Mensagem da UNESCO para o Dia dos Direitos Humanos 2016
Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia dos Direitos Humanos, 10 de dezembro de 2016
Todos os anos, o Dia dos Direitos Humanos oferece uma oportunidade para que todos se renovem com o espírito da longa luta da humanidade por direitos e dignidade, assim como para se mobilizar contra desafios antigos e novos, na forma de pobreza e desigualdade, violência, exclusão e discriminação.
Hoje, em todo o mundo, milhões de mulheres e homens abandonam seus lares e arriscam suas vidas e as de suas famílias na busca por um futuro melhor. Em todas as regiões, as sociedades são afetadas por movimentos de pessoas sem precedentes. Em todas as partes, as pessoas mais pobres e mais marginalizadas continuam sendo as que mais sofrem.
Isso é inaceitável – tal resposta pede a ação dos governos e da comunidade internacional. Acima de tudo, pede que cada um de nós se mobilize para defender os direitos de outras pessoas. Isso é essencial para fazer avançar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, para realizar a promessa de não deixar ninguém para trás.
A UNESCO trabalha em todos os setores para empoderar mulheres e homens, para que se mobilizem por seus direitos e pelos direitos dos outros. A plena realização dos direitos humanos exige o acesso de todos à educação – essa é a nossa força mais poderosa para o desenvolvimento humano, o respeito e a tolerância. Isso inclui as nossas ações para defender a liberdade de expressão e de informação, assim como para reforçar a segurança de jornalistas. Essa é a importância de se assegurar o direito de cada mulher e de cada homem a participar da vida cultural, assim como de utilizar outras culturas para aprender a melhor viver juntos. Isso também inclui o nosso compromisso de compartilhar o progresso da pesquisa científica para o benefício de todos.
Nas palavras do grande Nelson Mandela: “Ser livre não significa simplesmente livrar-se das próprias correntes, mas viver de uma forma que respeite e aumente a liberdade dos outros”.
Mobilizar-se pelos direitos de outras pessoas significa mobilizar-se pela humanidade que nós compartilhamos. Em um mundo turbulento, essa solidariedade nunca foi tão importante, para celebrar a diversidade que enriquece nossas vidas e defender os valores que nos unem. Isso deve ser alimentado, isso deve ser ensinado, isso deve ser defendido, por cada um de nós em nossas próprias vidas, por meio do respeito mútuo, da compreensão e do diálogo. É assim que, juntos, vamos fortalecer as bases para sociedades mais inclusivas, pacíficas e tolerantes.
Fonte: Portal Unesco/Brasil
Chamada para artigos: capítulo de livro sobre Cinema Latino-Americano
Os doutores Antonio Marcio da Silva (University of Kent, Reino Unido) e Mariana Cunha (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil) convidam os investigadores interessados a enviar trabalhos para o livro Direitos Humanos, Movimentos Sociais e Ativismo no Cinema Latino-Americano Contemporâneo. O prazo final é o 10 de dezembro.
Eixo temático
O cinema pode desempenhar um papel ativo na denúncia do abuso dos direitos humanos e na visibilidade de diferentes movimentos sociais? Cada uma, à sua maneira, as sociedades latino-americana têm experimentado diferentes ciclos na implementação e aplicação de políticas de direitos humanos, ainda que muitas vezes esses direitos sejam fortemente violados.
Movimentos sociais e ativistas tem aumentado o uso de filmes, vídeos e mídias digitais como meio de fazer campanha em nome da justiça e proteção dos cidadãos vulneráveis. Dessa forma, questionam em que medida o cinema pode impactar a transformação social e abrir novos caminhos para a compreensão dos filmes sobre direitos humanos, sejam eles a partir da perspectiva dos oprimidos ou dos violadores. Continue lendo
Migraciones, Argentina: “Es un retroceso muy significativo”
El gobierno porteño cedió a la Nación un edificio para alojar a migrantes que tengan documentación irregular hasta que la Justicia revise su eventual expulsión.
El Colectivo para la Diversidad (COPADI), el Movimiento de Profesionales para los Pueblos y el legislador José Cruz Campagnoli, presidente de la Comisión de Derechos Humanos de la Legislatura porteña, presentarán hoy un amparo ante la justicia de la Ciudad cuestionando la cesión de un inmueble a la Nación para que funcione como cárcel de migrantes. El pedido apunta a la anulación del convenio firmado el mes pasado por la ministra de Seguridad, Patricia Bullrich, el ministro de Justicia porteño, Martín Ocampo, y el director nacional de Migraciones, Horacio García, por el cual el gobierno de Horacio Rodríguez Larreta le cedió al del presidente Mauricio Macri un edificio del barrio de Pompeya para alojar a migrantes que tengan documentación irregular, de modo previo y hasta que la justicia revise la eventual expulsión dictada por Migraciones. Los firmantes del amparo advierten que la cesión vulnera derechos constitucionales como el acceso a la justicia y la igualdad ante la ley, y que de concretarse la iniciativa, Buenos Aires tendría el triste privilegio de albergar la primera cárcel para migrantes de América Latina. Continue lendo
Analfabetismo atinge 758 milhões de adultos: 50 anos da celebração do Dia Internacional do Alfabetismo
Um total de 758 milhões de adultos a nível mundial não sabe ler ou escrever uma frase simples, pese embora os ganhos registados nestes 50 anos da comemoração do Dia Internacional do Alfabetismo, que hoje se assinala.
Os dados são da UNESCO, que numa mensagem alusiva à data, considera que por 50 anos, o Dia Internacional da Alfabetização tem celebrado a alfabetização como uma forma de empoderamento para mulheres e homens, e para a sociedade como um todo.
Na sua mensagem, a directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, refere-se a “grandes progressos” desde 1966, ano da proclamação desta efeméride, afirmando que apesar de a população mundial ter aumentado de forma substancial, a quantidade de jovens adultos sem habilidades de leitura e escrita foi reduzida em 25% entre 1990 e 2015. Continue lendo
Uma mensagem para o Dia Internacional da Alfabetização, 8 de setembro
Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do 50º aniversário do Dia Internacional da Alfabetização
Por 50 anos, o Dia Internacional da Alfabetização tem celebrado a alfabetização como uma forma de empoderamento para mulheres e homens, e para a sociedade como um todo.
Temos visto grandes progressos desde 1966, ano em que a UNESCO proclamou o Dia Internacional da Alfabetização. A população mundial aumentou de forma substancial, mas a quantidade de jovens adultos sem habilidades de leitura e escrita foi reduzida em 25% entre 1990 e 2015. Têm havido movimentos que visam a melhorar as oportunidades de alfabetização das mulheres – 43 países mostraram grandes melhorias em relação à paridade de gênero. O movimento mundial de Educação para Todos encabeçou muitas mudanças positivas. Continue lendo