I- Jornada de Mobilização da Década Internacional das Línguas Indígenas/Brasil, confira a programação completa !
É com muita alegria que compartilhamos a programação completa e atualizada da “I- Jornada de Mobilização da Década Internacional das Línguas Indígenas/Brasil”.
Confira as temáticas das mesas de discussão, as datas e os horários e venha participar conosco!
A transmissão será realizada pelo canal do YouTube da Década das Línguas Indígenas Brasil
Ciclo de conversas TRANSFLUÊNCIAS: SABERES ANCESTRAIS EM VOZES FEMININAS
Quarta-feira, 13 de abril de 2022, das 19h às 21h.
Com Márcia Wayna Kambeba e Sandra Ara Benites
Assista pelo youtube
Aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em cooperação com o Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida (São Paulo)
Mulheres indígenas engajadas na criação cultural de seus povos se encontram para dialogar sobre desafios da interculturalidade e questões de gênero, bem como sobre tradução e circulação de valores ancestrais em sociedades capitalistas. Resultante de uma cooperação entre o Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida e o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o ciclo de conversas se oferece como um espaço de escuta e visibiliza a contribuição das intervenções femininas em defesa dos direitos indígenas.
Márcia Kambeba é geógrafa, poeta/escritora literomusical e primeira mulher indígena na prefeitura de Belém. Sandra Benites é antropóloga, professora e primeira curadora indígena no MASP.
Evelyn Schuler Zea, organizadora e mediadora do ciclo Transfluências, é antropóloga e professora dos programas de pós-graduação em Antropologia Social e em Estudos da Tradução da UFSC.
VEM AÍ! SEMINÁRIO INTERNACIONAL VIVA LÍNGUA VIVA 2022
No período de 22 a 25 de novembro de 2022 acontecerá a segunda edição do Seminário Internacional Viva Língua Viva, em Belém-PA, com o tema: REVITALIZAÇÃO DE LÍNGUAS: Por que e como fazer? O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN) e será organizado pela Universidade Federal do Pará e pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, sendo realizado presencialmente na cidade de Belém-PA.
O Viva Língua Viva II é um espaço para chamar a atenção sobre a situação de baixa vitalidade de grande parte das línguas originárias e para a necessidade de investimentos e de valorização dos processos de revitalização linguística. O evento visa dar visibilidade e compartilhar experiências no que diz respeito às diversas iniciativas em curso no país e no mundo para preservar e revitalizar essas línguas, destacando a importância de se garantir sua sobrevivência. No atual contexto mundial e, particularmente, no Brasil, as línguas dos povos originários têm sido silenciadas, de modo exponencial. Trata-se, portanto, de uma discussão urgente e necessária.
O evento reunirá membros de comunidades indígenas, docentes, discentes e pesquisadores de universidades, museus e outras instituições acadêmicas e de pesquisa, para discutir, intercambiar e fomentar o desenvolvimento de ações de preservação, revitalização e retomada de línguas dos povos originários e de línguas minorizadas.
O evento contará com conferências, mesas redondas, rodas de conversa, oficinas, sessões de comunicações e sessões de pôster, atividades culturais, dentre outras atividades. Acompanhe as atualizações na página do evento.
II Jornada de Estudos em Português Língua Internacional (JEPLI)
Nos dias 05 e 06 de maio de 2022, acontecerá na UERJ a II Jornada de Estudos em Português Língua Internacional (JEPLI). O evento, online e gratuito, está com inscrições abertas para ouvintes e comunicadores, havendo previsão de publicação dos textos.
Com o duplo objetivo de fazer memória do Dia Internacional da Língua Portuguesa e discutir aspectos da nova presença do português no mundo, a Jornada de estudos em português língua internacional – JEPLI – convida todos os interessados a participarem.
Os resumos, contendo entre 200 e 300 palavras e de 3 a 5 palavras-chave, devem ser enviados para jornadajepli@gmail.com até o dia 30/04/22.
Todas as informações podem ser vistas no site do evento.
V Congresso Internacional de Letras – CONIL – Carnavalização na língua e na linguagem
O V Congresso Internacional de Letras – CONIL, este ano celebra a variação e a diversidade linguística e cultural. A proposta central do evento é reunir discussões e pesquisas em torno da visibilidade de culturas consideradas marginais. Desse modo, essas e outras temáticas do grande campo das ciências sociais e humanas serão discutidas no evento.
O período para o envio de resumo de trabalho é entre 21 de março e 19 de junho de 2022.
O V CONIL vai disponibilizar 16 simpósios de diferentes temáticas do campo das Letras e demais áreas das ciências Humanas e sociais.
Para mais informações, acesse ao site do evento: http://conilufma.com.br/
Jornada de Mobilização da Década Internacional das Línguas Indígenas
JORNADA DE MOBILIZAÇÃO da “Década Internacional das Línguas Indígenas no Brasil (20222032) tem o intuito de mobilizar as comunidades indígenas para o engajamento nas ações da Década das Línguas Indígenas e sensibilizar a sociedade envolvente para o reconhecimento da diversidade linguística e cultural dos povos indígenas por meio de mesas de discussão que abordarão temáticas que envolvem a defesa das línguas indígenas.
A Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032) foi instituída na Assembleia Geral das Nações Unidas de 18 de dezembro de 2019, dando seguimento aos debates ocorridos no âmbito do Ano Internacional das Línguas Indígenas proclamado pela UNESCO em 2019. No ano de 2020, na Cidade do México, foi elaborado a Declaração de Los Pinos, que definiu os princípios-chave que orientam a Década Internacional, como a participação efetiva dos povos indígenas nos processos de tomada de decisão, consulta, planejamento e implementação.
No Brasil, os povos indígenas estão se organizando e reafirmando seu protagonismo na construção das ações para essa década e propuseram a criação de GTs, a nível nacional, para a elaboração deste plano de ação: o Grupo de Trabalho de Línguas Indígenas, o Grupo de Trabalho do Português Indígena e o Grupo de Trabalho das Línguas de Sinais Indígenas; e a criação de GTs Regionais e Estaduais que estão em processo de construção. Há um grande chamado para construirmos um novo tempo para as línguas indígenas brasileiras: “fortalecendo nosso espírito, nossa ancestralidade, nosso território, nossa língua” (Altaci Kokama).