Projeto de Inventário da Língua Brasileira de Sinais (Libras) tem sua primeira reunião do ano

Bruna Neves, Maristela da Silveira e Ana Paula Seiffert

Bruna Neves, Mariela da Silveira e Ana Paula Seiffert – Foto: IPOL

Na tarde desta segunda-feira, dia 18/01, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis-SC, realizou-se a primeira reunião do ano com parte da equipe de colaboradores do projeto Inventário da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Estavam presentes: Rosângela Morello, coodenadora-geral do IPOL, Bruna Crescêncio Neves (IFSC), Ana Paula Seiffert, Cíntia Vilanova, Tamissa Godoi, Mariela Felisbino da Silveira e Alberto Gonçalves. Também participaram por Skype os professores da UFSC Ronice Müller de Quadros e Gilvan Müller de Oliveira.

Tamissa Godoi, Cintia Vilanova e Rosângela Morello - Foto: IPOL

Tamissa Godoi, Cintia Vilanova e Rosângela Morello – Foto: IPOL

Na reunião foram discutidos os encaminhamentos e cronogramas para as primeiras ações do projeto que ora se inicia. O Inventário da Libras – uma parceria entre o IPOL, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a UFSC – foi um dos contemplados ano passado pelo Edital de Chamamento Público 004/2014 – Identificação, Apoio e Fomento à diversidade linguística no Brasil – Línguas de Sinais, Línguas de Imigração e Línguas Indígenas.

O Inventário de Libras terá por foco a sistematização de dados sociolinguísticos dessa língua utilizando a produção acadêmica e a população envolvida em cursos de formação à distância da UFSC coordenado pela profª Ronice Quadros e uma coleta específica realizada inicialmente na região da Grande Florianópolis e no Estado de Santa Catarina.

As pesquisas estão sendo desenvolvidas por pesquisadores do IPOL e das instituições parceiras, em estreito diálogo com as comunidades de usuários de Libras. Um dos objetivos é que a Libras seja reconhecida como referência cultural brasileira, como está previsto no âmbito da política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL).

Para Rosângela Morello, “a realização deste e demais projetos de inventário de línguas são importantes ações na direção da implementação do INDL e podem aportar novas contribuições tanto do ponto de vista metodológico quando das articulações políticas seja com os usuários das línguas, seja com instâncias do poder público, visando a plena instalação da política do INDL”.

Além do projeto de Inventário da Libras, o IPOL também coordena o Inventário da Língua Hunsrückisch (hunsriqueano), em parceria com o IPHAN e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), contemplado no mesmo edital, e o Inventário da Língua Pomerana, aprovado no Edital de Chamamento Público CFDD (Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos)/Ministério da Justiça nº 01/2015, em parceria com instituições e pesquisadores do Estado do Espírito Santo.

O INDL foi criado pelo Decreto Federal nº 7.387, de 09 de dezembro de 2010. De acordo com o relatório do Grupo de Trabalho que instituiu suas diretrizes, “o Inventário permitirá ao Estado e à sociedade em geral o conhecimento e a divulgação da diversidade linguística do país e seu reconhecimento como patrimônio cultural. Esse reconhecimento e a nomeação das línguas inventariadas como referências culturais brasileiras constituirão atos de efeitos positivos para a formulação e implantação de políticas públicas, para a valorização da diversidade linguística, para o aprendizado dessas línguas pelas novas gerações e para o desenvolvimento do seu uso em novos contextos”.

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