Por la supervivencia de las lenguas indígenas
Antes de que desaparezcan sin dejar rastros, muchos pueblos indígenas de la región se han lanzado a rescatarlas. Estas son algunas de las novedosas iniciativas latinoamericanas que se presentaron en la ONU para revitalizar las lenguas originarias.
Escucha el reportaje de Radio ONU sobre el tema:
Video: Un llamado para salvar las lenguas indígenas
En este vídeo, indígenas quechua, mapuche y kichwa hacen un llamado en su propia lengua para combatir el racismo y la discriminación que contribuyen a la pérdida de sus lenguas.
Livro “História Kaiowa: Das Origens aos Desafios Contemporâneos”
Resenha
CHAMORRO, Graciela. História Kaiowa: Das Origens aos Desafios Contemporâneos. São Bernardo do Campo, SP: Nhanduti Editora, 2015. 320p. Coleção Povos Indígenas.
Isabelle Combès
Missões efêmeras, mas que tiveram entre outras consequências o desterro de um cacique idoso que desejava “transmitir às gerações vindouras os costumes das gerações passadas”; bandeiras sangrentas que provocaram mortes, fugas e escravidão; ataques dos indígenas Mbajá que acabaram com a presença de povos guarani falantes no antigo Itatim; a Guerra da Tríplice Aliança, com a consequente exploração humana nos ervais e nas fazendas de gado; o desflorestamento e a implantação de novas fazendas que significou para o povo indígena uma perda lenta e progressiva de seu território. A história kaiowa pode ser vista desta maneira, como uma sucessão de catástrofes, todas devidas a atores externos que alteraram, moldaram, mudaram e continuam mudando o futuro deste grupo humano, pois catástrofes resultaram em mortes, deslocamentos forçados, exploração, discriminação, perda de terras e pobreza. Transformaram os antigos Itatim dos primeiros conquistadores em desprezados Ka’agua, “gente do mato”, “selvagens”.
La amenaza a los derechos de los pueblos étnicos sigue en el año de 2016 en Brasil

Foto: Manifiesto del movimiento indígena en rechazo a la PEC 215 en el Congreso brasileño. Brasilia, diciembre de 2015. Fuente: www.conferenciaindigenista.funai.gov.br.
La amenaza a los derechos de los pueblos étnicos sigue en el año de 2016 en Brasil
Liana Amin Lima*
El año de 2015 terminó para los pueblos étnicos de Brasil con la participación de líderes y lideresas en la COP-21 en Paris, donde denunciaron las contradicciones del gobierno brasileño en la articulación del Acuerdo del Clima. Brasil no está haciendo su “deber de casa” en relación con la conservación de las áreas protegidas (resguardos indígenas, territorios colectivos y unidades de conservación) frente a las violaciones de derechos por la construcción de hidroeléctricas en la región amazónica. Igualmente, denunciaron los recientes retrocesos legislativos, entre ellos, la promulgación de la nueva Ley de Acceso y Uso del Patrimonio Genético y Conocimientos Tradicionales (Ley n. 13.123, de 20 de mayo de 2015) que reglamenta el Convenio sobre la Diversidad Biológica. La promulgación de esta ley se hizo sin el consentimiento previo, libre e informado, violando dicha garantía constitucional en perjuicio de los pueblos indígenas y comunidades tradicionales.
Peru reconhece alfabeto de 31 idiomas indígenas

Mapa do século XVI mostra famílias de línguas originárias no Peru
Peru reconhece alfabeto de 31 idiomas indígenas
Daniella Cambaúva
Ao longo de 2015, o Peru reconheceu oficialmente 31 das línguas indígenas existentes no país, onde espanhol é língua mãe de 83,9% dos habitantes. Instituições públicas deverão utilizar as grafias originárias, incluindo certidões bilíngues de nascimento, casamento e óbito, se o cidadão exigir.
No caso peruano, o reconhecimento desses alfabetos é feito por resolução do Ministério da Educação, válida a partir de sua publicação em Diário Oficial. A grafia mais recentemente oficializada, em 7 de janeiro de 2016, foi do kapanawa, falado por 400 pessoas da selva norte do país. Seu alfabeto tem 20 letras.
Povos indígenas divulgam carta denunciando violações e retrocesso após encontros no Fórum Social
Os povos indígenas que se reuniram durante o Fórum Social Temático, na última semana em Porto Alegre, divulgaram uma carta aberta onde denunciam as violações sofridas pelos povos originários do Brasil e apontam as principais ameaças pela frente. O documento é assinado por 305 povos, divididos em 63 grupos, falantes de 274 línguas.
Os indígenas lembram sua presença desde o primeiro Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre há 15 anos, e afirmam: “nossas demandas não foram atendidas e sofremos muitos retrocessos”.
Primeira webrádio indígena do Brasil transmite para mais de 40 países

Criada em 2013, a Rádio Yandê transmite conteúdo em diversas línguas indígenas – Foto: Divulgação
Primeira webrádio indígena do Brasil transmite para mais de 40 países
Matheus Chaparini
A ideia era construir uma rádio onde os indígenas falassem para seus iguais: utilizando linguagem própria, respeitando cada etnia e com um suporte técnico que permitisse chegar até as aldeias.
O projeto foi desenvolvido durante três anos até se tornar realidade, em 2013. A Rádio Yandê é a primeira webrádio indígena do Brasil. Através da internet, a Yandê transmite música, debates, palestras e conteúdo jornalístico para mais de 40 países.