UFMG lança obra com série de escritos da etnolinguista Yeda Pessoa de Castro

O Laboratório de Edição (Labed) da Faculdade de Educação da UFMG divulga novo lançamento de sua editora, o livro Africanias em Terras Brasílicas, da etnolinguista Yeda Pessoa de Castro. A obra está disponível para download gratuito e pode ser adquirida no site do laboratório.

Sinopse

Série de textos escritos pela etnolinguista baiana Yeda Pessoa de Castro, apresentados oralmente em encontros acadêmico-científicos ou publicados em periódicos, entre as décadas de 1970 e 2020. Busca-se com esta edição em livro registrar a trajetória de mais de 40 anos de pesquisa nos dois lados do Atlântico sobre a participação de línguas africanas na constituição do português brasileiro. Destacam-se nesse percurso atualizações conceituais que superam a perspectiva do empréstimo lexical, assumindo o aporte como fenômeno constitutivo do português brasileiro, que recebe contribuições das diversas línguas africanas aqui faladas no período colonial e no Império, não só no âmbito do vocabulário, mas também da fonética e da morfo-sintaxe. Destaca-se, ainda, a valiosa contribuição dos estudos etnolinguísticos desenvolvidos por Yeda Pessoa de Castro na identificação das línguas africanas que contribuíram majoritariamente na formação da língua brasileira: kikongo, kimbundo e umbundo, do grupo banto, yorubá, do grupo benue-congo, e ewe-fon, do grupo kwa.

Sobre a autora

A etnolinguista Yeda Pessoa de Castro é doutora em línguas africanas pela Universidade Nacional do Zaire, consultora técnica em línguas africanas do Museu da Língua Portuguesa de São Paulo, membro da Academia de Letras da Bahia e consultora técnica na Pró-reitoria de Extensão (Proex) na Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Pertence ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Línguas e Culturas Africanas. Escreveu as obras Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro e A língua mina-jeje no Brasil: um falar africano em Ouro Preto do século XVIII. Foi condecorada, no grau comendadora, pela Ordem Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e com a Comenda Maria Quitéria pela Câmara Municipal de Salvador. Também, foi coroada rainha da Guarda 13 de Maio dos Congos e Moçambiques de Minas Gerais.

Link para download: Clique aqui

Deixe uma resposta

IPOL Pesquisa
Receba o Boletim
Facebook
Revista Platô

Revistas – SIPLE

Revista Njinga & Sepé

REVISTA NJINGA & SEPÉ

Visite nossos blogs
Forlibi

Forlibi - Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

Forlibi – Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

GELF

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

Clique na imagem
Arquivo
Visitantes