Projeto de Inventário da Língua Brasileira de Sinais (Libras) tem sua primeira reunião do ano
Na tarde desta segunda-feira, dia 18/01, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis-SC, realizou-se a primeira reunião do ano com parte da equipe de colaboradores do projeto Inventário da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Estavam presentes: Rosângela Morello, coodenadora-geral do IPOL, Bruna Crescêncio Neves (IFSC), Ana Paula Seiffert, Cíntia Vilanova, Tamissa Godoi, Mariela Felisbino da Silveira e Alberto Gonçalves. Também participaram por Skype os professores da UFSC Ronice Müller de Quadros e Gilvan Müller de Oliveira.
Na reunião foram discutidos os encaminhamentos e cronogramas para as primeiras ações do projeto que ora se inicia. O Inventário da Libras – uma parceria entre o IPOL, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a UFSC – foi um dos contemplados ano passado pelo Edital de Chamamento Público 004/2014 – Identificação, Apoio e Fomento à diversidade linguística no Brasil – Línguas de Sinais, Línguas de Imigração e Línguas Indígenas.
Série de TV ‘Crisálida’ objetiva divulgar a Língua Brasileira de Sinais (Libras)
UFSC é cenário de projeto piloto da série de TV ‘Crisálida’
Por Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
Fotos: Jair Quint/Agecom/DGC/UFSC
Ao longo da manhã da terça-feira, 1º de dezembro, um grupo de atores, cinegrafista, diretor, produtora, entre outros voluntários e profissionais, chamava a atenção de quem passava em frente ao Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A equipe, com cerca de 30 pessoas, participava do último dia de filmagem do projeto piloto da série de televisão Crisálida, que conta a história do adolescente surdo Rubens, 12 anos, que transforma sua relação com o mundo ao fazer amizade com outros surdos e com um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras).
“WhatsApp para surdos” promete facilitar a comunicação entre todos
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Daniel Froes
Existe uma barreira comunicativa entre surdos e ouvintes. Com poucas exceções, o ouvinte interage com o ouvinte e o surdo com o surdo, o que dificulta a inclusão social da comunidade surda.
Especialistas dizem que a melhor forma de se comunicar com os surdos é através da Libras (Língua Brasileira de Sinais). Mas, nem sempre isso é possível, porque a maioria dos ouvintes desconhece a língua de sinais.
II Jornada de Experiências dos Tradutores/Intérpretes de Libras do Rio de Janeiro (II Jetils/RJ)
A Universidade Federal Fluminense (UFF) juntamente com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) promovem, em parceria, a II Jornada de Experiências dos Tradutores/Intérpretes de Libras do Rio de Janeiro (II Jetils/RJ), um evento que tem como objetivo trazer a oportunidade de trocar experiências entre estes profissionais que estão construindo sua prática.
O evento será realizado em Niterói (RJ), no Campus da Praia Vermelha (UFF), no Bairro de Boa Viagem e acontecerá durante os dias 09, 10 e 11 de dezembro deste ano. O primeiro dia será reservado para minicursos. Os dois últimos serão destinados a palestras e mesas redondas.
Domínio da língua escrita dificulta inclusão de surdos na universidade
Domínio da língua escrita dificulta inclusão de surdos na universidade
Por Igor Truz e Giovanna Bellini, Redação JC/USP
Diferenças no processo de aprendizado entre português e língua brasileira de sinais são obstáculos adicionais para acesso de surdos ao ensino superior convencional
As palavras escritas também são mudas. Ao menos para grande parte dos surdos. Apesar de não ser de conhecimento geral, pessoas com deficiência auditiva não sabem, necessariamente, ler e escrever na Língua Portuguesa. Idiomas oficiais do Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o Português são duas línguas diferentes. Enquanto, mesmo na escrita, o Português é processado a partir de sons, a Libras trabalha exclusivamente com a comunicação visual.
Centrais de interpretação de Libras são inauguradas no País
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Núcleos resultaram de uma política do governo federal, que promove a cidadania às pessoas surdas
Quatro centrais de interpretação de Língua Brasileira de Sinais (Libras) foram inauguradas semana passada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – SDH (página na internet | página do facebook). Na última quinta-feira (1º/10), Guarulhos recebeu uma das unidades. A ação foi promovida pelo governo federal em convênios com as Prefeituras de Guarulhos, de São José do Rio Preto e de Campinas.
Em setembro, além de São Paulo, outras centrais foram abertas no Mato Grosso e em Santa Catarina, totalizando 37 Centrais de Interpretação de Libras no Brasil.