Inscrições para o 4º Colóquio Ibero-Americano terminam nesta semana
Terminam nesta sexta-feira, 9 de setembro, as inscrições para o 4º Colóquio Ibero-americano Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto de Estudos do Desenvolvimento Sustentável (IEDS). O evento acontecerá entre os dias 26 e 28 de setembro, em Belo Horizonte (MG), e tem entre seus objetivos investigar a ideia de paisagem cultural, debater experiências diversas relacionadas à chancela de paisagem cultural e aprofundar entendimentos sobre as possibilidades de abordagem do patrimônio cultural por meio da figura da Paisagem Urbana Histórica.
Em sua quarta edição, o colóquio conta também com a participação do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos-Brasil), e tem como público alvo a comunidade profissional e acadêmica interessada no tema da paisagem cultural, como profissionais, professores, pesquisadores, representantes de instituições e estudantes de pós-graduação, provenientes do Brasil e do mundo ibero-americano.
As inscrições devem ser feitas no site do 4º Colóquio Ibero-americano Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto.
Fonte: Portal IPHAN
Mensagem da UNESCO para o Dia Internacional dos Povos Indígenas do Mundo
Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional dos Povos Indígenas do Mundo, 9 de agosto de 2016
A aprovação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e do Acordo Climático de Paris em 2015 estabeleceu uma nova e ambiciosa agenda para a construção de um mundo digno para todos, no que diz respeito ao planeta.
Essa agenda reconhece, pela primeira vez neste âmbito, os povos indígenas como grupos distintos, assim como o seu papel nos esforços mundiais para a construção de um futuro melhor para todos.
Nesta ocasião, prestamos homenagem aos 370 milhões de indígenas de todo o mundo e reafirmamos a determinação da UNESCO de salvaguardar e promover suas identidades, línguas e sistemas de conhecimento. Os povos indígenas são guardiões de uma rica diversidade cultural, e detêm uma espécie única de sabedoria sobre a vida sustentável e o respeito pela biodiversidade. O estímulo e o aproveitamento desse potencial pedem por uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade para todos. A muitos indígenas ainda é negado o direito pleno a uma educação de qualidade. Crianças indígenas continuam a ter uma probabilidade menor de serem matriculadas na escola e, por outro lado, são mais propensas a apresentar resultados abaixo do esperado em relação a crianças não indígenas. Associada às barreiras socioeconômicas e culturais, com frequência essa marginalização cria um círculo vicioso de desvantagens. Essa lacuna moral e de desenvolvimento prejudica a humanidade como um todo.
O direito à educação é fundamental, como estabelece a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007) e a Convenção da UNESCO Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino (1960). Os sistemas de conhecimento indígenas detêm muitas respostas para a atenuação das consequências da mudança climática, e a UNESCO continuará a recorrer a eles para reforçar a cooperação científica para a biodiversidade, assim como a educação para o desenvolvimento sustentável. Nosso principal desafio consiste em reunir essa riqueza de conhecimento e cultura para o benefício de todos, no pleno respeito aos direitos humanos. Esse é o mandato da UNESCO e o nosso compromisso renovado neste Dia Internacional.
Fonte: UNESCO Brasil