A Polônia deu autonomia às escolas e passou a estar ao lado dos melhores

Na família Polit apenas os dois filhos mais velhos estão a estudar. A escola é “boa” dizem os pais.
A Polónia deu autonomia às escolas e passou a estar ao lado dos melhores
Samuel Silva (Texto, na Polónia), Enric Vives-Rubio (Fotos, na Polónia), Sibila Lind (Vídeo) e Cátia Mendonça (Infografia)*
*Assista ao vídeo e veja os infográficos aqui.
Há 15 anos, Portugal e Polónia partilhavam um problema de insucesso escolar. Hoje, os alunos polacos estão entre os melhores do mundo nos domínios da Leitura, Ciências e Matemática. A autonomia regional e a liberdade dos professores para preparar aulas são apontados como alguns dos segredos.
Passa pouco das 19h e ainda se sente no ar o calor do início de Verão solarengo que atingiu Varsóvia. Os Polit sentam-se à mesa para a última refeição de um dia que começou bem cedo. Antes de começarem a comer, Pawel, Emilia e os três filhos levantam-se em oração. São católicos, como quase 90% dos polacos. Quando terminarem a salada de queijo mozarela e tomate, vão começar a preparar-se para dormir. É preciso descansar cedo porque no dia seguinte, como de costume, a rotina familiar começa às 6h da manhã. Uma hora e meia depois, os dois rapazes mais velhos da família estarão a caminho de mais um dia de aulas. “A escola é boa e nota-se que os professores estão empenhados. Mas se calhar também temos sorte, porque os miúdos gostam de estudar”, conta Emília, 38 anos.
Ensinar a ler e a escrever na língua que o aluno fala é o lema de organização de sociedade civil moçambicana
A melhor maneira de alfabetizar alguém é ensinar a ler e a escrever na língua que ele fala, afirmam fundadoras da Associação Progresso, laureada pela UNESCO
Adérito Caldeira
Oficialmente quase metade dos moçambicanos ainda é analfabeta, e nas zonas rurais o número é muito maior, particularmente entre as mulheres adultas e jovens. No Moçambique real, esses números poderão ser maiores pois a alfabetização em língua portuguesa tem tido resultados pouco positivos e há jovens que saem da 7ª classe sem ainda saberem ler nem escrever. “A melhor maneira para alfabetizar alguém, seja criança ou adulto, é ensina-los a ler e a escrever, ensinar as letras na língua que ele fala”, foi a solução encontrada por uma das fundadoras da Associação Progresso que trabalha nesta área há cerca de duas décadas.
Curso a distância: Educación intercultural – Perspectivas interdisciplinarias
Curso a distância: Educación intercultural – Perspectivas interdisciplinarias
Universidad Pedagógica Nacional y MéxicoX
Instructor del Curso: Dr. Nicanor Rebolledo Recendiz
Código del curso: UPN002
Inicio de clases: 19 Oct 2015
Terminación de clases: 20 Nov 2015
Esfuerzo estimado: 6 horas por semana
II Seminário APEERJ de Experiências Didáticas; Currículo e Ensino de LE: o espanhol nos espaços públicos
II Seminário APEERJ de Experiências Didáticas; Currículo e Ensino de LE: o espanhol nos espaços públicos
A atual diretoria da Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro (APEERJ) promoverá, nos dias 29 e 30 de outubro de 2015, no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) Unidade Maracanã, o II Seminário APEERJ de Experiências Didáticas (II SED). O tema do evento será Currículo e Ensino de Língua Estrangeira: o espanhol nos espaços públicos.
Mais informações sobre prazos de inscrição de trabalhos em http://apeerj.wix.com/iised
VI CLAFPL – Congresso Latino-Americano de Formação de Professores de Línguas
VI CLAFPL – Congresso Latino-Americano de Formação de Professores de Línguas
Universidade Estadual de Londrina
25 a 27 de outubro de 2016
1ª Circular
A Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e o Grupo de Trabalho “Formação de Educadores na Linguística Aplicada”, da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Letras e Linguística (ANPOLL), têm a satisfação de anunciar a realização do VI CLAFPL – Congresso Latino-americano de Formação de Professores de Línguas, a ser realizado no campus da Universidade Estadual de Londrina, em Londrina, Paraná, Brasil, no período de 25 a 27 outubro de 2016, sob o tema: “Diálogos (im)pertinentes entre formação de professores e aprendizagem de línguas”.
Acesse aqui a página do evento no Facebook.
Memórias de docentes leigas no ensino rural da região colonial italiana, Rio Grande do Sul (1930-1950)
Memórias de docentes leigas no ensino rural da região colonial italiana, Rio Grande do Sul (1930-1950)
Terciane Ângela Luchese, professora e pesquisadora do CNPq, Universidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil
Luciane Sgarbi Grazziotin, professora, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, Brasil
“Depois, então, vinha um ponto de História, Civilidade, a gente ensinava muito como a criança deve se portar, sentada, na igreja, perante as pessoas, como ela deve tomar a sopa, então a gente fazia aquele jeitinho com a colher, como deve ser […]. Essas coisas assim de higiene, escovar os dentes todas as manhãs, após as refeições, nunca ir pra mesa sem lavar as mãos […]. Toda essa parte de civilidade se ensinava muito às crianças, por que elas precisavam disso, não é? Por que eram crianças assim da colônia, que não tinham certas regras assim de higiene. […] Às vezes se dava um desenho. Geografia se explicava sobre Caxias do Sul, que é a cidade onde eles moram; depois o Estado.” Assim, a professora Guilhermina Lora Poloni Costa vai rememorando as práticas, os saberes e os modos de constituir o cotidiano escolar rural, entre as décadas de 1930 e 1950.