Artigo de opinião de José Afonso Baptista sobre a educação dos surdos em Portugal
Opinião – Os surdos em bolandas
José Afonso Baptista
Coimbra tem uma história e uma longa experiência na educação de crianças e jovens surdos que teve início em 1964 quando Bissaya-Barreto (BB) tomou a iniciativa de criar o Instituto de Surdos Mudos de Bencanta (ISMB). Até então excluídos da escola, os surdos tiveram aqui uma oportunidade pioneira de integração e socialização.
Foi uma obra de grande alcance humanitário, como o foram em geral as iniciativas de BB, coincidindo no tempo com uma revolução científica que viria a mudar o estatuto e as condições de vida do surdo.
Lançado livro-CD-ROM A Declaração de Salamanca hoje: vozes na prática
Livro-CD-ROM “A Declaração de Salamanca” hoje: vozes na prática
O livro-CD-ROM “A Declaração de Salamanca” hoje: vozes na prática, organizado por Marlandes Evaristo e Milton Francisco, foi lançado recentemente pela João Editora, sediada em Rio Branco, no Acre.
A publicação apresenta a íntegra da “Declaração de Salamanca dos princípios, política e prática para as necessidades educacionais especiais” e respectiva “Linha de ação”, aprovadas pela Conferência Mundial sobre necessidades educacionais especiais: acesso e qualidade, na cidade de Salamanca, Espanha, em junho de 1994.
A Declaração foi traduzida a partir do espanhol para o português por Isaphi Marlene Jardim Alvarez e Milton Francisco, e pode ser conferida tanto em formato impresso quanto em áudio.
O livro-CD-ROM também apresenta – em formato impresso, em áudio e em Libras – os depoimentos de nove profissionais com atuação na inclusão de pessoas com deficiência. São eles: Antônio Campos de Abreu, Arnaldo Godoy, Israel Queiroz de Lima, Joseane de Lima Martins, Luiz-Mar Ferreira de Lima, Mara Catarina Evaristo, Maria Elisângela dos Santos Andrade, Murilena Pinheiro de Almeida e Nina Rosa Silva de Araújo.
Para maiores informações, entre em contato com a João Editora pelo e-mail: joaoeditora@gmail.com
Publicação venezuelana dedica número especial à poesia brasileira
Brasil: un continente, una mirada
La Comuna de Bello é uma revista digital de poesia e sobre poesia produzida pela Casa Nacional de las Letras André Bello, vinculada ao Ministerio del Poder Popular para la Cultura, da Venezuela.
Seu segundo número, lançado em março deste ano, intitula-se Brasil: un continente, una mirada, e é inteiro dedicado à poesia brasileira.
Para visualizar a publicação na íntegra, clique aqui.
Visite aqui a página da revista La Comuna de Bello.
Dissertação descreve processos envolvidos na variação e constituição da língua brasileira de imigração alemã vestfaliano
Variação e contatos linguísticos do vestfaliano rio-grandense falado no Vale do Taquari
A dissertação de mestrado intitulada Variação e contatos linguísticos do vestfaliano rio-grandense falado no Vale do Taquari foi recentemente defendida por Aline Horst, aluna do Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sob a orientação do Prof. Dr. Cléo Vilson Altenhofen.
Acesse aqui a dissertação na íntegra.
Confira abaixo o resumo da dissertação.
PLATÔ 3: A língua portuguesa na internet e no mundo digital
Lançada online a Revista Platô, V. 2, N. 3
Publicação digital e gratuita do Instituto Internacional da Língua Portuguesa – IILP, a Revista Platô traz em seu terceiro número os resultados do Colóquio de Guaramiranga, evento realizado pelo IILP em parceria com a UNILAB, o Ministério da Educação, o Itamaraty e o Conselho Nacional de Educação do Brasil, e que trouxe à luz do debate o tema “A Língua Portuguesa na Internet e no Mundo Digital”. Acesse a Revista em http://www.riilp.org/
Política linguística e educacional no ensino superior no Amazonas: línguas e produção de conhecimentos
A Licenciatura Indígena Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável é um curso em línguas indígenas e português destinado à formação em nível superior de professores e pesquisadores indígenas.
Considerado o município mais plurilíngue do Brasil, São Gabriel da Cachoeira no estado do Amazonas Em 2002, atendendo a uma demanda de entidades constituídas e representadas pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), decretou oficiais no município as línguas indígenas Tukano, Baniwa e Nheengatu. Para atender esta demanda linguística de forte representação social na cidade, a licenciatura é oferecida pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) para indígenas de três pólos território-lingüísticos: Baniwa, Tukano e Nheegatu.
O aumento do número de estudantes indígenas formados no nível médio que desejavam continuar seus estudos fizeram com que organizações do movimento indígena passassem a formular reivindicações quanto ao acesso ao ensino superior.
Refletindo as políticas no sentido de ampliar e respeitar a pluralidade linguística das mais diversas etnias e culturas presentes no território Brasileiro, o ensino em língua indígena facilita a preservação destas, na Proteção e a Promoção da diversidade das expressões culturais e de garantias de direitos das minorias étnicas e linguísticas, fazendo com que os falantes do Baniwa, Tukano e Nheegatu exerçam sua cidadania na sociedade brasileira.
A licenciatura indígena está sob responsabilidade do Conselho Universitário Consultivo e Deliberativo do Curso, composto pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), pela UFAM, pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC) de São Gabriel da Cachoeira, e pela Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) do Amazonas, por representantes discentes das turmas Baniwa, Tukano e Nheegatu, coordenadores indígenas de cada turma, lideranças tradicionais e representantes docentes.
Mais informações : http://www.ensinosuperiorindigena.ufam.edu.br/