Simpósio SIPLE 2014: O caráter pluricêntrico da língua portuguesa e as práticas avaliativas
Simpósio SIPLE 2014
O Simpósio SIPLE 2014 – O caráter pluricêntrico da língua portuguesa e as práticas avaliativas está sendo realizado entre os dias 6 e 7 de novembro, na Universidade Estadual de Londrina, na cidade de Londrina, no Paraná, Brasil.
Tem como objetivo fundamental congregar professores, pesquisadores e estudantes do Brasil e do exterior para debater o tema da avaliação como elemento integrador entre o ensino e a aprendizagem de Português para Falantes de Outras Línguas (PFOL). A partir desse tema gerador, diferentes perspetivas de discussão serão promovidas, com o intuito de refletir sobre a importância da formação do professor avaliador.
Tradicionalmente, a Sociedade Internacional de Português Língua Estrangeira (SIPLE) realiza, todos os anos, eventos de interesse para a área do PFOL e seus variados contextos de desenvolvimento. Optou-se neste momento por PFOL para contemplar contextos onde o português seja Língua Estrangeira (LE), Segunda Língua (L2), Língua Adicional (LA), Língua de Herança (LH), Português para crianças e outros.
Para maiores informações acesse aqui a página do evento.
Fonte: Plataforma 9
Encontro em Moçambique debaterá Língua Portuguesa em contextos multiculturais
Encontro em Moçambique debaterá Língua Portuguesa em contextos multiculturais
O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, a Universidade Pedagógica de Moçambique e a Universidade Eduardo Mondlane irão realizar em maio do próximo ano, em Nampula, as VIII Jornadas de Língua Portuguesa.
Maputo – As VIII Jornadas de Língua Portuguesa promovidas em Moçambique pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, em parceria com as universidades Pedagógica (UPM) e Eduardo Mondlane (UEM), vão ter lugar a 4 e 5 de maio de 2015, em Nampula, no norte do país, e terão como tema o ensino da língua portuguesa em contextos multilingues e multiculturais.
I Seminário Plurilinguismo e Políticas para o Ensino
I Seminário Plurilinguismo e Políticas para o Ensino
As demandas por um ensino qualificado, ajustado aos perfis do mercado de trabalho e das economias em rede e voltado para a formação de cidadãos plurilíngues, têm desafiado fortemente as políticas dos Estados. Afinal, que perspectivas políticas enquadram as atuais ações voltadas ao ensino? Qual tem sido o lugar das línguas no sistema de ensino público? Que iniciativas têm contemplado o ensino bi e plurilíngue? Estas serão algumas das questões que nortearão o debate do I Seminário Plurilinguismo e Políticas para o Ensino, organizado pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística – IPOL, e que será realizado no próximo dia 10 de novembro, segunda, no Auditório Elke Hering, localizado na Biblioteca Universitária da UFSC, Campus Trindade, Florianópolis-SC.
O Seminário iniciará às 14:00h com a palestra: “História do presente da educação no México”, proferida pela Profª Drª Guadelupe Teresinha Bertussi, da Universidad Pedagógica de México, DF.
Na sequência, a partir das 15:00h, será realizada a mesa-redonda: “Políticas para as línguas e educação”, com a participação da coordenadora geral do IPOL, Rosângela Morello e do prof. Adair Bonini (UFSC).
Encerrando o Seminário, haverá o lançamento dos livros Fá d’ambô: herança da Língua Portuguesa na Guiné Equatorial, de Armando Zamora Segorbe, Gilvan Müller de Oliveira e Rosângela Morello, e Honeyde Bertussi: Músicas, Festas e Bailes, organizado por Guadelupe Teresinha Bertussi e Neura Cecília Todeschini.
Lançado o livro “Fá d’ambô: herança da Língua Portuguesa na Guiné Equatorial”
Lançado o livro “Fá d’ambô: herança da Língua Portuguesa na Guiné Equatorial”
Em 15 de outubro de 2014, durante o Colóquio A Língua Portuguesa, o multilinguismo e as novas tecnologias das línguas no século XXI, realizado em Belo Horizonte no Campus II do CEFET de Minas Gerais, foi lançado o livro Fá d’ambô: herança da Língua Portuguesa na Guiné Equatorial.
O livro assinado por Armando Zamora Segorbe (Linguista e professor da Universidade Nacional da Guiné Equatorial), Gilvan Müller de Oliveira (Linguista e professor da Universidade Federal de Santa Catarina) e Rosângela Morello (Linguista e Coordenadora Geral do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística) é resultado de pesquisas realizadas em campo, em 2012, como parte de um protocolo de cooperação entre o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e o Governo da Guiné Equatorial. As temáticas abordadas pelos autores promovem uma visibilização das relações histórico-culturais do fá d’ambô com a língua portuguesa na Guiné Equatorial e situam questões para a gestão dessas e outras línguas no país. A publicação do livro dialoga, ainda, com as ações em torno da promoção da língua portuguesa no país decorrente de sua oficialização ocorrida no final de 2011. Conforme Oliveira, a Guiné Equatorial é hoje o único país do mundo cujos idiomas oficiais são as três grandes línguas românicas (o espanhol, o francês e o português).
A República da Guiné Equatorial, que desde julho de 2014 faz parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), situa-se no oeste da África Central e seu território é constituído por províncias continentais e insulares. Dentre as províncias insulares da Guine Equatorial encontra-se a ilha de Ano Bom, onde atracaram os portugueses em 1471, período das grandes navegações, deixando nesse lugar sua herança linguística hoje verificada no fá d’ambô, crioulo de base lexical portuguesa.
O livro expõe um breve panorama histórico da ilha de Ano Bom em sua relação com a língua portuguesa, situa a história do fá d’ambô, descreve diversos aspectos linguísticos da ‘língua annobonesa’, nas palavras de Segorbe, bem como analisa o fá d’ambô no contexto plurilíngue da Guiné Equatorial a partir de dados coletados por meio de um intenso trabalho em campo realizado segundo a metodologia de diagnósticos linguísticos e sociolinguísticos. As pesquisas de campo foram desenvolvidas em março de 2012 em Malabo (capital do país) e entorno entre comunidades annobonesas e na pequena ilha de Ano Bom, sob a coordenação da Profa. Dra. Rosângela Morello.
Conforme as palavras de Oliveira, então Diretor Executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, o livro contribui para “a compreensão das regiões onde o português é usado, ou onde fenômenos linguísticos que tiveram sua origem no português ocorrem”.
Em entrevista realizada com Morello por ocasião do lançamento do livro, a autora relaciona o crescimento de interesse pela língua portuguesa com a renovação de pesquisas sobre os crioulos de base lexical portuguesa: “Esperamos que esse livro possa continuar dando abertura para a reflexão sobre o que é a Língua Portuguesa no mundo. Compreendemos que tem havido um crescimento no interesse do Brasil pelos demais países africanos, onde a língua portuguesa também é falada. Espero que esse livro possa subsidiar novas pesquisas e esse trabalho possa gerar novos interesses”.
O livro foi publicado pelo IILP com aporte do Programa de Apoio às Iniciativas Culturais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PAIC-PALOP) dos Fundos ACP (África-Caraíba-Pacífico) e, principalmente, com a contribuição do Governo da Guiné Equatorial.
Viana do Castelo, Portugal: Relançamento de património imaterial Galego-Português
Viana do Castelo, Portugal: Relançamento de património imaterial Galego-Português
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e presidente da Rede Internacional de Entidades Transfronteiriças – RIET, José Maria Costa, marcou ontem presença no décimo aniversário da apresentação da Candidatura do Património Imaterial Galego-Português da UNESCO, na sede do Conselho da Cultura Galega, em Santiago de Compostela.
A sessão, organizada pela Associação Cultural e Pedagógica Ponte…nas ondas! com o apoio de instituições da Galiza e de Portugal, integrou intervenções de representantes de várias entidades como do Museu do Povo Galego, da Secretaria de Política Linguística da Xunta da Galicia, Direcção Geral de Relações Exteriores e da União Europeia e do Presidente do Conselho da Cultura Galega.
Experiencias pedagógicas y políticas lingüísticas en el centro de debate del Congreso Internacional de Lenguas
Experiencias pedagógicas y políticas lingüísticas en el centro de debate del Congreso Internacional de Lenguas
Resistencia, Chaco, Argentina – Tras tres intensas jornadas de trabajo, concluyó el Tercer Congreso Internacional de Lenguas y Dinámicas Identitarias “Hacia un nuevo Bicentenario” que se llevó adelante en el Instituto de Educación Superior San Fernando Rey de Resistencia. Fue organizado por el Ministerio de Educación y declarado de interés Legislativo, Educativo y Provincial.
El congreso conto con la presencia de los docentes, representantes de comunidades originarias y cientos de otros asistentes quienes participaron activamente y construyeron en conjunto a partir de esta identidad pluricultural y plurilingüe que caracteriza al Chaco. “Creo que la presencia permanente de los docentes y representantes de los distintos pueblos nos ha marcado algo interesante”, manifestó la principal impulsora de este congreso Elizabeth Mendoza.