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Ailton Krenak ganha eleição na ABL e se torna o primeiro autor indígena imortal

Aos 70 anos, ele é autor de ‘Ideias Para Adiar o Fim do Mundo’, entre outros livros que conquistaram muitos leitores brasileiros

Por Maria Fernanda Rodrigues, TERRA em 5 out 2023

Ailton Krenak é o primeiro indígena a ser eleito para a Academia Brasileira de Letras

Foto reprodução / Wikipedia

Ailton Krenak é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras – e o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na ABL. Autor dos livros Ideias Para Adiar o Fim do Mundo, A Vida Não é Útil e Futuro Ancestral, lançados pela Companhia das Letras, Krenak é filósofo, escritor e ambientalista engajado em mostrar novos jeitos de viver – que poderiam ajudar a garantir o futuro da humanidade.

“É preciso parar a velocidade do progresso para chegarmos no futuro com alguma chance de restauração. Estamos atrasados. O que vamos ter de aprender daqui para frente é mitigar. A ideia de progresso nasceu com a noção de que estávamos constituindo uma experiência vitoriosa sobre a vida aqui na terra. Isso foi um engano”, disse o novo imortal em uma entrevista a Morris Kachani, em 2020, publicada em seu blog no Estadão. Leia aqui e veja abaixo o vídeo com a conversa.

 

Krenak era mesmo o favorito em uma eleição que contava com 11 candidatos. Ele teve 23 votos. A historiadora Mary Del Priore, autora de uma significativa obra acessível ao grande público, foi a segunda mais votada, com 12 votos. Daniel Munduruku, pioneiro da literatura indígena escrita e o primeiro autor indígena a publicar um livro para crianças não indígenas (Histórias de Índio, Companhia das Letras, 1996) recebeu 4 votos. Veja abaixo a lista completa de concorrentes à cadeira 5, que pertencia a José Murilo de Carvalho.

A trajetória de Ailton Krenak

Membro da Academia Mineira de Letras, ele é professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e pela Universidade de Brasília (UnB), venceu o Prêmio Juca Pato em 2020 como intelectual do ano e é presença frequente em debates e eventos literários. O escritor vive na Reserva Indígena Krenak, em Resplendor (MG).

 

 

Ailton Alves Lacerda Krenak nasceu em 1953, em Itabirinha, na região do Rio Doce, em Minas Gerais, e se mudou com a família para o Paraná aos 17 anos. Lá, se alfabetizou e iniciou sua vida profissional, como produtor gráfico e jornalista. Na década de 1980, passou a se dedicar exclusivamente ao movimento indígena e fundou, em 1985, a ONG Núcleo de Cultura Indígena. Na Assembleia Nacional Constituinte, em 1987, ele teve papel essencial.

Em 1988, participou da fundação da União dos Povos Indígenas e em 1989, participou da Aliança dos Povos da Floresta. Uma década depois, em 1999, sua obra O Eterno Retorno do Encontro foi publicado no volume A Outra Margem do Ocidente, organizado por Adauto Novaes.

Entre 2003 e 2010, Krenak esteve mais próximo da política e foi assessor especial do Governo de Minas Gerais para assuntos indígenas. Seguiu na militância e no debate público, com participação em seminários, conferências, e, em 2018, foi um dos protagonistas de uma série Guerras do Brasil.

 

Além dos livros publicados recentemente pela Companhia das Letras, a Azougue dedicou um volume da série Encontros a Krenak. Com organização de Sérgio Cohn, o livro reúne entrevistas concedidas por ele entre 1984 e 2013. Os livros de Ailton Krenak estão publicados em cerca de 13 países.

Quem concorreu à vaga na ABL

Além de Krenak, Mary Del Priore e Daniel Munduruku, participaram da disputa pela cadeira 5 os seguintes candidatos: o poeta e escritor cearense Antonio Helio da Silva; o escritor paulista J. M. Monteirás; a escritora, poeta e jornalista Raquel Naveira, do Mato Grosso do Sul. E também: Chirles Oliveira, paulista, professora, coach de carreira e mestre em comunicação; José Cesar Castro Alves Ferreira, escritor, artista plástico e político, do Rio de Janeiro; o poeta goiano Gabriel Nascente; o ex-senador Ney Suassuna e Denilson Marques da Silva, escritor, poeta artista plástico e ensaísta, do Rio de Janeiro.

Veja a entrevista com Krenak ao ‘Estadão’ abaixo:

Leia na fonte: https://www.terra.com.br/nos/ailton-krenak-ganha-eleicao-na-abl-e-se-torna-o-primeiro-autor-indigena-imortal,b60925ce7d6d8e2903249c7d805172e9iysb7q7a.html

Saiba mais puxando a Rede:

Ailton Krenak afirma que ‘centenas de línguas’ entram na ABL com sua eleição

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2023/10/ailton-krenak-afirma-que-centenas-de-linguas-entram-na-abl-com-sua-eleicao.shtml

Ailton Krenak é eleito para a Academia Brasileira de Letras

https://www.itaucultural.org.br/secoes/noticias/ailton-krenak-e-eleito-para-a-academia-brasileira-de-letras

 

Ailton Krenak é 1º indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras

https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2023/10/05/ailton-krenak-e-1o-indigena-eleito-para-a-academia-brasileira-de-letras.ghtml

ATENÇÃO!! Encerram-se hoje, 28/09, as inscrições para o curso Línguas e Políticas Linguísticas no atendimento à Saúde!

O Curso de extensão Linguas e Políticas Linguísticas no atendimento à saúde acontecerá no mês de outubro, próximo, todas as terças,feiras, das 15 às 16.30h (horário de Brasília).

É uma parceria entre o IPOL, o GELT-UFGD e a Cátedra Unesco Políticas Linguísticas para o Multilinguismo.

Se você ainda não se inscreveu, poderá fazê-lo ainda hoje até as 20.30h!

Acesse o formulário de inscrição aqui:

https://docs.google.com/forms/d/1cPxedSb-M4z8o_6FmTpa8GSRrWqb7WwkjlAaDAQt5R0/edit

ONU elogia rejeição do Marco Temporal pelo Supremo Tribunal Federal

Por 

A porta-voz da ONU disse que limitar a demarcação desta forma “teria tido consequências extremamente graves”, impedindo que comunidades indígenas regressassem às terras de onde tinham sido expulsas.

Brasília (DF) Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A porta-voz do alto comissariado da ONU para os direitos humanos divulgou uma nota onde elogiou a decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil que rejeitou a tese jurídica do marco temporal. Marta Hurtado se mostrou aliviada com a derrubada.

Por essa tese, os povos indígenas teriam o direito de ocupar apenas as terras que já ocupavam ou disputavam na data da promulgação da Constituição brasileira de 1988. Com a rejeição por 9 votos a 2 ocorrida na última semana, a Suprema Corte mantém o que está escrito desde a data.

“São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”, diz a Constituição.

A porta-voz da ONU disse que limitar a demarcação desta forma “teria tido consequências extremamente graves”, impedindo que comunidades indígenas regressassem às terras de onde tinham sido expulsas.

Ela disse ainda que a tese do marco temporal teria perpetuado e agravado as injustiças históricas sofridas pelos povos indígenas do Brasil.

Durante todo o processo de votação a ONU se manifestava contra, a entidade chegou a emitir várias notas condenando a aprovação do Marco Temporal.

Se fosse aprovada a tese do Marco Temporal, os povos originários só poderiam reivindicar a posse de áreas que já estivessem ocupando na data de promulgação da Constituição de 1988.

https://observatorio3setor.org.br/noticias/onu-elogia-rejeicao-do-marco-temporal-pelo-supremo-tribunal-federal/

Saiba mais:

https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2023/09/26/onu-elogia-rejeicao-do-marco-temporal-pelo-stf.ghtml

Diversidade cultural e linguística indígena protege a Amazônia`

PRÊMIO CAPES DE TESE – Pesquisa de Juliano Franco-Moraes, vencedora na área de Biodiversidade, alerta para respeito e valorização dos direitos desses povos

Aspectos socioculturais dos povos indígenas e suas práticas de manejo de paisagens têm promovido a biodiversidade e protegido a Amazônia há milhares de anos. A evidência é constatada pelo pesquisador Juliano Franco-Moraes, vencedor do Prêmio CAPES de Tese de 2023 na área de Biodiversidade. Ele venceu o prêmio com o trabalho intitulado A influência de aspectos socioculturais dos Povos Indígenas na estrutura, diversidade e composição da floresta Amazônica.

“Se quisermos proteger a maior floresta tropical do mundo, temos que considerar a importância crucial da diversidade cultural e linguística ali existente, atentando para as variadas formas de conhecimento, associadas a diferentes línguas e práticas de manejo da paisagem”, adverte o pesquisador.

Segundo Franco-Moraes, o diferencial da pesquisa foi demonstrar a importância da cultura e da língua indígena, e de comunidades tradicionais, na promoção e proteção da biodiversidade de diferentes biomas em todo mundo, em especial da Amazônia. “As perdas linguísticas geram perdas de conhecimento que, por sua vez, geram perdas de biodiversidade”, reforça. O trabalho teve a colaboração do povo indígena Zo’é, do Pará, com análises de biodiversidade, arqueológicas e linguísticas.

Na visão de Juliano, a partir dos resultados da pesquisa, é preciso que os direitos territoriais, culturais, sociais e humanos dos povos indígenas e comunidades tradicionais sejam respeitados e valorizados. “Ao reivindicar os direitos desses povos, a sociedade como um todo é beneficiada, uma vez que a proteção da biodiversidade gera maior estabilidade climática e disponibilidade de recursos naturais”, conclui. Na região amazônica, de acordo com o pesquisador, há mais de 300 povos indígenas que falam cerca de 240 línguas.

Sobre o vencedor
Juliano é formado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e doutor pela USP, na mesma área do mestrado. Ainda na graduação, interessou-se pela ecologia vegetal e a relação entre seres humanos e plantas. No mestrado, realizou projeto de pesquisa com o povo indígena Baniwa, no Amazonas, sobre manejo ancestral da vegetação florestal. Expandiu sua análise no doutorado, ao incluir questões teóricas e linguísticas no projeto. Também atuou na formação de agentes socioambientais do povo indígena Wajãpi, no Amapá. “Considero a minha trajetória acadêmica e profissional como um caminho em busca de diálogo entre Ecologia e Antropologia, duas disciplinas extremamente importantes no cenário mundial atual, porém, que pouco dialogam no mundo acadêmico e profissional”, comenta.

Atualmente, o pesquisador é analista socioambiental na empresa Tetra Mais, de São Paulo. Também realiza estudos para processos de licenciamento ambiental em áreas de povos indígenas e comunidades tradicionais. Para ele, o prêmio é um reconhecimento do seu esforço, ao longo de seis anos do doutorado. “Fico feliz em saber que a CAPES tem valorizado e reconhecido a importância de estudos como esse, que consideram perspectivas indígenas e locais, no tema Biodiversidade”. Juliano foi bolsista da CAPES durante o doutorado. “A bolsa foi importante, pois ajudou na minha permanência na cidade de São Paulo”.

Prêmio CAPES de Tese
Considerado o Oscar da ciência brasileira, o Prêmio CAPES de Tese recebeu este ano a inscrição de 1.469 trabalhos, o maior número em 19 edições já realizadas. São reconhecidos os melhores trabalhos de doutorado defendidos em programas de pós-graduação brasileiros. Dentre os 49 premiados, três irão receber o Grande Prêmio CAPES de Tese, um de Humanidades, outro de Ciências da Vida e um de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar. A solenidade de entrega ocorre em dezembro.

Legenda das imagens:
Banner e imagem 1: Pesquisa mostra que diversidade cultural e linguística indígena protege a Amazônia (Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2: Juliano Franco-Moraes é vencedor do Prêmio CAPES de Tese na área de Biodiversidade (Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 3:  Aspectos socioculturais dos povos indígenas e suas práticas de manejo de paisagens têm promovido a biodiversidade e protegido a Amazônia há milhares de anos (Foto: Arquivo pessoal)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES

fonte: https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/diversidade-cultural-e-linguistica-indigena-protege-a-amazonia

 

 

The green border (Zielona granica) dirigido por Agnieszka Holland

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ZIELONA GRANICA (The Green Border), sem tradução ainda no Brasil,  é um filme de drama dirigido por Agnieszka Holland (Rastros, A Sombra de Stalin, Filhos da Guerra), que se passa na fronteira entre a Polônia e Belarus e acompanha uma família de refugiados sírios, um professor e um guarda. Em meio à recente crise humanitária de Belarus, os caminhos de todos acabam se cruzando na fronteira.

O filme, selecionado para o Festival de Veneza de 2023,  recebeu um Prêmio especial do Júri e rendeu à diretora ataques severos do ministro da Justiça polonês, Zbigniew Ziobro, um dos principais integrantes do governo de extrema direita do país. Na rede social X (antes conhecida como Twitter), ele escreveu: “No Terceiro Reich, os alemães produziam filmes de propaganda que mostravam os poloneses como bandidos e assassinos. Agora, têm Agnieszka Holland para isso.”

Segundo a Associated Press, a diretora afirmou que tomará medidas legais contra o ministro caso não receba um pedido formal de desculpas. “Não posso ficar indiferente a um ataque escancarado e brutal vindo de alguém com posição tão importante”, afirmou Holland, que é neta de vítimas do Holocausto e filha de uma participante da Revolta de Varsóvia. “Em nosso país, onde milhões morreram e sofreram durante a Segunda Guerra, ser comparada àqueles que foram responsáveis por isso é extremamente doloroso e requer resposta apropriada.”

Sinopse: 

Nas florestas traiçoeiras e pantanosas que constituem a chamada “fronteira verde” entre a Bielorrússia e a Polónia, refugiados do Médio Oriente e de África que tentam chegar à União Europeia estão presos numa crise geopolítica cinicamente arquitetada pelo ditador bielorrusso Alexander Lukashenko. Numa tentativa de provocar a Europa, os refugiados são atraídos para a fronteira pela propaganda que promete uma passagem fácil para a UE. Peões nesta guerra oculta, as vidas de Julia, uma ativista recém-formada que desistiu de sua vida confortável, de Jan, um jovem guarda de fronteira, e de uma família síria se entrelaçam.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A questão dos refugiados se confunde com a dos imigrantes.  Para a grande maioria, na origem está a necessidade de fugir dos conflitos e crises que assolam o seu país. A Organização das Nações Unidas (ONU) já considera a crise dos refugiados a crise humanitária mais intensa do século. Em 2023, segundo a ACNUR o total de refugiados no mundo é recorde e supera 110 milhões de pessoas.

Uma matéria do UOL  aponta  as causas da crise dos refugiados

“O refúgio é causado, geralmente, por guerras. No entanto, não somente guerras mas conflitos de ordem política também colocam a pessoa na situação do refúgio. Muitos cidadãos fogem de seus países porque são ameaçados por organizações criminosas que dominam o cenário político local. Outros fogem porque perdem tudo na guerra e a situação do país impede a reconstrução de suas vidas.

No caso da Venezuela, há uma crise que coloca os cidadãos em necessidade de ajuda humanitária, pois a fome, o desemprego e a instabilidade econômica afetam drasticamente a população venezuelana pobre. Os conflitos políticos e perseguições ideológicas também acontecem por lá.

Saiba também: Causas e consequências da imigração haitiana no Brasil   

Consequências da crise dos refugiados

As consequências, em geral, do refúgio são sentidas nos países que abrigam os refugiados. Geralmente, quando há uma leva repentina e grande de fluxo migratório para um local, ocorre o fenômeno que a geografia chama de “explosão demográfica”. A explosão demográfica afeta diretamente a economia e as relações sociais, pois ela acarreta uma cadeia de eventos que podem ser desastrosos, como demostramos nos tópicos seguintes:

  1. Há uma grande e repentina quantidade de pessoas migrando para um mesmo local;
  2. Não há infraestrutura nesse local para receber essas pessoas, fazendo com que o acesso à saúde, ao saneamento, à segurança e à educação fique comprometido;
  3. Não há emprego e geração de renda para todos, pois o aumento populacional aconteceu de repente;
  4. A fome e a miséria instalam-se entre a população migrante e até entre a população local, pois a falta de emprego começa a afetar os moradores locais;
  5. Há o aumento da criminalidade pela falta de estrutura e de organização.

Esse ciclo vicioso tende a manter-se se não houver esforços conjuntos dos governos, da iniciativa privada, de ONGs e até mesmo da população local para o acolhimento dos refugiados. Nesse sentido, apesar do dispêndio de energia, recursos e dinheiro gastos para receber os refugiados, o sacrifício é mais que necessário por uma questão humanitária.

Quando uma pessoa sujeita-se ao refúgio, ela o faz porque não há outra opção, pois a permanência no seu local de origem representa um risco iminente à sua vida e à vida de sua família. Muitas famílias de refugiados, inclusive, são pertencentes a uma classe média em seus locais, tendo moradia garantida, negócios, bons empregos e uma vida digna, até que se inicie um conflito tão perigoso a ponto de fazer com que elas abandonem tudo o que construíram por medo e desespero.”

Leia a matéria em https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/crise-dos-refugiados.htm

 


Puxando a Rede: 

“Green Border”, de Agnieszka Holland, ganha Prêmio Especial do Júri em Veneza

https://mulhernocinema.com/noticias/green-border-de-agnieszka-holland-ganha-premio-especial-do-juri-em-veneza/

Agnieszka Holland Talks Fear Of Violence As She Travels To Poland With 24-Hour Security For Launch Of Her Migrant Drama ‘Green Border’ Amid Political Backlash

https://deadline.com/2023/09/agnieszka-holland-violence-poland-with-24-hour-security-poland-political-backlash-1235553018/

 

 

“The Green Border”, uma dura denúncia da crise humanitária entre Polônia e Belarus

https://www.folhape.com.br/cultura/the-green-border-uma-dura-denuncia-da-crise-humanitaria-entre/290296/

Assista ao trailer: https://www.youtube.com/watch?v=0OrWnjzVkys

15 filmes para entender os desafios enfrentados pelos refugiados

https://www.acnur.org/portugues/2023/08/01/15-filmes-para-entender-os-desafios-enfrentados-pelos-refugiados/

Vitória para indígenas! STF derruba tese do marco temporal para demarcações

Decisão foi tomada por 9 votos a 2. Considerada inválida, tese do marco temporal dizia que indígenas só teriam direito a terras que ocupavam no dia em que a Constituição foi promulgada, em 1988.

 

STF – Marco temporal de terras índigenas – sessão do dia 21/9/2023 - JOTA

Plenário do STF / Crédito: Carlos Moura/SCO/STF

Antonio Cruz/Agência Brasil Fonte: Agência Câmara de Notícias

Por 9 votos a 2, o STF decidiu invalidar a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Segundo essa tese, as comunidades indígenas só poderiam reivindicar terras que ocupavam no dia em que a Constituição passou a valer, em 1988. É uma vitória dos indígenas, que se mobilizaram para acompanhar o julgamento. A tese do marco temporal era defendida por setores ruralistas.

Votaram contra o marco temporal: Fachin (relator), Moraes, Zanin, Barroso, Toffoli, Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Rosa Weber. Votaram a favor: André Mendonça e Nunes Marques

O tribunal ainda deve discutir se haverá indenização a não-indígenas que ocuparam terras de povos originários ou compensação a indígenas se não for mais possível conceder a área reivindicada.

Com a tese do marco temporal rejeitada pela maioria, o STF ainda deve discutir e formular o entendimento comum dos ministros sobre o tema.

Entre os pontos que ainda precisam ser definidos estão a indenização de não-índígenas que ocupam atualmente áreas dos povos originários e a compensação aos indígenas quando já não for mais possível conceder a área reivindicada.

A decisão do STF terá repercussão geral. Ou seja, será aplicada em casos semelhantes nas instâncias inferiores do Judiciário. Também vai orientar demarcações de terras que serão feitas pelo governo federal.

Antonio Cruz/Agência Brasil Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

Leia a matéria na fonte:  https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/09/21/em-vitoria-para-indigenas-stf-forma-maioria-contra-aplicacao-da-tese-do-marco-temporal-para-demarcacao-de-terras.ghtml

 

Puxando a Rede de informações:

Decisão do STF que derrubou marco temporal das terras indígenas gera repercussão na Câmara

Fonte: Agência Câmara de Notícias

https://www.camara.leg.br/noticias/1000636-decisao-do-stf-que-derrubou-marco-temporal-das-terras-indigenas-repercute-entre-parlamentares/

 

Terras indígenas: marco temporal cria impasse entre Congresso e STF

Fonte: Agência Senado

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/09/21/terras-indigenas-marco-temporal-cria-impasse-entre-congresso-e-stf

 

STF – Marco temporal de terras índigenas – sessão do dia 21/9/2023

STF – Marco temporal de terras índigenas – sessão do dia 21/9/2023

 

Povos indígenas comemoram a derrubada do marco temporal pelo STF

WhatsApp Image 2023-09-21 at 16.37.45 (1).jpeg

https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2023/povos-indigenas-comemoram-a-derrubada-do-marco-temporal-pelo-stf

 

Não ao marco temporal! APIB

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