Línguas de imigração

Brasil suíço e pomerano: conheça outras etnias que formaram o país

Livros ajudam a contar parte da história da formação étnica brasileira pouco conhecida
Família de imigrantes pomeranos na região serrana do Espírito Santo, em realidade muito similar à enfrentada também no Sul do País
Família de imigrantes pomeranos na região serrana do Espírito Santo, em realidade muito similar à enfrentada também no Sul do País

O mosaico étnico da formação do Brasil ao longo de cinco séculos nem sempre é devidamente citado. Enquanto os povos que mais se espalharam pelo território nacional costumam ser bastante estudados, outros grupos dependem da pesquisa e da investigação localizada para serem salientados. Nesse processo, dois livros que tiveram contribuições de especialistas do Vale do Rio Pardo merecem atenção, uma vez que ampliam os estudos e os depoimentos sobre dois desses povos. Continue lendo

Descendentes se reúnem em S.José dos Pinhais para falar a língua ladina

Grupo que participou do encontro cultural com o casal anfitrião Giampaolo Zandó e Terezinha Rosa Alves em São José dos Pinhais, no sábado – FOTO FJBRUGNAGO

Grupo de descendentes de imigrantes italianos que vieram do Vale do Biois, Belluno, para a Colônia Luiz Alves, participou de uma excursão a São José dos Pinhais, no sábado, na Chácara Focobon, do engenheiro italiano Giampaolo Zandò e da baiana e também engenheira, Terezinha Rosa Alves. Giampaolo, 75 anos, rodou o mundo a trabalho na construção civil, em vários continentes, mas mantém ligação estreita com a terra natal, em Falcade, no sopé da montanha Focobon, que fica no maciço dolomítico, que ele considera a mais bela do mundo.

Deu o nome da chácara em homenagem à montanha. O casal participou em novembro da comemoração dos 140 anos da imigração italiana a Luiz Alves, na Comunidade Sagrada Família, em Massaranduba, e fez o convite ao bellunesi Luiz Carlos Ronchi para organizar um grupo de até 30 pessoas e conhecer a chácara e falar o dialeto canalin do Vale do Biois, que tem 20 quilômetros de extensão, mas 10 km desabitados.  Continue lendo

Os descendentes que preservaram no Brasil uma língua que quase não se fala mais no Japão

Quando a cantora japonesa Megumi Gushi começou a cantar na língua original de Okinawa, a província onde nasceu, no sul do Japão, foi ao Brasil que ela veio para estudar o idioma.

“Ela veio para estudar um pouco a pronúncia, melhorar a dicção. Ela falava que aqui que estava a verdadeira língua okinawana”, explica Tério Uehara, presidente da Associação Okinawa de Vila Carrão, em São Paulo, uma das entidades que a recebeu por aqui. Megumi participou de diversos grupos folclóricos e conviveu com imigrantes idosos.

É que no Brasil a língua e a cultura do arquipélago se mantiveram vivas. Muitos dos imigrantes okinawanos conversam até hoje no idioma da região – considerado patrimônio cultural em perigo pela Unesco – e passaram a cultura para seus descendentes. Continue lendo

Há uma InFusão a acontecer no caldeirão cultural de Arroios

Nesta freguesia do centro de Lisboa, há um programa a decorrer que quer servir de exemplo para futuras políticas públicas de integração de imigrantes em Portugal. A saúde, a educação, o emprego, a cultura e a informação são as grandes prioridades.

Nigéria, Afeganistão, Nepal, China, Senegal, Síria, Paquistão, Bangladesh, Camarões. “Nós sabemos que aqui se falam quase 100 línguas. Até Tigrínia, a língua que se fala na Eritreia e que só é falada por cerca de cinco mil pessoas no mundo”, diz Sérgio Oliveira, técnico da Fundação Aga Khan que trabalha na Junta de Freguesia de Arroios.

Nesta freguesia do centro de Lisboa, dizem os últimos Censos, residem mais de 45% dos estrangeiros que moram na cidade, mas nem todas comunicam ou interagem facilmente. Por isso, um conjunto de associações quis criar um programa para “facilitar” a participação e integração de imigrantes na cidade.  Continue lendo

Derrubando Barreiras

Foto divulgação

Pesquisa desvela as línguas de imigração no Espírito Santo

A travessia do Atlântico era apenas o começo de uma epopeia para italianos, espanhóis, suíços, pomeranos, alemães, prussianos, poloneses e outros, que tinham como ponto fi nal da sua viagem algum lote de terra na então província do Espírito Santo, a partir de meados do século XIX. Dos navios às canoas, os imigrantes percorriam os leitos dos rios e depois desbravavam fl orestas, caminhando por alagadiços e abrindo picadas nas matas virgens, seguindo os passos de guias que os levavam até o terreno prometido. Isolados, pois os povoados fi cavam a quilômetros de distância, esses grupos aos poucos foram vencendo as adversidades da natureza, mas ainda enfrentam a difi culdade da língua.
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1º Concurso de Poesia e Conto em Hunsrückisch 2017

O projeto Inventário do Hunsrückisch (hunsriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI), em elaboração pelo IPOL e projeto ALMA-H (Atlas Linguístico-Contatual das Minorias Alemãs na Bacia do Prata: Hunsrückisch), desenvolvido no Setor de Alemão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem a honra de convidar interessados a participarem do

1º Concurso de Poesia e Conto em Hunsrückisch 2017

As inscrições de poemas e/ou contos em Hunsrückisch vão até o dia 15 de dezembro de 2017. Mais detalhes se encontram no regulamento em anexo, em breve também disponível nos sites dos projetos e órgãos proponentes.

Baixe o Regulamento.

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