maria de Jetibá, Estado do Espírito Santo; a Prefeitura Municipal de Pomerode, Estado de Santa Catarina; a Universidade Federal Fluminense (UFF); a Associação Pomerana de Pancas (APOP); o Grupo de Pesquisa (CNPq) “Culturas, Parcerias e Educação do Campo” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGE/Ufes); o Núcleo de Pesquisa (CNPq) “Educamemória” do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande (PPGEDU/Furg) e o Grupo de Pesquisa (CNPq) “LABPEC – Laboratório de pesquisas em contato linguístico”, do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem (Posling/UFF).

O Pomerano é uma língua de migração, co-oficializada em oito municípios no Brasil: seis no Espírito Santo, um em Santa Catarina e um no Rio Grande do Sul. “Em alguns municípios, como por exemplo em Santa Maria de Jetibá, comunicar-se nessa língua extrapola o ambiente familiar. Pessoas de diversas faixas etárias falam pomerano no trabalho, no comércio, nos postos de saúde e em diversas outras ocasiões”, contou Monica.

O encontro reuniu falantes, pesquisadores, gestores públicos e participantes de várias regiões do Brasil, como Espigão do Oeste (Rondônia), Pomerode, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Durante a programação decorreram apresentações culturais, com a presença de alunos da Escola Municipal de Recreio, e a apresentação do Grupo de Trombonistas da localidade de Alto São Sebastião. E ainda, a exibição do documentário Língua Pomerana, Língua Brasileira: História, memória e reconhecimento, do colaborador Arno Stuhr.

FONTE: Ascom FAPERJ

Encontro de Falantes Pomeranos discutiu os resultados do Inventário da Língua Pomerana

Aconteceu nesse fim de semana, dias 12 e 13 de agosto, na Câmara Municipal dos Vereadores de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, o Encontro de Falantes da Língua Pomerana. O evento teve como foco a apresentação dos resultados do Inventário da Língua Pomerana (ILP), uma pesquisa coordenada pelo IPOL para conhecer a situação atual da língua e credenciá-la para reconhecimento como Referência Cultural Brasileira, previsto no Decreto Federal 7.387, dezembro de 2010. O trabalho contou com o apoio do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD), Ministério da Justiça e Segurança Pública, e teve, como parceiros: o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo/UFSC; a Prefeitura Municipal de Santa Maria de Jetibá, Estado do Espírito Santo; a Prefeitura Municipal de Pomerode, Estado de Santa Catarina; a FAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro; a UFF – Universidade Federal Fluminense; a APOP – Associação Pomerana de Pancas; o Grupo de Pesquisa (CNPq) “Culturas, Parcerias e Educação do Campo” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGE/UFES); o Núcleo de Pesquisa (CNPq) “Educamemória” do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande (PPGEDU /FURG) e o Grupo de Pesquisa (CNPq) “LABPEC – Laboratório de pesquisas em contato linguístico” do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal Fluminense (Posling/UFF).

A ocasião contou com a presença de falantes, pesquisadores, gestores públicos e participantes de várias regiões do Brasil, como Espigão do Oeste, (Rondônia), Pomerode, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Durante a programação, decorreram apresentações culturais, com a presença de alunos da Escola Municipal de Recreio, e a brilhante apresentação do Grupo de Trombonistas da localidade de Alto São Sebastião. E ainda, a exibição do documentário “Língua Pomerana, Língua Brasileira: História, memória e reconhecimento”, do colaborador, Arno Stuhr. Os dois dias de debates e discussões, sobre os resultados da pesquisa, trouxeram à tona importantes demandas e sugestões para ampliar os espaços de usos e de valorização da língua pomerana.

Um outro destaque do Encontro Falantes foi o lançamento do VOLB-Pomer (Vocabulário de Línguas Brasileiras – Pomerano), uma iniciativa inédita, concebida como um sistema web aberto e interativo que se converteu em um instrumento de registro e promoção da língua pomerana no Brasil.

O Inventário da Língua Pomerana, se constitui enquanto ferramenta para o fortalecimento e o reconhecimento do mosaico sociocultural brasileiro, rico pela sua diversidade linguística. A realização do Encontro de Falantes, se converteu em dois dias de extrema relevância, um marco para a história da cultura e língua pomerana do Brasil.

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