Projeto fomenta e cataloga produções audiovisuais indígenas

Divulgação VNA
Em 1987, o antropólogo, indigenista e documentarista franco-brasileiro Vincent Carelli criou o projeto Vídeo nas Aldeias (VNA) para levar as primeiras câmeras VHS às aldeias indígenas no Brasil. Seu objetivo era apresentar aos povos um instrumento acessível de expressão para que, assim, pudessem fortalecer sua imagem, preservar e repassar sua memória histórica, tanto para futuras gerações quanto para outros povos – indígenas e não-indígenas.
Seminário de Oralidade, Memória, Cultura e Educação Escolar Indígena em Araguaína, Tocantins
Por Patrícia Paiva e Daniel dos Santos
Com objetivo de informar sobre a cultura indígena e mostrar pesquisa dessa temática, o Laboratório de Línguas Indígenas (Lali) e o Núcleo de Estudos e Pesquisas com Povos Indígenas (Neppi) da UFT, câmpus Araguaína, apresentam nos dias 12, 13 e 14 de abril o seminário “Oralidade, Memória, Cultura e Educação Escolar Indígena”. Haverá palestras, mesas-redondas, apresentação cultural e realização de oficinas de pinturas corporais. Continue lendo
Primer Encuentro Mundial de Poesía de Pueblos Indígenas
Del 16 al 23 del octubre , Ciudad de México.
La propuesta del Encuentro Mundial de Poesía de los Pueblos Indígenas: Voces de Colores para la Madre Tierra, surge como iniciativa de un grupo de poetas indígenas del mundo que tuvieron la oportunidad de reunirse en el Foro Celebración de la Tierra con los Pueblos Originarios, realizado en el marco del 24° Festival Internacional de Poesía de Medellín, desarrollado del 22 al 24 de julio de 2014.
Primeira estudante índigena da Pós em Antropologia Social da UFSC defende dissertação sobre povos Kaingang

Crédito: Pipo Quint / Fotógrafo da Agecom / DGC / UFSC
Por: Bruna Bertoldi Gonçalves / Jornalista / DGC / UFSC
Revisão: Claudio Borrelli / Revisor de Textos da Agecom / DGC / UFSC
Fotos: Pipo Quint / Fotógrafo da Agecom / DGC / UFSC
Em seu trabalho, a geógrafa deu ênfase a três narrativas de luta de mulheres kaingang a partir das décadas de 60 e 70. “O movimento indígena pela terra e pelos direitos não se inicia pela Constituição de 88. Houve uma luta grande do movimento indígena, que conseguiu se articular sem internet, telefone, dinheiro. Alguns artigos específicos (231 e 232 – direito aos costumes, território e crenças) nos asseguram o direito de sermos quem somos. O tema vinha sendo discutido em fóruns institucionais; a promulgação da Constituição de 88 veio depois”, destaca.
Deputado denuncia Índio que quis depor em idioma natural

Wagner Guimarães-ALMS
Paulino Terena terá de prestar esclarecimentos à justiça
Por Clayton Neves
Sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi desta terça-feira (31) acabou sendo suspensa e virando caso de polícia, depois que Paulino Silva, liderança indígena da Aldeia Moreira no município de Miranda, informou aos integrantes da comissão o desejo de prestar depoimento em seu idioma materno já que, segundo ele, não dominava a língua portuguesa.
O deputado João Grandão (PT), membro da CPI do Cimi, conta que diante da afirmação, integrantes da mesa se manifestaram contrários a afirmativa do terena e asseguraram que Paulino sabia falar em português. O deputado lembra que um vídeo onde a liderança podia ser vista falando em português foi exibido à comissão pelo deputado Paulo Corrêa (PR).
Depois da exibição das imagens, o depoimento foi suspenso e um Boletim de Ocorrência foi registrado. Paulino Terena terá de prestar esclarecimentos à justiça e em seguida caso vai ser encaminhado ao juizado especial criminal.
No Facebook, o advogado dos índios, Luiz Henrique Heloy afirmou que o fato de os deputados Mara Caseiro (PSDB) e Paulo Corrêa (PR) “não permitirem o Terena de depor em seu idioma materno sob o argumento de que ele entende português” configura ação de “vergonha e extrema ignorância”.
O advogado alega que é prerrogativa do depoente indígena falar no seu idioma materno e que “a liderança que é vítima de vários atentados, saiu da Assembleia Legislativa como réu”.
Fonte: Mídia Max
Relatora especial da ONU sobre povos indígenas divulga comunicado final após visita ao Brasil

Relatora especial das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, durante reunião em Genebra em março deste ano. Foto: ONU/Jean-Marc Ferré
“Em minha capacidade de Relatora Especial das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas realizei uma visita ao Brasil, de 7 a 17 de março de 2016, para identificar e avaliar as principais questões atualmente enfrentadas pelos povos indígenas do país e para fazer um seguimento das importantes recomendações apresentadas, em 2008, por meu antecessor James Anaya.
Ao longo dos últimos dez dias, estive em Brasília e percorri os estados de Mato Grosso do Sul, Bahia e Pará. Na capital, encontrei-me com representantes dos três Poderes do Governo, e participei de reuniões nos escritórios nacionais e locais do Ministério Público Federal, da FUNAI e do Vice-Governador do Mato Grosso do Sul.


