Mercado de trabalho: conheça o curso de inglês voltado para mulheres negras
Que tal estudar em um curso de inglês e aprender cantando com Tina Turner, Nina Simone, Beyoncé, ou relatando, em inglês, a vida de Dandara dos Palmares, Aqualtune ou Luiza Mahin? Também é possível aprimorar a fluência no idioma ouvindo os discursos de Viola Davis, Oprah Winfrey, Lupita Nyong’o e lendo Chimamanda Ngozi ou Maya Angelou. Este é o formato de um curso de inglês criado para atender às demandas de um grupo totalmente excluído das escolas de idiomas e que, por mais este motivo, não consegue acessar melhores oportunidades de emprego: a mulher negra.
“Lecionamos um conteúdo da cultura africana que estimula a curiosidade das alunas. Assim os temas tratados se tornam maiores do que as barreiras que a sociedade nos impõe”, explica a professora e poeta Ryane Leão. O método permite que, durante os estudos, as alunas também descubram mais sobre a própria história e consigam, finalmente, avançar na assimilação do idioma. Continue lendo
Universidade venezuelana promove programa de formação de professores de português
A Universidade Pedagógica Experimental Libertador (UPEL) criou um programa piloto para formar professores de língua portuguesa, na cidade venezuela de Maracay (100 quilómetros a oeste de Caracs) e responder à crescente procura do ensino do português no país.
“Estamos entusiasmados porque daremos resposta a uma necessidade que está contemplada na Lei de Educação de Venezuela, para incluir a língua portuguesa desde o ensino primário venezuelano”, explicou Joyce Muñoz.
Em declarações à Agência Lusa, a coordenadora do ensino de línguas na UPEL explicou que “a formação de professores de português é um projeto novo, único na Venezuela”.
“Nas outras universidades os alunos formam-se como professores de inglês e francês, e ficam com algum domínio de outras línguas, aqui somos pioneiros na atualização pedagógica e por isso impulsamos este projeto”, frisou. Continue lendo
Avanço no ensino bilíngue da rede pública da capital é exposto durante maior evento de educação e tecnologia da América Latina
Os investimentos e avanços feitos pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) no campo educacional vêm refletindo em diversas partes do Brasil. Um exemplo disso é a presença do diretor do Centro de Línguas Estrangeiras (Celest) da Secretaria de Educação e Cultura da Capital (Sedec), Jonathan Vieira, que foi convidado para ser um dos palestrantes do maior evento de educação e tecnologia da América Latina que é o Bett Educar 2018. O evento aconteceu nesta sexta-feira (11), em São Paulo.
O tema da palestra foi ‘Educação bilíngue na escola pública: desafios e oportunidades’ onde ele expõe sobre o que vem sendo feito pela PMJP quando se trata de educação bilíngue na rede pública. Jonathan explicou que a Capital da Paraíba virou uma referência na rede pública de ensino em todo o Brasil quando se trata da aquisição de uma segunda língua. Falou também dos investimentos que a PMJP, por meio da Sedec, vem fazendo nessa área como a construção do Celest, parcerias internacionais como a do Consulado-Geral dos Estados Unidos. Continue lendo
“Disseminar a filosofia e o objectivo do ensino bilingue” pode ajudar as comunidades a entendê-lo
As calorosas discordâncias e discussões de que o ensino bilingue em Moçambique tem alvo começam a ficar para atrás e já se vislumbram resultados promissores, concluíram, semana finda, os diferentes intervenientes na implementação deste projecto, reunidos na II conferência nacional sobe educação bilingue. Todavia, reconheceram que ainda há desafios para assegurar que se tenha alunos mais participativos nas salas de aula e aprendam, efectivamente, nas suas próprias línguas maternas e não apenas num único idioma (português) que lhes é, muitas vezes, estranho.
Alguns desses desafios são a falta de vocabulário próprio, elevados custos para assegurar a implementação do ensino bilingue e a multiplicidade das línguas maternas. Esta situação faz surgir um outro problema, o de padronização para que se saiba, efectivamente, o número exacto das mesmas. Continue lendo
Língua Cabo-verdiana vai ser classificada património nacional
O Instituto do Património Cultural (IPC), que integra o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, vai trabalhar uma proposta para a oficialização da Língua Cabo-Verdiana no quadro da revisão constitucional que deverá acontecer nos próximos tempos. Antes, e como estratégia nesse sentido, já vai começar a trabalhar um dossier para classificação da Língua Cabo-verdiana como património imaterial nacional.
Em entrevista ao Expresso das Ilhas (ver edição nº 845 desta quarta-feira), o presidente do IPC avança que o dossier será trabalhado na mesma linha que outros dossiers de classificação de património imaterial, como foi o caso da festa de São João – cuja classificação aconteceu em finais de Novembro passado – e contemplará a realização de um inventário. Continue lendo
Clube Poliglota reúne amantes de idiomas para conversas em outras línguas
Trupe de Maceió se reúne duas vezes por mês; feira acontece na capital alagoana para ensinar iniciantes
Clube Poliglota se reúne para bate-papo em outras línguas
FOTO: DIVULGAÇÃO
Eles se encontram duas vezes por mês e, quando estão juntos, todas as línguas são permitidas. É mais ou menos assim que funciona o Clube Poliglota de Maceió, surgido em 2013 a partir de encontros para a prática de inglês, os chamados English Meetings. Seria no ano seguinte, porém, que todos os idiomas passariam a ser bem vindos.
Danilo Belo Daniel é fundador da iniciativa e conta que a ideia surgiu a partir da necessidade de praticar “Foi devido à necessidade de praticar inglês, sendo que não tinha muita oportunidade para isso aqui em Maceió e, como todos nós sabemos se não praticarmos algum idioma vamos esquecendo gradativamente do que aprendemos”. Continue lendo