Televisão de Moçambique passa a transmitir programas em línguas locais
INHAMBANE: TVM transmite programas em línguas locais
Victorino Xavier
A Televisão de Moçambique (TVM) – Delegação de Inhambane vai lançar nesta sexta-feira, 30, na sua grelha informativa, programas e noticiários em gitonga e xitswa, línguas mais faladas na província.
O facto foi dado a conhecer ao nosso Jornal pelo delegado provincial da TVM, Silvestre Macuvele, o qual referiu que depois deste facto o próximo desafio será a incorporação do xope e ndau, outras duas línguas que fazem parte dos idiomas falados na província de Inhambane.
Lançado livro “Introdução à Linguística Africana”
Lançado livro “Introdução à Linguística Africana”
Acaba de ser lançado o livro “Introdução à Linguística Africana“, organizado por Margarida Petter, professora livre-docente do Departamento de Linguística da Universidade de São Paulo, onde ministra cursos de graduação e pós-graduação de linguística geral e africana. O livro sai pela Editora Contexto.
Acesse aqui a página do livro na Editora Contexto onde é possível baixar o Prefácio e a Introdução.
A obra, nas palavras das organizadora, objetiva “oferecer uma visão concisa e atualizada do universo linguístico africano para um público bastante amplo: estudantes de Letras, estudiosos das culturas africanas e interessados pela investigação da presença africana no Brasil”.
Para linguista angolano, afirmação da identidade cultural passa pela valorização das línguas nacionais
Cunene, Angola: Afirmação da identidade cultural passa pela valorização das línguas nacionais
Ondjiva – O linguista angolano António Ngula Chivinga disse hoje, terça-feira, 29/09, em Ondjiva, província do Cunene, que a afirmação da identidade cultural de um povo passa também pela valorização das línguas nacionais, daí a importância de ser falada em locais públicos.
A importância das línguas para o mundo moderno

Kung – Foto: Henrique Gobbi.
A importância das línguas para o mundo moderno
Henrique Gobbi*
Existem cerca de 7.000 línguas faladas no mundo e quase a metade enfrentam o risco de desaparecer até o final deste século. Entre os motivos estão a integração dos povos tradicionais a culturas dominantes e a globalização, segundo a UNESCO. Mas o que acontecerá quando centenas de idiomas deixarem de existir? Afinal, qual é a importância da diversidade linguística para o mundo moderno?
Museu Afro Brasil recebe exposição ‘Gullah, Bahia, África’

Dois entrevistados sorridentes, Nigéria, 1951 Créditos: Coleção Lorenzo Dow Turner, arquivos do Anacostia Community Museum, Smithsonian Institution, doação de Lois Turner Williams.
Museu Afro Brasil recebe exposição ‘Gullah, Bahia, África’
Mostra exibirá vida e pesquisa de Lorenzo Dow Turner, primeiro linguista afro-americano, que descobriu o dialeto “gullah” nos EUA, com ramificações no Brasil
O Museu Afro Brasil recebe, até o dia 18 de outubro, a exposição “Gullah, Bahia, África”, mostra que apresenta ao público a vida e a pesquisa pioneira desenvolvida pelo primeiro linguista afro-americano, Lorenzo Dow Turner, expoente acadêmico da comunidade negra americana nos anos 1930. O museu tem entrada Catraca Livre e a expo pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 17h.
Ensinar a ler e a escrever na língua que o aluno fala é o lema de organização de sociedade civil moçambicana
A melhor maneira de alfabetizar alguém é ensinar a ler e a escrever na língua que ele fala, afirmam fundadoras da Associação Progresso, laureada pela UNESCO
Adérito Caldeira
Oficialmente quase metade dos moçambicanos ainda é analfabeta, e nas zonas rurais o número é muito maior, particularmente entre as mulheres adultas e jovens. No Moçambique real, esses números poderão ser maiores pois a alfabetização em língua portuguesa tem tido resultados pouco positivos e há jovens que saem da 7ª classe sem ainda saberem ler nem escrever. “A melhor maneira para alfabetizar alguém, seja criança ou adulto, é ensina-los a ler e a escrever, ensinar as letras na língua que ele fala”, foi a solução encontrada por uma das fundadoras da Associação Progresso que trabalha nesta área há cerca de duas décadas.