Línguas Indígenas

II Encontro dos Professores e Intérpretes de Línguas Indígenas de Roraima

O Programa de Valorização das Línguas e Culturas Indígenas de Roraima (PVLCIR-UFRR) e a comissão organizadora do evento o convidam para o III Encontro dos Professores e Intérpretes de Línguas Indígenas de Roraima que acontecerá nos dias 02, 03 e 04 de dezembro de 2020 das 8 às 12 pela internet.

No evento trataremos de temas que incluirão educação escolar em línguas indígenas, cooficialização de línguas a nível municipal, inventário da diversidade linguística, serviço de mediação linguística, atendimento diferenciado em saúde, na área jurídica, assistência social, dentre outros assuntos.

 

PROGRAMAÇÃO

Dia 02/12 (quarta-feira)

8 horas – Mesa 1 

Abertura:

OPIRR, CIR, OMIRR, APIRR, TWM, PAUXI, HUTUKARA, SEEDUME, COPING, SODIURR, UFRR, DIEI

Mediação: Maria Betânia (CIR)

10 horas – Mesa 2 

O Ensino de Línguas Indígenas: um compartilhar de experiências

Mediação: Edite Andrade (OPIRR).

Participação: Bruna Francheto; Cléia Wai Wai; Lelnícia André Padrinho; Joceline Neide Araújo Veras (curso de extensão); Maria Shirlene Souza (EAD-parceria Univirr-PVLCIR-UFRR).

Dia 03/12 (quinta-feira)

8 horas – Mesa 3

Línguas, Interculturalidade e Currículo: usos e sentidos

​Mediação: Benone Costa Filho.

Participação: Nilzimara de Souza Silva; Edite da Silva Andrade; Rosilda Silva.

10 horas – Mesa 4

Inventário Nacional da Diversidade Linguística

​Mediação: Larissa Guimarães.

Participação: Marcus Vinícius (IPHAN Brasília); Helder Perry “Línguas e Dialetos Yanomami no Brasil – Pacificando as visões sobre diversidade Yanomami”; Rosângela Morello (INDL Guarani Mbyá).

Dia 04/12 (sexta-feira)

8 horas – Mesa 5

Tradutores e Intérpretes de Línguas Indígenas: Experiências e Perspectivas

​Mediação: Cleia Alice Moraes.

Participação: Gerardo Garcia Chinchay (XIV curso de formação de intérpretes em Línguas Indígenas- Ministério da Cultura do Peru); Lucilene Souza da Silva (Intérprete no Tribunal de Justiça de RR); Jaqueline Neves Nordin (Formação de Intérpretes comunitários).

10 horas – Mesa 6

Políticas Linguísticas: Conquistas e Desafios

​Mediação: Ananda Machado.

Participação: Ivo Cípio Aureliano Makuxi (advogado e assessor jurídico do CIR); Deputada Joênia Wapichana; Gilvan Muller de Oliveira (Coordenador da Cátedra Políticas Linguísticas para o Multilinguismo (UNESCO).

Inscrições aqui:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeLcciV2YVRc738ykINZ6-jTrpbFMwsUZwmJHP6Ca4fxyCyHA/viewform

Chamada para publicação – Revista Brasileira de Linguística Antropológica (RBLA)

Dossiê Temático: Variação linguística em línguas indígenas: léxico, fonologia e morfossintaxe, para o seu volume 13 – 2021 –RBLA

A Revista Brasileira de Linguística Antropológica (RBLA) (https://periodicos.unb.br/index.php/ling) convida a comunidade acadêmica para a submissão de artigos no Dossiê Temático: Variação linguística em línguas indígenas: léxico, fonologia e morfossintaxe, para o seu volume 13 – 2021. A RBL dedicará esse Volume aos resultados de estudos sobre variação linguística em línguas indígenas, um tema minimamente abordado na literatura linguística sobre línguas indígenas da América do Sul. Entretanto, estudos sobre variações linguísticas de natureza léxica, fonológica ou morfossintática são de grande importância para os projetos de normatização de escrita e de letramento em comunidades indígenas. São também de importância reconhecida para os estudos histórico-comparativos e para o enriquecimento dos estudos variacionistas (Weireich, Labov, and Herzog 1969; Kiparsky 1989; Labov 1994). Nesta perspectiva, este dossiê visa estimular o aprofundamento e ampliação dos estudos linguísticos das línguas indígenas, com foco especial nas línguas indígenas do Brasil.

Artigos para esse dossiê serão recebidos  até 28 de fevereiro de 2021. Submissões pelo link
https://www.periodicos.unb.br/index.php/ling/about/submissions.

A proposta desse Volume 13 vem ao encontro dos objetivos da RBLA, que é uma revista que visa ser um fórum frutífero para os estudos acadêmicos sobre as línguas e culturas dos povos nativos das Américas, com foco especial no continente sul-americano. Seus principais interesses são artigos, relatórios de pesquisa, diários de campo, ensaios bibliográficos e recensões de estudos linguísticos que enfatizem a interface entre língua e cultura em uma perspectiva descritiva ou histórica. 

Fundada em 2009 por Aryon Dall’Igna Rodrigues e Ana Suelly Arruda Câmara Cabral, é uma revista aberta, de publicação contínua e publicação de números especiais, publicada pelo Laboratório de Línguas Indígenas, Instituto de Letras da Universidade de Brasília. A revista publica estudos sobre línguas e culturas nativas, entre os quais, léxico, fonologia, gramática, sistemas e campos semânticos, classificações culturais de plantas e animais, etnografia, etno-história, onomástica, sistemas de parentesco, pré-história linguística e cultural, genética humana, contato de línguas, processos de obsolescência e de revitalização linguística, análises de texto e de discurso, artes verbais, linguagem ritual e expressões linguísticas de distinções de gênero. Estudos sobre interpretações e discussões de material de arquivo, documentos históricos editados e contribuições à história do campo da linguística antropológica são também bem-vindos.

Experiencias en traducción e interpretación en lenguas indígenas

El Ministerio de Cultura do Peru ha elaborado el presente Webinar denominado “Experiencias de traducción y/o interpretación en lenguas indígenas en América Latina en tiempos de pandemia: avances y desafíos”, para conocer e intercambiar experiencias, ideas y opiniones relacionadas a los desafíos, retos e importancia de la traducción e interpretación en el marco de la situación mundial actual.
Este Webinar surge como parte del Programa Formativo de Traductores e Intérpretes de Lenguas Indígenas, en el que se espera que el público en general y los participantes del XIV Curso de traductores e intérpretes de Lenguas Indígenas conozcan las experiencias e importancia de la interpretación y traducción de lenguas indígenas.
Expositores:
Ananda Machado
Universidade Federal de Roraima (Brasil)
Antonia Manresa
Universidad Andina Simón Bolivar (Ecuador)
Marleen Haboud
Pontificia Universidad Católica (Ecuador)
Susana Schlak
Instituto de Lengua y Cultura del Chaco (Argentina)
Gerardo García
Ministerio de Cultura (Perú)

Acesse o evento em:

Decreto Supremo que crea el “Servicio de Interpretación y Traducción en Lenguas Indígenas u Originarias para situaciones de emergencia”

El Peruano

 

DECRETO SUPREMO

N° 012-2020-MC

EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA

CONSIDERANDO:

Que, el numeral 19 del artículo 2 de la Constitución Política del Perú establece el derecho de toda persona a su identidad étnica y cultural, y que el Estado reconoce y protege la pluralidad étnica y cultural de la Nación;

Que, asimismo, el artículo 48 de la citada norma, dispone que son idiomas oficiales el castellano y, en las zonas donde predominen, también lo son el quechua, el aimara y las demás lenguas aborígenes, según Ley;

Que, por la Ley N° 29565, Ley de creación del Ministerio de Cultura y su modificatoria, se crea el Ministerio de Cultura, como organismo del Poder Ejecutivo con personería jurídica de derecho público, estableciéndose las áreas programáticas de acción sobre las cuales ejerce sus competencias y atribuciones para el logro de los objetivos y metas del Estado;

Que, el artículo 4 de la Ley N° 29735, Ley que regula el uso, preservación, desarrollo, recuperación, fomento y difusión de las lenguas originarias del Perú y sus modificatorias, establece, entre otras disposiciones, el derecho de toda persona a usar su lengua originaria en los ámbitos público y privado, el derecho a ser atendida en su lengua materna en los organismos o instancias estatales, y el derecho a gozar y disponer de los medios de traducción directa o inversa que garanticen el ejercicio de sus derechos en todo ámbito;

Que, mediante la Única Disposición Complementaria Modificatoria del Decreto Legislativo N° 1489, Decreto Legislativo que establece acciones para la protección de los pueblos indígenas u originarios en el marco de la emergencia sanitaria declarada por el COVID-19, se modifica el artículo 15 de la Ley N° 29735, Ley que regula el uso, preservación, desarrollo, recuperación, fomento y difusión de las lenguas originarias del Perú, y se dispone que: “El Ministerio de Cultura es la entidad responsable de brindar el servicio de interpretación y traducción en lenguas indígenas u originarias para situaciones de emergencia, así como de la implementación de una Central de Interpretación y Traducción en Lenguas Indígenas u Originarias – CIT. Para ello, coordina con las entidades públicas las acciones necesarias para garantizar el acceso de los ciudadanos hablantes en lenguas indígenas u originarias al servicio de interpretación y traducción remota y presencial en lenguas indígenas brindado por la CIT. Igualmente, supervisa su correcta utilización, emitiendo las acciones y recomendaciones que resulten pertinentes. Mediante Decreto Supremo, el Ministerio de Cultura establece las disposiciones complementarias para la aplicación del presente numeral”;

Que, en tanto que se trata de un servicio prestado en exclusividad por el Ministerio de Cultura, tal como lo indica la norma citada en el considerando precedente, de conformidad con lo previsto en el numeral 43.2 del artículo 43 del Texto Único Ordenado de la Ley Nº 27444, Ley del Procedimiento Administrativo General, aprobado mediante Decreto Supremo Nº 004-2019-JUS, el mismo debe ser aprobado mediante decreto supremo que establezca los requisitos y las condiciones para su prestación, el pago por derecho de tramitación, las vías de recepción adecuadas para acceder al servicio, la autoridad competente para resolver y los formatos que sean empleados durante la tramitación del servicio, en lo que fuera aplicable;

Que, teniendo en cuenta el marco normativo anteriormente expuesto, es necesario emitir el decreto supremo que crea el “Servicio de Interpretación y Traducción en Lenguas Indígenas u Originarias para situaciones de emergencia”, como servicio exclusivo del Ministerio de Cultura que por su naturaleza no tiene requisitos para su prestación, ni autoridad que lo resuelva, y que tiene como única condición para que dicho servicio sea brindado que, la entidad pública usuaria identifique un/a ciudadano/a hablante de una lengua indígena u originaria que no puede acceder a un servicio público priorizado en su lengua indígena u originaria;

De conformidad con la Constitución Política del Perú; la Ley N° 29158, Ley Orgánica del Poder Ejecutivo y sus modificatorias la Ley N° 29565, Ley de creación del Ministerio de Cultura y su modificatoria; y el Decreto Legislativo N° 1489, Decreto Legislativo que establece acciones para la protección de los pueblos indígenas u originarios en el marco de la emergencia sanitaria declarada por el COVID-19;

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Pesquisa analisa diferenças entre as línguas indígenas faladas em Mato Grosso do Sul

A presença marcante dos povos indígenas no estado é motivo de orgulho para o sul-mato-grossense. Mato Grosso do Sul possui, hoje, a segunda maior população indígena do país, contando com povos Guarani-Kaiuá, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guató e Ofayé.

Acompanhando a importância da cultura indígena no contexto regional, a UFMS tem, em sua história, empregado esforços para se aprofundar, aprender e valorizar as práticas e conhecimentos  desses povos. Em Aquidauana, destaca-se a institucionalização do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, que desde 2019 oferece ingresso anual, em graduação específica, para os pertencentes às comunidades indígenas.

Além do ensino, a Universidade também atua de forma coordenada para a pesquisa indígena. São diversos os pesquisadores da Instituição que se dedicam ao saber científico na área. E os seus resultados têm contribuído para descobertas importantes, que se agrupam a um esforço mundial para desmistificar e desvendar os saberes dos povos nativos.

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Herança Tupi: descubra palavras cotidianas que têm ligação com a língua indígena

Indígenas da aldeia Ekeruá (SP) comemoram o dia do Índio — Foto: Nicolle Januzzi/Arquivo Pessoal

Indígenas da aldeia Ekeruá (SP) comemoram o dia do Índio — Foto: Nicolle Januzzi/Arquivo Pessoal

Dia 19 de abril é considerado o dia do índio no Brasil. A data remete ao primeiro Congresso Indigenista Interamericano, que ocorreu no mesmo dia em 1940 para discutir questões ligadas à situação dos povos indígenas.

Mais do que uma data comemorativa, o dia é uma oportunidade para apoiar a luta diária travada por esses povos que ainda sofrem para ganhar espaço e reconhecimento no cotidiano do homem branco, se engajando em diversas formas de manifestação para atingirem esse propósito.

A língua é, com certeza, uma das contribuições dos indígenas em nosso dia a dia. Segundo o último censo do IBGE, 274 línguas indígenas são faladas no Brasil.

Segundo o IBGE, no Brasil existem 305 etnias indígenas. — Foto: Ananda Porto/Arquivo Pessoal

Parte dessas línguas pertence à família Tupi-Guarani, que é considerada a maior família linguística no país. O professor do Departamento de Linguística da Unicamp, Wilmar D’Angelis, é especializado em línguas indígenas. Ele explica que quando os portugueses chegaram na costa brasileira, em 1500, perceberam uma grande semelhança nas línguas faladas pelos indígenas.

“Pode-se mesmo dizer que a maior parte dos povos indígenas que ocupavam esse litoral, entre São Luís do Maranhão e o Sul de Santa Catarina, era falante de alguma língua (da família) Tupi-Guarani: Tupinambás, Potiguaras, Caetés, Temiminós, Tupinaés, Tupiniquins, Tamoios, Carijós e vários outros”, conta.

Por esse motivo, os lusitanos reconheceram o Tupi como a língua geral da costa brasileira. “Muitas línguas deixaram algumas marcas no léxico do português brasileiro, mas nenhuma forneceu tantas palavras ao português como o Tupi, em suas diversas variantes”, afirma D’Angelis.

Na história a seguir, por exemplo, os termos em destaque indicam palavras de origem indígena:

“O Terra da Gente ama a natureza. Assistindo aos programas ou lendo os textos do site, é possível aprender mais sobre o mundo das aves. Se encantar com as cores das araras, descobrir o comportamento dos tucanos e até procurar o urutau entre os trocos. Na beira do rio, o encontro com as capivaras é rotineiro, mas às vezes um jacaré também aparece. A pescaria traz aventura e diversão na companhia dos pirangueiros, que vão atrás das enormes pirararas e das piraíbas e tentam evitar as piranhas. Na “Hora do Rancho”, todo mundo está pronto para a refeição. As receitas diversas ensinam desde churrasco, até pamonha e mousse de maracujá”.

Capivara (do tupi, kapi'wara) significa "comedor de capim". — Foto: Gabriel Arroyo/Arquivo Pessoal

Capivara (do tupi, kapi’wara) significa “comedor de capim”. — Foto: Gabriel Arroyo/Arquivo Pessoal

Isso mesmo, são onze palavras de origem Tupi-Guarani, entre milhares de outras opções. Arara (a’rara) significa aves de muitas cores, e os nomes tucano (tu’kã) e o urutau (uruta’ ui) eram usados para designar as espécies. A capivara (kapi’wara) é traduzida por comedor de capim e o jacaré ( îakaré ou jaeça-karé), significa “aquele que olha de lado”.

A palavra pirangueiro deriva do Tupi pirá (peixe) e designa os pescadores. Com o mesmo prefixo, temos a pirarara (pirá + a’rara), piraíba (pirá + aíba, que traduz para ruim) e piranha. A palavra piranha é considerada por alguns como a junção dos termos pirá e anha (dente), significando “peixe com dente” ou pirá e raim (o que corta), significando “peixe que corta a pele”.

Nos alimentos, a mandioca (maniok) faz referência à uma narrativa mítica sobre a origem do alimento e maracujá (mara kuya) é conhecido como o “fruto que se serve”.

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