Educação indígena

O Seminário Bilinguismo e educação bilíngue indígena, já está disponível, confira!

Seminário Bilinguismo e educação bilíngue indígena

 

Seminário Bilingüismo y educación bilingüe indígena

 

UFSC promove o debate “Educação indígena: especificidades, fazeres docentes, vivências comunitárias e desafios em tempos de desmonte”

O Departamento de Estudos Especializados em Educação da UFSC promove, na próxima sexta-feira, 15 de julho, das 18h30 às 20h30, o debate Educação indígena: especificidades, fazeres docentes, vivências comunitárias e desafios em tempos de desmonte. O evento ocorre no Auditório do Espaço Físico Integrado. Também haverá exposição fotográfica de Bianca Taranti.

As convidadas são a professora Antonella Maria Imperatriz Tassinari , que falará sobre Educação indígena e Universidade: ações afirmativas, permanência e possibilidade de construção de um diálogo inter-epistêmico e a professora  Helena Alpini Rosa, que abordará a temática Educação Escolar Indígena: especificidades, desafios e espaços de luta. O professor Caio Montenegro de Cápua, pesquisador de cultura ancestral, falará sobre Vivências indígenas: cultura, formas de registro e o fazer-escola na comunidade.

Línguas kambeba e nheengatu integram currículo das escolas indígenas

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), aprovou a inclusão das línguas maternas kambeba e nheengatu como matéria no currículo educacional das escolas municipais indígenas. A aprovação foi publicada na edição n° 5.257, do Diário Oficial do Município (DOM), da última quinta-feira, 6/1. O objetivo da proposta é subsidiar a língua aos profissionais indígenas de educação envolvidos nessa modalidade de ensino.

 

23.09.21 - Prefeitura promove fortalecimento da educação indigena

 

Outro intuito é interagir com a comunidade escolar de Manaus sobre o desenvolvimento de saberes e práticas específicas à educação escolar indígena na etapa da educação básica.

Para o subsecretário de Gestão Educacional, Carlos Guedelha, a aprovação vai contribuir bastante para a valorização da cultura e da identidade dos falantes nativos.

“Ao final de 2021, a equipe técnica da subsecretaria de Gestão Educacional elaborou a proposta de inclusão do componente Língua Indígena na estrutura curricular das quatro escolas indígenas da Semed. Com a aprovação da proposta pelo Conselho Municipal de Educação, as línguas indígenas kambeba e nheengatu já serão trabalhadas a partir deste ano de 2022, com duas horas semanais em todas as séries do ensino fundamental”, informa Guedelha, além de acrescentar que a ação é histórica.

“Trata-se de um marco histórico na educação do Brasil, pois esta iniciativa vai propiciar o resgate das línguas em estudo, e com isso impulsionar a valorização da cultura e da identidade dos falantes nativos”, completa.

De acordo com a gerente de Educação Escolar Indígena, Giovana de Oliveira Ribeiro, é mais um avanço da educação escolar indígena de Manaus.

“O componente curricular é uma reivindicação das quatro escolas indígenas. Ao longo desse tempo as escolas trabalhavam apenas um projeto pedagógico diferenciado, junto ao currículo municipal. Com a aprovação do componente curricular de língua indígena os alunos terão a oportunidade de estudar a sua língua dentro da escola indígena. É um grande avanço para a educação escolar indígena de Manaus”, ressalta Giovana.

Prioridade

A educação indígena é uma das prioridades da gestão David Almeida, que sancionou, em setembro de 2021, a lei n° 2.781/2021, que trata sobre a criação da categoria da escola indígena, além de dispor sobre a elaboração de cargos de profissionais de Magistério Indígena, regularização dos espaços de estudos da língua materna e conhecimentos tradicionais indígenas em unidades da Semed.

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Texto – Ricardo Ramos / Semed

Fotos – João Viana / Arquivo – Semcom

Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHsmWPamUd

Documento Final do I Encontro Virtual de Educação e Saúde Indígena do Amazonas e Roraima

CARTA ABERTA DO I ENCONTRO VIRTUAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE INDÍGENA DO AMAZONAS E RORAIMA

Nós, povos indígenas do Amazonas e Roraima, em conjunto com nossas organizações, preocupados com a situação atual e futura dos nossos povos, reunimo-nos no I Encontro Virtual de Educação e Saúde Indígena do Amazonas e Roraima, em 28 de julho, para demonstrar a nossa insatisfação e repudiar os rumos anti-indígenas das políticas adotadas pelo Governo Federal e pelos Governos dos Estados do Amazonas e de Roraima. Citamos alguns fatos:

No Amazonas, a falta de compromisso real com os povos indígenas pode ser bem ilustrada com o grave caso da anulação do direito constitucional – conquistado em 2018, após oito anos de duras lutas – aprovado na Constituição Estadual, que destinava 0,5% da receita corrente líquida, exclusivamente para o atendimento aos povos indígenas do Estado; a negação de diálogo mais amplo com o movimento indígena, ignorando as pertinentes propostas indígenas elaboradas e apresentadas em série de documentos encaminhados ao governo. Nada foi levado em conta.

Em Roraima, o governo estadual entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) para excluir a garantia do direito na carreira dos professores indígenas do Plano de Cargos e Salários dos Servidores. O ato do governo contraria decisão da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima que aprovou o Plano de Carreira da Educação Básica e da Educação Indígena, vetado pelo governo.

Neste I Encontro Virtual, falamos ao Brasil e ao mundo em nome de 20 povos e 30 organizações indígenas, incluindo lideranças, educadores, profissionais da saúde indígena e estudantes indígenas, todos duramente atingidos pela política governamental do País para as populações indígenas.

Há cinco meses vivemos um ciclo de recrudescimento das ameaças contra nossos povos e nossos territórios, exatamente quando a pandemia da Covid-19 amplia  as dificuldades, nos castiga e mata muitos de nós. Já são mais de 10,3 mil indígenas contaminados e 544 mortos pela doença (dados da APIB, de 21/07/2020). Dados recentes da COIAB, informam que a Covid-19 já alcançou 34 povos indígenas no estado do Amazonas, causando 180 óbitos. Em Roraima, foram 6 povos, com 50 óbitos. Nestes dois estados, a Covid-19 está presente em terras indígenas de pelo menos 20 povos isolados. Estimativas sérias apontam que a população indígena está afetada, proporcionalmente, em pelo menos 400% a mais do que a média nacional, confirmando o alto nível de risco que isto representa.

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