Lusofonia

Opinião: “O Português ‘só de Portugal’ em conjunto com o Português dos outros países da CPLP seria uma das línguas mais importantes do mundo”

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As línguas em números

João Cidreiro Lopes

O Português “só de Portugal” é na realidade uma língua pouco importante, a nível europeu e mundial, mas em conjunto com o Português dos outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) seria uma das línguas mais importantes do mundo.

Aparecem por vezes na imprensa referências estatísticas referindo a grande importância da Língua Portuguesa, atribuindo-lhe habitualmente uma classificação de 5ª, 6ª ou 7ª língua mais falada no mundo. Ora isto de números é um tanto complicado, pois estão sempre a mudar e o seu total nunca consegue estar certo por muito tempo. Vamos tentar analisar alguns dos números hoje disponíveis.

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Livro “Políticas Linguísticas Brasil-África: Por uma perspectiva crítica”

brasil-africaLivro “Políticas Linguísticas Brasil-África: Por uma perspectiva crítica”

Autores: Cristine G. Severo e Sinfree Makoni

ISBN: 978-85-7474-856-6
Páginas: 136
Peso: 285g
Ano: 2015
Capa: Rodrigo Poeta
Editora: Insular Livros
Coleção Linguística: Volume 5

Este livro integra a Coleção Linguística da Editora Insular. Trata-se de uma obra que explora, do decorrer de seis capítulos, os conceitos de língua que permeiam as políticas e planejamentos linguísticos no contexto colonial do Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde. O livro propõe uma leitura crítica da lusitanização tida como um dispositivo colonial que enredou, no contexto da colonização portuguesa, línguas, geografias, pessoas, experiências e modos de ver o mundo. Os capítulos abordam as relações coloniais que envolveram as ideias de língua, raça, religião e escravização, com seus efeitos contemporâneos presentes na formação dos Estados Nacionais e na ideia de nação. O livro explora uma abordagem teórica em diálogo com a Linguística Colonial e as Políticas Linguísticas Críticas e visa contribuir, de forma mais ampla, para os estudos que se voltam para as relações Brasil-África.

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Congresso Internacional “Língua Portuguesa: uma Língua de Futuro”

lp-futuroCongresso Internacional “Língua Portuguesa: uma Língua de Futuro”

No âmbito dos 725 anos da sua fundação, a Universidade de Coimbra organiza um Congresso Internacional que encerra as comemorações, cujo propósito central será refletir sobre a língua portuguesa como idioma do futuro, em vários aspetos que essa visão prospetiva envolve.

Toda a comunidade científica, em Portugal, nos restantes países de língua oficial portuguesa, noutros países em que a língua portuguesa é estudada e ainda na diáspora portuguesa, está convidada a participar no congresso internacional “Língua Portuguesa: uma Língua de Futuro“, a realizar no Convento de S. Francisco, em Coimbra, Portugal, de 2 a 4 de dezembro de 2015.

Acesse aqui a página do evento e aqui sua página no Facebook.

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“A China é o país onde se aprende mais português”, afirma linguista

malaca-casteleiro“A China é o país onde se aprende mais português”

Catarina Domingues

O linguista e investigador português João Malaca Casteleiro acredita que a China é um dos principais contribuidores para a globalização da língua portuguesa. A terminar uma missão de cinco anos como examinador externo do Instituto Politécnico de Macau, o especialista lamenta que Portugal não tenha mais “recursos financeiros para um apoio mais forte e mais constante” na promoção da língua portuguesa.

PLATAFORMA MACAU – Está ligado à promoção da língua portuguesa em Macau há mais de 30 anos. Que avaliação faz da presença atual da língua portuguesa na região?

JOÃO MALACA CASTELEIRO – Estou a acompanhar este processo desde 1982, a primeira vez que vim a Macau. Durante um certo período de tempo estive envolvido nos cursos de mestrado na Universidade de Macau e formámos muitos professores de português que agora lecionam nas universidades da China. Tenho acompanhado este processo ao longo destes 32 anos. Quando vim na altura em que já se pensava na transição da administração de Macau, havia muito descrédito em relação ao português: as pessoas pensavam que o português ia acabar, que não havia mais interesse pelo português e que, com o desaparecimento da língua, ficaria também afetada a cultura de matriz portuguesa. Eu sempre fui muito contra essa ideia e sempre acreditei que a língua portuguesa fosse uma língua de grande projeção internacional. É uma língua que se fala em quatro continentes: Europa, África, Ásia e América. São oito países espalhados pelo mundo que têm o português como língua oficial. E depois vê-se que existe uma aprendizagem do português por todo o mundo, portanto sempre acreditei que a língua portuguesa ia vingar.

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Academia Acreana de Letras defende uso do gentílico acreano com ‘e’

Presidente da Academia Acreana de Letras, Luisa Karlberg, diz que é contra o uso do gentílico "acriano" - Foto: Arquivo pessoal.

Presidente da Academia Acreana de Letras, Luisa Karlberg, diz que é contra o uso do gentílico “acriano” – Foto: Arquivo pessoal.

Academia Acreana de Letras defende uso do gentílico acreano com ‘e’

‘Tradição é superior a decretos’, diz Luisa Karlberg, presidente da AAL. Gentílico passou a ser redigido com ‘i’ após novo acordo ortográfico.

Caio Fulgêncio

A discussão sobre o uso do gentílico “acreano” – modificado para “acriano” pelo novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, desde 2009 – voltou a ser tema de debate na internet esta semana. Defensora da escrita da palavra com a letra “e”, a presidente da Academia Acreana de Letras (AAL), Luisa Karlberg afirma que nenhum decreto pode modificar uma tradição.

Em entrevista ao G1, Luisa diz que, apesar de alguns defenderem que o gentílico é oriundo da palavra “aquiri”, não existe uma etimologia do “acreano”. Além disso, ela lembra que o acordo, por ser ortográfico, não deve modificar a morfologia das palavras. A escrita do termo com “e”, inclusive, não existe mais na pesquisa de vocabulário da Academia Brasileira de Letras.

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Supremo de Portugal confirma pena disciplinar a juiz por rejeitar acordo ortográfico

stj

O STJ concluiu que o juiz Rui Teixeira violou o dever de obediência.

Supremo confirma pena disciplinar a juiz Rui Teixeira por rejeitar acordo ortográfico

Manuel de Almeida/Lusa

O Supremo Tribunal de Justiça confirmou a pena disciplinar de “advertência registada” aplicada ao juiz Rui Teixeira, que se recusou a receber um documento escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a pena disciplinar de “advertência registada” aplicada ao juiz Rui Teixeira, que se recusou a receber um documento escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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