Prémio Fernão Mendes Pinto – Edição 2015
Prémio Fernão Mendes Pinto – Edição 2015
A Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) anuncia a abertura de candidaturas ao Prémio Fernão Mendes Pinto 2015.
Este prémio, atribuído anualmente pela AULP, tem como objetivo galardoar uma dissertação de mestrado ou de doutoramento que contribua para a aproximação das Comunidades de Língua Portuguesa, explicitando relações entre comunidades de, pelo menos, dois países.
O valor do Prémio Fernão Mendes Pinto é de 8.000€ (oito mil euros) a atribuir numa parceria conjunta entre a AULP e a CPLP ao autor premiado e cuja publicação será da responsabilidade do Instituto Camões.
Baixe aqui o Regulamento e aqui o Cartaz.
Fonte: AULP
Angola: tradições e continuidades no Brasil – conversas sobre línguas e estudos linguísticos
Angola: tradições e continuidades no Brasil – conversas sobre línguas e estudos linguísticos
O Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (NUER/UFSC) e o Programa Pró-Mobilidade Internacional (CAPES/AULP) convidam para o evento “Angola: tradições e continuidades no Brasil – conversas sobre línguas e estudos linguísticos” com a Drª Amélia Mingas (UAN/Angola) e a Drª Sônia Queiroz (UFMG). O encontro será nesta quarta, 18 de março, às 18:30h, na sala 246 do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) – Bloco A da UFSC, em Florianópolis-SC.
Abertas inscrições para o Celpe-Bras
Abertas inscrições para o Celpe-Bras
Estrangeiros e brasileiros que moram no país ou no exterior e que não tenham o português como língua materna podem se inscrever para o exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). As inscrições para a primeira edição das provas em 2015 estão abertas desde o dia 11. O prazo vai até as 23h59 (horário de Brasília) de 1º de abril.
As provas serão realizadas entre os dias 19 e 21 de maio, em 23 postos credenciados no Brasil e 61 no exterior, sendo estes em 34 países. O Edital nº 2, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre esta edição do Celpe-Bras, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 11.
Educação de Florianópolis dará aulas de Língua Portuguesa para haitianos
Educação de Florianópolis dará aulas de Língua Portuguesa para haitianos
Haitianos que moram na capital catarinense receberão aulas gratuitas para aprender a língua portuguesa e concluir o ensino fundamental. A turma deve ser formada por no mínimo 25 estudantes.
O objetivo do curso é contribuir para a inclusão dos imigrantes na cidade e auxiliá-los no acesso aos serviços públicos. Atualmente, existem cerca de 200 haitianos na região da Grande Florianópolis. Nas aulas serão debatidos os direitos de imigrantes e, nesse contexto, serão desenvolvidas práticas de leitura e escrita. Os encontros serão realizadas das 19h às 22h na Fundação Vidal Ramos, localizada na Rua Vitor Konder, 321, Centro. As aulas serão ministradas por um professor da EJA.
Kirsty Sword Gusmão e o ensino do português: “Timor-Leste deixou de ser colônia”
Kirsty Sword Gusmão e o ensino do português: “Timor-Leste deixou de ser colónia”
Ex-primeira dama de Timor-Leste criticou as declarações do presidente do parlamento, que se pronunciou contra o diploma que coloca a língua portuguesa como principal apenas no 3º ciclo
A ex-primeira dama de Timor-Leste, Kirsty Sword Gusmão, criticou numa nota no Facebook comentários do presidente do parlamento sobre o ensino das línguas oficiais no país, considerando que «Timor-Leste deixou de ser colónia» portuguesa.
Nova publicação do IPOL: Mapas linguísticos do OBEDF
Nova publicação do IPOL: Mapas linguísticos do OBEDF
O resultado da pesquisa apresentada nesta publicação, na forma de mapas linguísticos, constitui um panorama sobre as línguas declaradas como sendo faladas pela comunidade escolar dos municípios de Ponta Porã (MS), Guajará-Mirim (RO) e Epitaciolândia (AC), observando os modos de uso e lugares de circulação das diferentes línguas e dando visibilidade para esse traço evidentemente importante da região fronteiriça, que se singulariza pela diversidade linguística e cultural. O objetivo do livro é apresentar espacialmente as línguas que circulam nas zonas de fronteira pesquisadas e proporcionar aos professores e alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio elementos para discussão em sala de aula sobre a diversidade linguística no Brasil.
Acabamos de receber da gráfica os exemplares de nossa mais recente publicação: o livro OBEDF – Observatório da Educação na Fronteira: Mapas Linguísticos, de Márcia R. P. Sagaz e Rosângela Morello (Florianópolis: IPOL; Editora Garapuvu, 2014, 40p.).
Diante do quadro de promoção e reconhecimento das línguas brasileiras nos últimos anos, uma questão motivou a realização do projeto Observatório da Educação na Fronteira (OBEDF): “se há tantas línguas no Brasil, como as crianças que aprenderam a falar em outra língua e não sabem ou sabem pouco português aprendem a ler, a escrever, a fazer contas e outros conteúdos quando vão à escola brasileira?”.
Assim, o projeto OBEDF, financiado pela Coordenação de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), através do Edital 038/2010/CAPES/INEP, com coordenação interinstitucional envolvendo a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal de Rondônia (Unir), no âmbito do Observatório da Educação (OBEDUC/CAPES) e escolas da rede pública de ensino dos municípios de Ponta Porã (MS), Guajará-Mirim (RO) e Epitaciolândia (AC), desenvolveu suas atividades entre 2010 e 2013.
Nesse contexto, o projeto OBEDF, em parceria com o IPOL, realizou, dentre outras ações, uma série de levantamentos, constituindo um quadro sobre as línguas declaradas como sendo faladas pela comunidade escolar dos três municípios citados acima, observando os modos de uso e lugares de circulação das diferentes línguas e dando visibilidade para esse traço evidentemente importante da região fronteiriça, que se singulariza pela diversidade linguística e cultural.
A partir dos levamentos, o IPOL responsabilizou-se então pela condução das pesquisas do diagnóstico para o qual contou com uma equipe formada por linguistas e profissionais de Letras e também com a colaboração de bolsistas de graduação e pós-graduação do OBEDF nas discussões que nortearam o trabalho.
O diagnóstico da situação das línguas nas escolas tem como objetivo amplo conhecer as línguas que os alunos, o corpo docente, o pessoal de apoio/funcionários e os gestores falam, conhecem, entendem e com as quais se identificam, assim como o contexto de imersão, a cidade,a fronteira. Com essas informações, objetiva-se proporcionar aos docentes e gestores reflexão sobre a presença de outras línguas, além do português, nas escolas.
Os mapas linguísticos do OBEDF foram desenvolvidos a partir dos dados coletados no diagnóstico sociolinguístico por equipe multidisciplinar e têm como foco apresentar espacialmente as línguas que circulam nas zonas de fronteira pesquisadas e proporcionar aos professores e alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio elementos para discussão em sala de aula sobre a diversidade linguística no Brasil.
Professores de todas as áreas podem lançar mão desta publicação. As áreas do conhecimento, tais como Geografia, Matemática, História, Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras, encontram aqui elementos para discussão e pesquisa de ensino-aprendizagem que podem ser desenvolvidas em sala de aula.
Assim, a pergunta sobre as crianças, suas línguas e seu aprendizado na escola motivou-nos a realizar este trabalho. Acreditamos que a partir dele muitos outros questionamentos podem estimular professores e alunos à construção do conhecimento.
Apresentamos a seguir o Sumário da publicação.
Sumário
Apresentação
1 Diagnóstico Sociolinguístico
1.1 Escolas participantes
1.2 Dados coletados
2 As cidades e seus aspectos linguísticos
Ponta Porã (MS): fronteira seca
Guajará-Mirim (RO): pérola do Mamoré
Epitaciolândia (AC): município independente
3 Mapeamento das línguas
3.1 Guia de Símbolos
3.2 Línguas Declaradas
3.3 Sobre os Mapas: Arranjo Geral
Mapa 1 – Línguas declaradas / Línguas indígenas declaradas
Mapa 2 – Arranjo geral
3.4 Sobre os Mapas: Mapas Temáticos
Mapa 3 – Espanhol Proficiência em Leitura
Mapa 4 – Espanhol língua materna – Língua do lar
Mapa 5 – Guarani língua materna – Língua do lar / Guarani âmbitos de uso
Mapa 6 – Espanhol âmbitos de uso
Mapa 7 – Atitudes linguísticas
Mapa 8 – Português língua materna – Língua do lar e âmbitos de uso
Referências