Vocabulário Ortográfico Comum tem plataforma lançada pelo IILP
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa: IILP lança plataforma para o Vocabulário Ortográfico Comum.
O Instituto Internacional da Língua Portuguesa – IILP, instituição da CPLP responsável pela política linguística comum da língua portuguesa, lançou hoje na Cidade da Praia, em Cabo Verde, a primeira versão pública da plataforma do Vocabulário Ortográfico Comum (VOC), que define de forma conjunta a aplicação do Acordo Ortográfico nos países de língua portuguesa.
A obra integra pela primeira vez os Vocabulários Ortográficos Nacionais (VON) de Moçambique e de Timor-Leste, hoje entregues formalmente à direção executiva do IILP pelos representantes dos respetivos governos, Lourenço do Rosário, Presidente do Fundo Bibliográfico do Português, e Crisódio Araújo, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Timor-Leste. Além de integrar os primeiros VON de Moçambique e Timor-Leste jamais feitos, o VOC, que nesta fase conta já com perto de 250 000 palavras da língua portuguesa, é também a primeira obra que integra os vocabulários oficiais do Brasil e de Portugal numa só plataforma.
Dra Amália Lopes, Presidente do CC do IILP recebendo o VON do Dr Lourenço do Rosário, da Comissão Nacional de Moçambique.
Entrega do VON Timorense pelo Dr. Crisódio Araújo.
O VOC é um instrumento exigido pelo Acordo Ortográfico assinado pelos países da CPLP em 1990, já aplicado plenamente pelas instituições públicas e pela generalidade da imprensa no Brasil e em Portugal e cuja ratificação e aplicação, entre os países da CPLP, apenas ainda não foi iniciada em Angola e Moçambique. Neste último país, a publicação de um VON que desse conta das especificidades do português falado e escrito no país era entendida como passo prévio necessário para a ratificação e aplicação do Acordo Ortográfico. “Trata-se de incorporar no Acordo as especificidades da nossa língua (…), temos um vocabulário de cada país, além daquele que nos é comum”, afirmou recentemente Augusto Jone, Ministro da Educação de Moçambique, à margem da VIII Reunião de Ministros da Educação da CPLP. “Encontramos palavras que só têm sentido para os falantes de um determinado país”, acrescentou.
A elaboração da obra contou com a participação de especialistas oficialmente nomeados pelos estados-membros, que nesse âmbito discutiram entre si os critérios de aplicação do Acordo Ortográfico. Gilvan Müller de Oliveira, Diretor Executivo do IILP, instituição que coordena o projeto, explica o processo: “as regras de escrita do português foram sistematizadas por uma equipe central. Foi clarificado cada ponto passível de levantar dúvidas, incluindo questões que o Acordo não contempla mas que devem ser tratadas num vocabulário”, após o que “os consultores de cada país levantaram problemas e sugeriram melhorias a essa sistematização”. No final, chegou-se a uma proposta de sistematização não ambígua das regras, que está neste momento a passar pela última fase de validação. A plataforma passa fica a partir de hoje disponível em http://iilp.cplp.org/voc, sendo através dela possível aos internautas acompanharem a fase final da elaboração do VOC. A versão final do VOC será apresentada na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, a ter lugar em julho em Díli.
Fonte: Blog do IILP
Twitter permite publicidade em diferentes idiomas
Twitter agora permite publicidade direcionada em diferentes idiomas
Zach Miners
A partir de agora, você pode ser abordado por anúncios em diferentes idiomas na rede social, mais nova ferramenta de segmentação para anunciantes.
A partir de agora você poderá ser abordado por publicidade no Twitter em diversos idiomas. A rede social disse na quarta-feira (07/05) que permitirá aos seus anunciantes direcionar publicidade aos usuários com base no seu idioma. Então, se você costuma tuitar sobre sapatos em espanhol, você poderá ver um post promovido ou uma conta em seu feed com um sapato e em espanhol.
Comunicação global sem barreiras linguísticas
Portugal lidera um projecto europeu
de comunicação global sem barreiras linguísticas
António Branco, da FCUL, é o coordenador

É neste enquadramento que foi concebido e se encontra em execução o QTleap, “um dos projectos de investigação científica mais ambiciosos dos últimos anos na área da tradução automática e da tecnologia da linguagem”, nas palavras do seu coordenador científico, António Branco, professor do Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Tem como objectivo investigar e desenvolver uma metodologia inovadora para a tradução automática que tire partido de abordagens baseadas no processamento linguístico profundo das línguas. Segundo António Branco, “este projecto explora formas inovadoras de se alcançar traduções de maior qualidade, tornadas possíveis por uma nova geração de bases de dados semânticos cada vez mais sofisticadas e por avanços recentes na área do processamento semântico da linguagem natural”.
Com uma dotação de três milhões de euros, o QTLeap vem juntar-se à lista crescente dos projectos de investigação realizados por consórcios europeus com liderança portuguesa. É coordenado pelo Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que lidera um grupo de oito parceiros, da Alemanha, Bulgária, Espanha, Holanda e República Checa.
UNESCO: Leitura móvel reduz o analfabetismo nos países em desenvolvimento
25/04/2014.
Um estudo da UNESCO revelou que os telefones móveis podem contribuir a reduzir o analfabetismo nos países em desenvolvimento. Conhece os detalhes do relatório.
O 90% das 4000 pessoas interrogadas por Unesco mostrou uma atitude positiva para a leitura móvel
Centos de milhares de pessoas utilizam hoje seus telefones móveis como meio para aceder à leitura, inclusive nos países em via de desenvolvimento. Essa é a conclusão do estudo Reading in the Mobile Era (Ler na era móvel), que foi difundido esta semana pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura(UNESCO). O organismo vaticina que a leitura móvel poderia contribuir a reduzir o analfabetismo; um problema que afeta a 774 milhões de adultos.
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A investigação se baseou em 4 .000 entrevistas pessoais realizadas em 7 países em desenvolvimento: Etiópia, Vontade, Índia, Quênia, Nigéria, Paquistão e Zimbabue, essencialmente a menores de 35 anos. Seus resultados foram contundentes: o 90% dos interrogados mostrou uma atitude positiva para a leitura em telefones móveis quando o provaram.
O telefone móvel: primeira porta para os livros
O telefone móvel está amplamente expandido entre a população mundial, o que supõe uma vantagem à hora de impulsioná-lo como canal de leitura. Segundo dados da ONU, umas 6000 das 7000 milhões de pessoas que vivem no mundo têm acesso a uma linha telefônica, ainda que só 4.500 milhões dispõem de um quarto balnear.
Ademais, o celular permite passar por alto a um dos grandes obstáculos da luta contra o analfabetismo: acarestia dos livros de papel em muitos países pobres. Desta forma, converte-se em método rápido e singelo para fomentar o hábito da leitura.
As mulheres usam mais o celular para ler
Segundo o estudo, as mulheres lêem 6 vezes mais do que os homens: enquanto elas destinam a esta sã distração uma média de 207 minutos ao mês, eles só reservam 33 minutos mensais.
A UNESCO recomenda que os países com alta taxa de analfabetismo dêem prioridade às meninas e mulheres à hora de fomentar a leitura no telefone, já que elas têm menos acesso à tecnologia e demonstram mais interesse pelo tema. Também recomendam animar o hábito entre os meninos e as pessoas maiores.
Os desafios da leitura em celulares
As barreiras que ainda enfrentam quem aspiram a ler no celular são a limitada oferta de títulos para telefones sem acesso a internet (59 %) e os problemas de cobertura (53 %). O 18% dos interrogados assinalou ademais ao custo das telecomunicações como um obstáculo.
Entre as medidas propostas pela UNESCO para defrontar a estes desmandos, encontra-se a ampliação de catálogos de obras disponíveis, a tradução às línguas locais e a redução de custos da tecnologia e as conexões.
Descarrega o relatório completo: Reading in the Mobile Era (Lendo na era do celular)
PLATÔ 3: A língua portuguesa na internet e no mundo digital
Lançada online a Revista Platô, V. 2, N. 3
Publicação digital e gratuita do Instituto Internacional da Língua Portuguesa – IILP, a Revista Platô traz em seu terceiro número os resultados do Colóquio de Guaramiranga, evento realizado pelo IILP em parceria com a UNILAB, o Ministério da Educação, o Itamaraty e o Conselho Nacional de Educação do Brasil, e que trouxe à luz do debate o tema “A Língua Portuguesa na Internet e no Mundo Digital”. Acesse a Revista em http://www.riilp.org/
Aplicativo móvel Lingua.ly transforma o ambiente do aprendizado de idiomas
Lingua.ly, uma solução multiplataforma que explora o ambiente e interesses do usuário para criar uma experiência personalizada de aprendizado de idiomas, anunciou o lançamento de seu aplicativo gratuito para Android. O novo aplicativo ensina os aprendizes de nível iniciante a avançado por meio da transformação de conteúdo diário em prática divertida e simples, apoiando a filosofia educacional de que os idiomas são melhor aprendidos através da imersão em vez dos planos tradicionais de livros didáticos e lições.
À medida que os usuários leem o conteúdo estrangeiro em seus dispositivos móveis e destacam palavras desconhecidas, o Lingua.ly utiliza um inteligente dicionário móvel para fornecer a tradução dessas palavras. O aplicativo então utiliza essas palavras para fornecer jogos e cartões personalizados com dicas visuais, contextuais e de áudio para ajudar os aprendizes a memorizar as palavras desconhecidas – uma forma divertida e perfeita de aprender um idioma. Esta é a primeira vez que um aplicativo oferece um dicionário móvel integrado a um sistema de aprendizado de idiomas, beneficiando ambos estudantes em sala de aula e entusiastas de aplicativos de idiomas. O dicionário móvel também possibilita que os usuários pesquisem e aprendam palavras em mais de 20 idiomas diferentes.
“Somos parte de um novo paradigma, com a tecnologia móvel pronta para modificar o cenário do aprendizado de idiomas”, disse o Dr. Jan Ihmels, Diretor Executivo do Lingua.ly. “As pessoas aprendem melhor quando estão envolvidas – complementar cursos de idiomas estrangeiros com conteúdo do mundo real enriquece a experiência de tornar o idioma mais memorável”.
O Lingua.ly possui atualmente uma base multinacional de usuários da sua extensão de navegador no Google Chrome e que funciona em sinergia com o aplicativo móvel – então, caso os usuários desejem se referir, através do aplicativo móvel, a uma palavra anteriormente pesquisada na extensão de navegador, isto é perfeitamente possível. A tecnologia que impulsiona tanto a extensão do navegador quanto o novo aplicativo móvel aprende os interesses e o nível de habilidade dos usuários através de seu banco de palavras e atividade online. Ele, então, é capaz de reconhecer a correspondência de um material de leitura e fornecer conteúdo personalizado, atual e presente na internet na forma de artigos, postagens em blogs, histórias curtas e outros – tornando a solução do Lingua.ly a inicialização perfeita para a multidão de aprendizes estagnados na área de nível “intermediário”. O conteúdo personalizado pode ser fornecido nos seguintes idiomas: inglês, francês, espanhol, árabe e hebreu.