Libras

Em quase 20 anos, 4 mil surdos foram inseridos no mercado de trabalho em Maceió

Comunidade surda ainda tenta driblar o preconceito, que sempre bate à porta; associação tenta desmistificar conceitos

Surdo fala com psicóloga sobre expectativa de inserção no mercado. FOTO: JOSÉ RONALDO

E quem disse que pessoa surda não pode se comunicar de forma perfeita e, inclusive, atuar no mercado de trabalho? O pensamento filosófico de que “o trabalho dignifica o homem” precisa ser extensivo para todo aquele que, independentemente da deficiência, lança-se para ultrapassar as barreiras da falta de comunicação através do diálogo com o outro, ainda que o preconceito persista. Em quase 20 anos, quatro mil surdos foram inseridos no mercado de trabalho em Maceió, após conhecer a Língua Brasileira de Sinais (Sinais), o segundo idioma mais falado no país.

A reportagem foi conferir, de perto, o resultado desse engajamento profissional, fruto de um trabalho desempenhado pela Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE), cuja sede funciona no bairro da Jatiúca, em Maceió, e que terá sua estrutura ampliada na metade deste ano.
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Libras poderá se tornar disciplina obrigatória na rede de ensino de Goiânia

Proposta de autoria da vereadora Cristina Lopes tramita na Câmara Municipal

A vereadora Cristina Lopes (PSDB) apresentou nesta terça-feira (19), na Câmara de Goiânia, projeto de lei que visa incluir o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas escolas da rede pública da capital. Pela proposta, a Libras deverá ser oferecida desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental como disciplina curricular obrigatória no Município.

Cristina cita, ao justificar sua iniciativa, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, número 9394/1996). “De acordo com a perspectiva da Lei, o professor deveria ser o responsável por mediar e incentivar a construção do conhecimento do aluno com deficiência auditiva, por meio da sua interação com os estudantes e do desenvolvimento de estratégias pedagógicas que os atendam em suas necessidades”, destaca a vereadora, acrescentando que, “fazer a escola bilíngue, irá torná-la mais inclusiva”. Continue lendo

I Congresso Internacional de Lexicologia, Lexicografia, Terminologia e Terminografia das Línguas de Sinais

Os pesquisadores e pesquisadoras das áreas de Léxico e Terminologia das Línguas de Sinais da Universidade de Brasília – UnB, da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET- MG, estão organizando o I Congresso Internacional de Lexicologia, Lexicografia, Terminologia e Terminografia das Línguas de Sinais que irá ocorrer na Universidade de Brasília – UnB entre os dias 13 a 16 de agosto de 2018 e o II Fórum Internacional sobre produção de Glossários e Dicionários de Língua de Sinais.

Os eventos tem como proposta realizar o encontro de pesquisadores que atuam nas áreas do Léxico e da Terminologia das Línguas de Sinais e assim, estabelecer diálogos e intercâmbios acadêmicos. Esse movimento vem em resposta ao crescimento de pesquisas realizadas nas áreas e da necessidade uma reunião coletiva sobre o campo. Sendo assim, são objetivos do Congresso:

i) identificar as pesquisas realizadas nas áreas de Léxico e Terminologia das Línguas de Sinais, no Brasil e no mundo;
ii) Oportunizar discussões acadêmicas acerca de glossários, dicionários, vocabulários e léxicos bilíngues, monolíngues e trilíngues sendo uma das línguas envolvidas a Língua de Sinais;
iii) Criar espaço de trocas entre pesquisadores de distintas áreas científicas que desenvolvam trabalhos nas áreas do congresso e
iv) Socializar as pesquisas relacionadas com Léxico e Terminologia das línguas de sinais desenvolvidas no Brasil e demais países.

Considerações Importantes:

A língua oficial do evento é Libras. Haverá interpretação simultânea para o Português.

Os palestrantes convidados de outros países que usarem língua de sinais internacional contarão com a interpretação no próprio evento.

https://cillttls.wixsite.com/cillttls

Brasil ganha desenho animado que ensina língua de sinais

‘Min e as Mãozinhas’ é o primeiro a ser produzido no país e busca de parceiros
Brasil ganha desenho animado que ensina língua de sinais

A equipe de ‘Min e as Mãozinhas’: sinais da comunicação (Foto: Maicon Renan/Divulgação)

Ir ao cinema ou mesmo assistir televisão, atividades de lazer corriqueiras entre grande parte da juventude brasileira, é algo praticamente impossível para uma criança surda. Esse cenário, contudo, deve ganhar uma alternativa em breve. É que nos próximos meses será lançado o desenho ‘Min e as Mãozinhas’, que ensina Libras (a língua dos surdos) e é inteiramente em Libras, sendo considerada a primeira produção animada do tipo no país.

Idealizado por Paulo Henrique dos Santos, que mora em Itajaí (SC) e já participou de projetos como Turma da Mônica, Show da Luna e Sítio do Pica-Pau Amarelo, entre outros, o desenho irá contar a história de Min, uma garota que vive num mundo em que as personagens falam as mais diferentes línguas – o elefante, por exemplo, fala o ‘elefantês’ e o gato, o ‘gatês’.

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Projeto de Lei que garante atendimento por meio de LIBRAS ganha parecer favorável

Nesta quarta-feira (04), o Projeto de Lei n° 004/2018, de autoria do vereador Missionário André (PTC), que assegura ao surdo o direito de atendimento, por meio da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, em todas as instituições públicas municipais de Manaus, recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação(CCJR/CMM).

A proposta é que um, ou mais, servidor selecionado para atender a comunidade Surda,  consiga se comunicar por meio de LIBRAS. Para isso, a capacitação deverá ficar a cargo do Poder Público Municipal, por meio de parcerias com instituições de ensino, de forma que não onere  administração do município.  Para a coordenação, a responsabilidade foi direcionada para o Fundo Manaus Solidária (FMS), que tem como presidente, a primeira-dama do município, Elisabeth Valeiko Ribeiro. Continue lendo

Faça Parte: Cartunista surdo é protagonista no mundo dos quadrinhos

Conheça a história do jovem que enfrentou inúmeras barreiras de comunicação para se destacar nos HQs

Desenhar muitas das vezes é a primeira forma de manifestação artística de qualquer ser humano. Não é à toa que toda criança adora um papel e um lápis.Mas a brincadeira de criança pode ficar séria e um dia virar até profissão. No Faça Parte dessa semana nós conhecemos a história de um cartunista surdo que enfrentou diversas barreiras de comunicação e acessibilidade para ser reconhecido no mundo dos quadrinhos.

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