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Um pouco sobre a língua de sinais

Muitas pessoas pensam que a língua de sinais, em todo o mundo, é igual. No entanto, é importante ressaltar que essa é uma língua natural, com léxico e gramática próprios. Assim, cada comunidade de surdos desenvolveu a sua língua de sinais ao longo dos tempos, assim como cada comunidade de ouvintes desenvolveu a sua língua oral. Existem países que apresentam mais de uma língua de sinais.

Os linguistas que estudaram as diferentes línguas gestuais concluíram que elas apresentam diferenças consideráveis entre si. Além disso, os surdos sentem as mesmas dificuldades que os ouvintes quando necessitam comunicar-se com pessoas que utilizam uma língua diferente. Esses fatores justificam que cada país tenha a sua própria língua gestual. No Brasil, por exemplo, tem-se a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), enquanto que em Portugal existe a Língua Gestual Portuguesa (LGP).

http://4.bp.blogspot.com/-C5zK4AzuFSw/TY83vL07Q0I/AAAAAAAACK4/nOi2e_g4MwI/s1600/libras.jpgDa mesma forma que acontece nas línguas faladas oralmente, existem variações linguísticas dentro da própria Língua de Sinais, que podem ser consideradas regionalismos ou dialetos. Essas variações ocorrem devido à existência de culturas diferentes e influências diversas no sistema de ensino do país.

Existe ainda uma língua de sinais universal, análoga ao Esperanto, conhecida como Gestuno, que é usada em convenções e competições internacionais.

A língua de sinais também é usada em situações em que pessoas sem quaisquer deficiências visuais ou auditivas necessitem se comunicar, sem que possam utilizar sons. Exemplos disso são a comunicação entre mergulhadores e aquela ocorrida em rituais de iniciação entre aborígenes australianos, em que é proibido falar oralmente por um período de tempo.

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Encontro Internacional – Metáforas nas línguas indígenas

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Este é o primeiro encontro realizado no Brasil sobre metáforas nas línguas indígenas Sul Americanas. O encontro reunirá linguistas, psicologos, antropólogos, historiadores e pesquisadores de outras áreas do conhecimento cujas pesquisas têm focalizado as relações intrínsecas entre cultura, língua e cognição. O evento terá como objetivo principal o de contribuir para a discussão sobre (a) o uso metafórico da linguagem nas expressões de tempo e espaço, seja o tempo atual, onírico, histórico e/ou mitológico; (b) metáforas e sistemas de quantificação; (c) as bases culturais para o significado das fraseologias; (c) extensões metafóricas de substantivos, verbos e outras classes de palavras; (d) aplicação e avaliação das teorias cognitivistas de metafora no estudo de linguas indigenas menos conhecidas.

Mais informações: http://laliunb.com.br/metaforas2014/evento.html

A memória da repressão às línguas de imigração na recuperação de um Atlas Geográfico

Editorial IPOL

Um exemplar do Atlas Geográfico (UNIVERSAL ATLAS, escrito por Friedrich Volckmar e publicado em meados de 1909 em língua alemã), foi salvo por um menino de uma fogueira destinada à destruição de publicações didáticas em línguas de imigração, por volta da época da segunda Guerra Mundial (1939-1945). O aluno teria visto o livro “escorregar” entre a pilha de livros em chamas no pátio da Escola Isolada da Estrada Carolina, no interior do município de Gaspar em Santa Catarina.

Segundo a professora aposentada Edith Manke, este aluno, com receio da forte repressão linguística* que ainda imperava, manteve a publicação escondida no sótão de sua casa até decidir entregá-lo novamente à escola. Muitos anos mais tarde e pelo fato de D. Edith lecionar em língua alemã nesta mesma escola, o Atlas Geográfico acabou ficando sob sua responsabilidade.

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Fotos de antes e depois da restauração feita no Atlas

No ano de 2012, a equipe de pesquisadores do IPOL no âmbito do Projeto “Receitas da Imigração: Língua e Memória na Preservação da Arte Culinária” tiveram o privilégio de conhecer um pouco da história de vida de D. Edith e sua ligação com a localidade da Estrada Carolina. Na ocasião, ela nos confiou a posse deste documento histórico. Para ela, mais importante do que estar de posse do Atlas é fazer como que sua história seja conhecida e preservada.

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MEC abre 2.955 vagas nos Núcleos de Línguas das Universidades Federais em 2014

Secretário de Educação Superior divulga edital de processo seletivo para vagas em cursos de inglês em diversas universidades. Núcleos de Línguas visam preparar estudantes para certificação da língua inglesa TOEFL IBT e/ou IELTS. Inscrições abrem dia 17 de março.

 O Ministério da Educação (MEC) divulgou edital com abertura de processo seletivo para ocupação de vagas dos cursos presenciais de Língua Inglesa ofertados pelos Núcleos de Línguas (NucLi) em 2014. O objetivo do certame é selecionar alunos para os Cursos Presenciais de Inglês oferecidos nas Universidades Federais credenciadas ao programa. São 2.955 vagas para estudantes de nível superior, mestrandos ou doutorandos que queiram realizar os exames de certificação da língua TOEFL IBT e/ou IELTS.

 Os Núcleos de Línguas ofertarão cursos presenciais complementares aos níveis 2, 3, 4 ou 5 do Curso My English Online conforme o perfil específico de cada universidade. A carga horária presencial é de 4 aulas de 60 minutos, distribuídos em pelo menos 2 encontros semanais, em locais e horários definidos pela universidade. Os cursos terão a duração mínima de 16 horas e máxima de 64 horas, a depender da proposta pedagógica de cada NucLi e das especificidades locais e terão início a partir de 07 de abril de 2014, conforme dia da semana correspondente ao curso que o candidato se inscrever – Veja o edital de abertura do programa e as universidades que oferecem vagas.

Para participar da seleção o candidato deve atender aos seguintes critérios, cumulativamente:

 – Ser aluno de graduação, de mestrado ou de doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas.

 – Ser aluno participante e ativo no Curso My English Online, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição junto ao NucLi

 – Ser aluno que tenha concluído até 90% do total de créditos da carga horária de seu curso.

 O corpo docente será composto por professores ou técnicos da instituição com formação em Letras, Inglês ou por alunos de graduação ou de pós-graduação da área de Letras, com nível de proficiência superior. Serão oferecidas 2.955 vagas, tomando como referencia o mínimo de 10 e o máximo de 20 alunos por turma. Somente serão confirmadas turmas com o número mínimo de 10 alunos inscritos.

As inscrições para os cursos presenciais poderão ser feitas somente pela internet, por meio da página eletrônica do Programa Inglês sem Fronteiras. O prazo para as inscrições, que são gratuitas, é de 17 de março às 12h de 27 de março de 2014. O candidato poderá realizar apenas um curso por vez e sua inscrição terá a validade correspondente à duração do curso para o qual foi inscrito. Para concorrer à nova oferta de vagas, o candidato deverá realizar nova inscrição.

Por que falar outra língua na sala de aula é bom

Não foi há muito tempo que a educação bilíngue foi essencialmente banida da sala de aula, na Califórnia, graças a Proposição 227 . Avancemos 15 anos, e você vai descobrir que a educação bilíngüe é agora a norma – ao menos para uma cidade.

Conforme relatado no SFGate , San Francisco tornou-se rapidamente modelo em educação bilíngue na última década. Quase 30% dos alunos de Inglês da cidade estão inscritos em programas de educação bilíngue, com resultados promissores. Estudos recentes da Universidade de Stanford mostram que esses alunos são tão proficientes em seus resultados acadêmicos como alunos de ELL matriculados somente nos programas de língua inglesa.

 

Esses tipos de resultados mostram claramente que o apoio a língua nativa do aluno não é uma coisa “ruim”, no mínimo. Através de programas bilíngues, esses alunos recebem o apoio que precisam para começar a aprender, ao mesmo tempo, construir sobre as suas competências linguísticas o Inglês em um ritmo confortável.

Why Speaking Another Language in the Classroom is a Good Thing

Nem todos os distritos escolares concordam, no entanto. A maioria das cidades não são tão abertas a esta ideia como San Francisco, e não tem como a elevação de uma necessidade de apoiar a educação bilíngue, gastar  ou acabar construindo recursos para isto. Algumas administrações escolares em todo o país até tentaram “proibir” os estudantes de falar sua língua nativa completamente.
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Professores de Myanmar advertem para dificuldades na construção do censo

Professores de escolas do Estado tem a tarefa de realizar um censo deste mês na área rebelde de maioria muçulmana. Autoridades do estado de Rakhine expressaram preocupação de que a falta de conhecimento da língua local pelos professores dificulte a coleta de dados.

A preocupação aumenta ainda mais com a recusa do governo para atribuir segurança extra para a região rebelde, enquanto o censo estará sendo realizado de 30 de março a 10 de abril.

Vários professores designados para trabalhar em escolas em Maungdaw e Buthidaung, entre outros municípios no norte do estado de Rakhine, disseram ao The Myanmar Times que varias vezes suas escolas tinham afixados quadros de avisos dizendo que eles não entendem a língua dos muçulmanos tanto de Rakhine e Rohingya. No entanto, afirmam que isso é incorreto e a maioria só fala as línguas de Mianmar e Rakhine.

A Muslim man discusses the holding of the census with officials and EU ambassador to Myanmar Roland Kobia during the EU delegation's trip to Rakhine State on January 31. (Si Thu Lwin, The Myanmar Times)Autoridades de Myanmar Discutem  plano de ação para o censo

 “Apenas alguns grupos [étnicos] de Rakhine e moradores de Buthidaung e Maungdaw conhecem um pouco da língua bengali. A maior parte do resto do estado não pode compreendê-la ao todo”, disse um professor do sexo masculino da área do município de Taung Pyaw Maungdaw, que pediu para não ser identificado. Leia Mais

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