I Seminário Plurilinguismo e Políticas para o Ensino
I Seminário Plurilinguismo e Políticas para o Ensino
As demandas por um ensino qualificado, ajustado aos perfis do mercado de trabalho e das economias em rede e voltado para a formação de cidadãos plurilíngues, têm desafiado fortemente as políticas dos Estados. Afinal, que perspectivas políticas enquadram as atuais ações voltadas ao ensino? Qual tem sido o lugar das línguas no sistema de ensino público? Que iniciativas têm contemplado o ensino bi e plurilíngue? Estas serão algumas das questões que nortearão o debate do I Seminário Plurilinguismo e Políticas para o Ensino, organizado pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística – IPOL, e que será realizado no próximo dia 10 de novembro, segunda, no Auditório Elke Hering, localizado na Biblioteca Universitária da UFSC, Campus Trindade, Florianópolis-SC.
O Seminário iniciará às 14:00h com a palestra: “História do presente da educação no México”, proferida pela Profª Drª Guadelupe Teresinha Bertussi, da Universidad Pedagógica de México, DF.
Na sequência, a partir das 15:00h, será realizada a mesa-redonda: “Políticas para as línguas e educação”, com a participação da coordenadora geral do IPOL, Rosângela Morello e do prof. Adair Bonini (UFSC).
Encerrando o Seminário, haverá o lançamento dos livros Fá d’ambô: herança da Língua Portuguesa na Guiné Equatorial, de Armando Zamora Segorbe, Gilvan Müller de Oliveira e Rosângela Morello, e Honeyde Bertussi: Músicas, Festas e Bailes, organizado por Guadelupe Teresinha Bertussi e Neura Cecília Todeschini.
Lançado o livro “Fá d’ambô: herança da Língua Portuguesa na Guiné Equatorial”
Lançado o livro “Fá d’ambô: herança da Língua Portuguesa na Guiné Equatorial”
Em 15 de outubro de 2014, durante o Colóquio A Língua Portuguesa, o multilinguismo e as novas tecnologias das línguas no século XXI, realizado em Belo Horizonte no Campus II do CEFET de Minas Gerais, foi lançado o livro Fá d’ambô: herança da Língua Portuguesa na Guiné Equatorial.
O livro assinado por Armando Zamora Segorbe (Linguista e professor da Universidade Nacional da Guiné Equatorial), Gilvan Müller de Oliveira (Linguista e professor da Universidade Federal de Santa Catarina) e Rosângela Morello (Linguista e Coordenadora Geral do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística) é resultado de pesquisas realizadas em campo, em 2012, como parte de um protocolo de cooperação entre o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e o Governo da Guiné Equatorial. As temáticas abordadas pelos autores promovem uma visibilização das relações histórico-culturais do fá d’ambô com a língua portuguesa na Guiné Equatorial e situam questões para a gestão dessas e outras línguas no país. A publicação do livro dialoga, ainda, com as ações em torno da promoção da língua portuguesa no país decorrente de sua oficialização ocorrida no final de 2011. Conforme Oliveira, a Guiné Equatorial é hoje o único país do mundo cujos idiomas oficiais são as três grandes línguas românicas (o espanhol, o francês e o português).
A República da Guiné Equatorial, que desde julho de 2014 faz parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), situa-se no oeste da África Central e seu território é constituído por províncias continentais e insulares. Dentre as províncias insulares da Guine Equatorial encontra-se a ilha de Ano Bom, onde atracaram os portugueses em 1471, período das grandes navegações, deixando nesse lugar sua herança linguística hoje verificada no fá d’ambô, crioulo de base lexical portuguesa.
O livro expõe um breve panorama histórico da ilha de Ano Bom em sua relação com a língua portuguesa, situa a história do fá d’ambô, descreve diversos aspectos linguísticos da ‘língua annobonesa’, nas palavras de Segorbe, bem como analisa o fá d’ambô no contexto plurilíngue da Guiné Equatorial a partir de dados coletados por meio de um intenso trabalho em campo realizado segundo a metodologia de diagnósticos linguísticos e sociolinguísticos. As pesquisas de campo foram desenvolvidas em março de 2012 em Malabo (capital do país) e entorno entre comunidades annobonesas e na pequena ilha de Ano Bom, sob a coordenação da Profa. Dra. Rosângela Morello.
Conforme as palavras de Oliveira, então Diretor Executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, o livro contribui para “a compreensão das regiões onde o português é usado, ou onde fenômenos linguísticos que tiveram sua origem no português ocorrem”.
Em entrevista realizada com Morello por ocasião do lançamento do livro, a autora relaciona o crescimento de interesse pela língua portuguesa com a renovação de pesquisas sobre os crioulos de base lexical portuguesa: “Esperamos que esse livro possa continuar dando abertura para a reflexão sobre o que é a Língua Portuguesa no mundo. Compreendemos que tem havido um crescimento no interesse do Brasil pelos demais países africanos, onde a língua portuguesa também é falada. Espero que esse livro possa subsidiar novas pesquisas e esse trabalho possa gerar novos interesses”.
O livro foi publicado pelo IILP com aporte do Programa de Apoio às Iniciativas Culturais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PAIC-PALOP) dos Fundos ACP (África-Caraíba-Pacífico) e, principalmente, com a contribuição do Governo da Guiné Equatorial.
Viana do Castelo, Portugal: Relançamento de património imaterial Galego-Português
Viana do Castelo, Portugal: Relançamento de património imaterial Galego-Português
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e presidente da Rede Internacional de Entidades Transfronteiriças – RIET, José Maria Costa, marcou ontem presença no décimo aniversário da apresentação da Candidatura do Património Imaterial Galego-Português da UNESCO, na sede do Conselho da Cultura Galega, em Santiago de Compostela.
A sessão, organizada pela Associação Cultural e Pedagógica Ponte…nas ondas! com o apoio de instituições da Galiza e de Portugal, integrou intervenções de representantes de várias entidades como do Museu do Povo Galego, da Secretaria de Política Linguística da Xunta da Galicia, Direcção Geral de Relações Exteriores e da União Europeia e do Presidente do Conselho da Cultura Galega.
Experiencias pedagógicas y políticas lingüísticas en el centro de debate del Congreso Internacional de Lenguas
Experiencias pedagógicas y políticas lingüísticas en el centro de debate del Congreso Internacional de Lenguas
Resistencia, Chaco, Argentina – Tras tres intensas jornadas de trabajo, concluyó el Tercer Congreso Internacional de Lenguas y Dinámicas Identitarias “Hacia un nuevo Bicentenario” que se llevó adelante en el Instituto de Educación Superior San Fernando Rey de Resistencia. Fue organizado por el Ministerio de Educación y declarado de interés Legislativo, Educativo y Provincial.
El congreso conto con la presencia de los docentes, representantes de comunidades originarias y cientos de otros asistentes quienes participaron activamente y construyeron en conjunto a partir de esta identidad pluricultural y plurilingüe que caracteriza al Chaco. “Creo que la presencia permanente de los docentes y representantes de los distintos pueblos nos ha marcado algo interesante”, manifestó la principal impulsora de este congreso Elizabeth Mendoza.
Seminário no IPOL desvenda histórias da imigração no Brasil
Seminário no IPOL desvenda histórias da imigração no Brasil
Na sede do IPOL em Florianópolis, realizou-se no dia 02 de outubro o seminário “Histórias da Imigração no Brasil”. Apresentado por Alberto Gonçalves, contou com a presença da coordenadora do IPOL, Rosângela Morello, além de Peter Lorenzo e Cíntia Vilanova. No seminário, apresentou-se um levantamento sobre a heterogeneidade de histórias referentes aos imigrantes europeus e asiáticos no Brasil, abrangendo o recorte temporal desde o início do século XIX até as primeiras décadas do séc. XX.
As informações apresentadas no seminário fomentaram novas questões e encaminhamentos ao projeto “Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário”, convênio financiado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – e executado pelo IPOL, através de Edital PNPI/2013.
O projeto, como seu título indica, prevê a realização de um documentário que abordará o caminho de sabores e memórias da imigração no Estado de Santa Catarina, apresentando ao público brasileiro a história de imigrantes e suas referências identitárias.
A condução do trabalho pretende dar relevância a aspectos da história, da memória e da língua dos imigrantes, tendo como principal fio condutor as receitas culinárias e seus pratos, os ingredientes, sabores e costumes, com o objetivo de contar a história na perspectiva do grupo de imigrante e assim valorizar e legitimar seus saberes e os modos pelos quais se transformaram de geração em geração na interação com outras culturas no Brasil.
A equipe do projeto “Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário” procura, desse modo, contribuir para a promoção das comunidades de imigração, dando sustentabilidade às suas práticas culturais e linguísticas.
Para saber mais: Parceria entre IPOL e IPHAN produzirá documentário sobre as memórias de receitas de comunidades de imigração em SC
Directora del documental ‘Miskitu’ considera imprescindible grabar a los personajes en su lengua materna
Considero Imprescindible Grabar A Los Personajes En Su Lengua Materna, El Miskito
‘Miskitu’ (trailer) cuenta la historia de indígenas miskitos que migran a Managua, la capital de Nicaragua. Un joven llega por primera vez a la ciudad con ansias de superación; una mujer rescata la tradición oral miskita y un reverendo vela por la comunidad. Cualquiera que sea su destino, no dejan de hablar o cantar en la lengua que aprendieron de sus ancestros. Ellos luchan por conservar su identidad aún fuera de su comunidad natal.
Rebeca Arcia, directora del documental ‘Miskitu’, brindó su testimonio para DOCTV Latinoamérica IV sobre las singularidades de haber rodado el documental en castellano y miskito simultáneamente.
¿Cómo ha sido la experiencia de trabajar con el idioma miskito a la hora de relacionarte con los/las personajes del documental?
Arcia: Ha sido un desafío realizar el documental en una lengua que no es la mía. Pero considero imprescindible grabar a los personajes en su lengua materna, el miskito, ya que ésta es parte fundamental de su identidad. Debido al programa de castellanización que se implementó en el siglo pasado, que obligaba a los miskitos aprender el español, la mayoría de miskitos además de hablar su lengua materna, hablan español. Fuera de filmación me comunico en español con los personajes, sin embargo, durante rodaje sólo se expresan en miskito. Además, durante rodaje nos acompaña un traductor miskito.
¿Qué desafíos ha planteado el hecho de traducir el miskito al castellano?