Bilinguismo

Seminário no IPOL desvenda histórias da imigração no Brasil

Seminário no IPOL desvenda histórias da imigração no Brasil

Peter Lourenzo, Cíntia Vilanova e Alberto Gonçalves

Peter Lorenzo, Cíntia Vilanova e Alberto Gonçalves

Na sede do IPOL em Florianópolis, realizou-se no dia 02 de outubro o seminário “Histórias da Imigração no Brasil”. Apresentado por Alberto Gonçalves, contou com a presença da coordenadora do IPOL, Rosângela Morello, além de Peter Lorenzo e Cíntia Vilanova. No seminário, apresentou-se um levantamento sobre a heterogeneidade de histórias referentes aos imigrantes europeus e asiáticos no Brasil, abrangendo o recorte temporal desde o início do século XIX até as primeiras décadas do séc. XX.

As informações apresentadas no seminário fomentaram novas questões e encaminhamentos ao projeto “Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário”, convênio financiado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – e executado pelo IPOL, através de Edital PNPI/2013.

Alberto Gonçalves e Rosângela Morello

Alberto Gonçalves e Rosângela Morello

O projeto, como seu título indica, prevê a realização de um documentário que abordará o caminho de sabores e memórias da imigração no Estado de Santa Catarina, apresentando ao público brasileiro a história de imigrantes e suas referências identitárias.

A condução do trabalho pretende dar relevância a aspectos da história, da memória e da língua dos imigrantes, tendo como principal fio condutor as receitas culinárias e seus pratos, os ingredientes, sabores e costumes, com o objetivo de contar a história na perspectiva do grupo de imigrante e assim valorizar e legitimar seus saberes e os modos pelos quais se transformaram de geração em geração na interação com outras culturas no Brasil.

 A equipe do projeto “Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário” procura, desse modo, contribuir para a promoção das comunidades de imigração, dando sustentabilidade às suas práticas culturais e linguísticas.

Para saber mais: Parceria entre IPOL e IPHAN produzirá documentário sobre as memórias de receitas de comunidades de imigração em SC

Directora del documental ‘Miskitu’ considera imprescindible grabar a los personajes en su lengua materna

Considero Imprescindible Grabar A Los Personajes En Su Lengua Materna, El Miskito

Mismiskitukitu (trailer) cuenta la historia de indígenas miskitos que migran a Managua, la capital de Nicaragua. Un joven llega por primera vez a la ciudad con ansias de superación; una mujer rescata la tradición oral miskita y un reverendo vela por la comunidad. Cualquiera que sea su destino, no dejan de hablar o cantar en la lengua que aprendieron de sus ancestros. Ellos luchan por conservar su identidad aún fuera de su comunidad natal.

Rebeca Arcia, directora del documental ‘Miskitu’, brindó su testimonio para DOCTV Latinoamérica IV sobre las singularidades de haber rodado el documental en castellano y miskito simultáneamente.

¿Cómo ha sido la experiencia de trabajar con el idioma miskito a la hora de relacionarte con los/las personajes del documental?

Arcia: Ha sido un desafío realizar el documental en una lengua que no es la mía. Pero considero imprescindible grabar a los personajes en su lengua materna, el miskito, ya que ésta es parte fundamental de su identidad. Debido al programa de castellanización que se implementó en el siglo pasado, que obligaba a los miskitos aprender el español, la mayoría de miskitos además de hablar su lengua materna, hablan español. Fuera de filmación me comunico en español con los personajes, sin embargo, durante rodaje sólo se expresan en miskito. Además, durante rodaje nos acompaña un traductor miskito.

¿Qué desafíos ha planteado el hecho de traducir el miskito al castellano?

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Escola pública cria dicionário trilíngue em Ponta Porã (MS)

Escola pública cria dicionário trilíngue em Ponta Porã (MS)

ponta-pora1Em 2008, a escola João Calvoso Brembatti aderiu ao Programa das Escolas Interculturais Bilíngues de Fronteira (PEIBF), programa multilateral do Mercosul educacional, que pela primeira vez gerava reflexões sistematizadas sobre as línguas nas escolas de fronteira propondo inciativas para sua potencialização a partir da proposta metodológica do ensino via pesquisa.

O IPOL assessorou a escola na implementação do programa e teve a oportunidade de compartilhar com a equipe os inúmeros desafios e oportunidades para o ensino decorrentes do plurilinguismo ali presente.

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Clique na imagem para ampliar.

Por essa história compartilhada, é com alegria que divulgamos essa importante inciativa da escola, evidenciando a construção coletiva do conhecimento!

Assista aqui ao vídeo da reportagem produzida pelo Bom Dia MS.

Lançada edição online da revista do Inventário da Língua Guarani Mbya (ILG)

Lançada edição online da revista do Inventário da Língua Guarani Mbya (ILG)

Temos o prazer de lançar online a revista do Inventário da Língua Guarani Mbya (ILG), organizada pelo IPOL – Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística. Acesse aqui ou visualize abaixo:

A Revista reúne debates e depoimentos que marcaram o Encontro do ILG, realizado em Florianópolis, nos dias 26 e 27 de julho de 2011 pelo IPOL, instituição responsável por executar o Inventário da Língua Guarani Mbya em 69 aldeias dos seis estados das regiões sul e sudeste (ES, RJ, SP, PR, SC, RS). A pesquisa se iniciou em 2009, com o apoio do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD) da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e a parceria do IPHAN, tendo como foco conhecer os usos e as funções dessa língua, coletar e registar materiais nela produzidos e ouvir lideranças e moradores das comunidades sobre o valor que ela tem e o que esperam para ela.

No encontro, lideranças Guarani, representantes de instituições e especialistas envolvidos direta ou indiretamente no ILG, reuniram-se para discutir os resultados do estudo e seus desdobramentos para a promoção da língua Guarani Mbya. Com o Inventário, a língua Mbya foi recentemente reconhecida como referência cultural brasileira (ver notícia aqui) e passou a fazer parte dos bens imateriais reconhecidos pelo IPHAN/MinC como patrimônio da nação brasileira, gozando de políticas de salvaguarda e promoção.

Para maiores informações sobre o Encontro do ILG, acesse aqui o site do evento.

ILGjul2011

Conheça o corajoso garoto que a Copa do Mundo ignorou

Conheça o corajoso garoto que a Copa do Mundo ignorou
por Frederick Bernas & Anne Herrberg

Wera-Jeguaka-MirimAssista aqui ao vídeo com o garoto Werá Jeguaka Mirim.

Para muitos brasileiros, a realização da Copa do Mundo foi um momento para afirmar o estatuto do país como um verdadeiro jogador no cenário global – finalmente abandonando sua marca como uma nação com grande potencial mas acompanhada por dificuldades.

Com a atenção da mídia voltada para as preocupações organizacionais do espetáculo esportivo, inúmeras histórias foram ofuscadas.

Uma delas foi a de Werá Jeguaka Mirim, um adolescente guarani que destemidamente realizou um protesto na cerimônia de abertura do torneio, um pouco antes de o Brasil começar a jogar contra a Croácia na nova Arena Corinthians, em São Paulo.

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Bengo, Angola: Defendida valorização e disseminação das línguas nacionais nas famílias

Bengo, Angola: Defendida valorização e disseminação das línguas nacionais nas famílias

angolaCaxito, Bengo, Angola – A secretária do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola (Cica), Deolinda Teca, defendeu hoje, sexta-feira, em Caxito, província do Bengo, a valorização e disseminação das línguas nacionais nas famílias a partir das comunidades, para que desde cedo se preserve a sua identidade e originalidade.

A responsável teceu tais declarações numa mesa redonda sobre “Importância da religião e línguas nacionais”, tendo ressaltado a sua valor para o fortalecimento da identidade cultural etnolinguística de cada povo ou tribo no país.

Explicou ser urgente que cada encarregado de educação, em casa, ensine a falar e quiçá a ler e escrever em línguas nacionais os seus filhos, dada a sua relevância na preservação e elevação da língua materna no interior e exterior.

Lembrou que boa parte da sociedade angolana tem tido complexo de pronunciar-se na língua materna, optando por buscar e plagiar outras influências culturais estrangeiras, que nada abona a cultura nacional e concorre para a perda da identidade cultural.

Por seu turno, o chefe do departamento nacional dos assuntos religiosos da Direcção Nacional da Cultura, Artur Dombaxi, disse que a religião contribuiu muito para a elevação das línguas nacionais depois da proclamação da Independência Nacional a 11 de Novembro de 1975, constituindo um dos ganhos para os angolanos.

A mesa redonda contou com a participação de membros do governo do Bengo, autoridades tradicionais, activistas culturais e artistas.

Fonte: ANGOP Agência Angola Press

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