Instituto Ibero-americano de Línguas Indígenas é lançado na Bolívia
O Instituto Ibero-americano de Línguas Indígenas (IIALI) iniciou suas atividades com o objetivo de enfrentar as ameaças que espreitam as mais de 550 línguas indígenas que ainda são faladas na América Latina e no Caribe, assim como o de promover seu uso, preservação, revitalização, incentivo e desenvolvimento.
O lançamento dessa iniciativa ocorreu durante a reunião do Primeiro Conselho Intergovernamental do IIALI, da qual participaram representantes da Bolívia, da Colômbia e do México, países com plenos direitos à iniciativa; o Equador, El Salvador, a Guatemala, a Nicarágua, o Panamá, o Paraguai e o Peru participaram como convidados. Além dos países, o Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC), a Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI) também estavam presentes.
Na reunião, foram eleitas por consenso as três primeiras presidências desta entidade que definirá os trabalhos do IIALI, cada uma por um período de 2 anos, sem reeleição imediata. A Bolívia, a Colômbia e o México irão assumir alternadamente a presidência desse mecanismo de governança. A Bolívia irá assumir a presidência do IIALI de 2022 a 2024, seguida pela Colômbia e, depois, pelo México.
Rogelio Mayta, ministro das Relações Exteriores do Estado Plurinacional da Bolívia, agradeceu aos demais países pela confiança depositada em seu país, tanto para exercer a primeira presidência, quanto pelo fato de que a sede permanecerá na Bolívia.
“Agradecemos a confiança depositada em nós, embora tenhamos claro que somos uma articulação de povos, com uma visão de mundo inclusivo, e que enfrentaremos qualquer trabalho e desafio que tenhamos no futuro como fazem nossos povos originários: de forma coletiva, pensando mais em nós do que na individualidade”, afirmou Mayta.
A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Década Internacional das Línguas Indígenas 2022-2032, com o objetivo de chamar a atenção para a perda irreparável das línguas indígenas, além da necessidade imediata de conservá-las, revitalizá-las, promovê-las e de adotar medidas urgentes ao nível nacional e internacional.
Nesse contexto, a iniciativa visa conscientizar sobre a situação das línguas indígenas, assim como os direitos culturais e linguísticos dos Povos Autóctones, promovendo a transmissão, o uso, o aprendizado e a revitalização das línguas indígenas.
Da mesma forma, o Instituto pretende prestar assistência técnica na formulação e na implementação de políticas linguísticas e culturais para os povos autóctones, e facilitar a tomada de decisões informadas sobre o uso e a força das línguas indígenas.
La Paz, Bolívia –
(Com informações de FILAC)
Traduzido do espanhol por Aline Arana/ Revisado por Graça Pinheiro
El Gobierno boliviano impulsa la creación del Instituto Iberoamericano de las Lenguas Indígenas
Bolivia. Martha Ruiz impulsa la creación del Instituto Iberoamericano de las Lenguas Indígenas
El Estado Plurinacional de Bolivia, a través de la Supraestatal, Martha Ruiz, impulsa la creación del Instituto Iberoamericano de las Lenguas Indígenas con miras a declarar al decenio 2022-2032 como un tiempo para instar a gobiernos de países hermanos a tomar acciones urgentes referentes a la necesidad.
El Estado Plurinacional de Bolivia, a través de la Supraestatal, Martha Ruiz, impulsa la creación del Instituto Iberoamericano de las Lenguas Indígenas con miras a declarar al decenio 2022-2032 como un tiempo para instar a gobiernos de países hermanos a tomar acciones urgentes referentes a la necesidad.
Durante la reunión de Coordinación del Comité Directivo Interinstitucional del Año Internacional de las Lenguas Indígenas, realizada este lunes, la Coordinadora de las y los Parlamentarios Supraestatales, Martha Ruiz, expresó su compromiso por ser parte activa y propositiva en la elaboración y ejecución del Plan Maestro Nacional e Internacional para concretar la iniciativa boliviana.
“Con la finalidad de reiniciar las actividades para el Año Internacional de las Lenguas Indígenas y proyectar la declaración del Decenio 2022-2032, paralizada durante el gobierno transitorio (…) debemos apoyar y buscar alianzas estratégicas a nivel de los parlamentos internacionales desde el Parlamento Andino, Latinoamericano, Amazónico, Indígena, MERCOSUR y la UIP, para concretar los objetivos trazados por el Estado Boliviano”, señaló la Supraestatal Ruiz.
El 2016, con el objetivo de sensibilizar a la opinión pública sobre los riesgos a los que se enfrentan estas lenguas y su valor como vehículos de la cultura, los sistemas de conocimiento y los modos de vida; la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO) proclamó el 2019 Año Internacional de las Lenguas Indígenas y estableció ser la instancia coordinadora del mismo.
Para la UNESCO, las lenguas indígenas desempeñan un papel crucial para que las comunidades de hablantes asuman su destino y participen en la vida económica, cultural y política de sus países.
A Bolívia alfabetizará em 36 línguas originárias a partir de 2017
O governo boliviano também trabalha em novas metodologias para ensinar a ler e escrever a pessoas com deficiência auditiva e visual.
Tradução para Desacato.info: Elissandro dos Santos Santana.