A Academia Angolana de Letras, as línguas nacionais e outros desafios do século 21
“Na época colonial nós eramos obrigados a falar a língua portuguesa e havia a discriminação por via da língua também. Portanto, o estatuto social do angolano também se media sobre a forma e o modo como esse angolano se expressava na língua portuguesa. As autoridades coloniais proibiam o uso das nossas línguas. Com a independência há o inverso”, relatou o presidente da Academia Angolana de Letras, Boaventura Cardoso.
As questões que envolvem o estudo, ensino e incentivo das línguas nacionais e a relação das mesmas com a língua portuguesa fazem parte do plano de ação da Academia Angolana de Letras (AAL), que completou seu primeiro aniversário este ano. Continue lendo
Portugal e Luxemburgo vão assinar acordo para organizar formação profissional em português
Os Governos de Portugal e do Luxemburgo deverão assinar até final de março um acordo que vai permitir a organização de formação em língua portuguesa para trabalhadores imigrantes, sobretudo no setor da construção.
O anúncio foi feito hoje pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, após um encontro com o ministro do Trabalho do Luxemburgo, Nicolas Schmit. “O objetivo é estabelecer um quadro de oferta de formação profissional em língua portuguesa, com materiais de apoio em português”, para permitir aos trabalhadores portugueses no Luxemburgo o acesso à “formação contínua, formação profissional e reconhecimento das competências técnicas específicas”. Continue lendo
O falar paraense – a mistura mais evidente entre a língua portuguesa e línguas indígenas
O que você sabe sobre o falar paraense? Égua, vamos descobrir? Aqui, uma breve análise do modo de falar do Pará.
Eu devo admitir que pouco sei sobre o Pará, além do que estudei na escola, muitos anos atrás. O Pará é um estado que nunca visitei, e também infelizmente não conheço nenhuma pessoa de lá. Mas, para dar um pouco de contexto e informação básica, aqui vai: Continue lendo
Licenciatura em Língua Portuguesa para formar docentes vai iniciar-se em 2018
Ao todo, são dez as universidades que dinamizam o ensino do Português. Uma oferta que será alargada em 2018, com a abertura de um curso de licenciatura voltado para a formação de professores na Universidade Pedagógica Experimental Libertador (UPEL) em Maracay.
Há, atualmente cerca de mil alunos a aprender Português em instituições de ensino superior venezuelanas, distribuídos entre cursos de licenciatura em Língua Portuguesa e cursos livres, estes últimos “oferecidos por universidades que não conduzem a nenhum grau académico”, como explica Rainer Sousa. Continue lendo
A EIDE é a primeira escola pública luxemburguesa a integrar o Português como disciplina curricular
O Português é uma das línguas de opção curricular na Escola Internacional de Differdange (EIDE), Luxemburgo, um estabelecimento de ensino público recentemente aberto.
O Português é, desde a abertura da escola, uma das quatro línguas maternas que integram o currículo ali apresentado, sublinha a diretora-adjunta da EIDE, Elisabeth Da Silva, de origem portuguesa.“O interesse pela língua foi manifestado desde o início, o que é um forte motivo de orgulho”, assume a responsável, explicando que naquela escola o Português é disciplina curricular “tanto nos primeiros cinco anos do Ensino Básico, como no ensino Secundário, via profissional e clássica, sem esquecer as turmas de acolhimento”, que preparam os alunos para integrarem o ensino regular. Continue lendo
Igualdade de condições para a língua portuguesa no ensino público galego
Pela verdadeira implementação da língua portuguesa no ensino galego
Umas profissionais da docência apresentaram no passado dia 18 de outubro uma petição registada à Conselleria de Educación da Xunta da Galiza para solicitarem que, desde o organismo oficial e máximo responsável pela educação nos centros de ensino públicos da Galiza, tenham em consideração e seja requisito indispensável a formação em língua portuguesa e o bom desempenho comunicativo e estrutural nessa língua das pessoas profissionais da matéria à hora da atribuição de vagas para a realização de substituições e interinidades nos centros públicos galegos.
Esta petição realizada é de mínimos, já que, enquanto outras línguas contam com especialidade própria, departamento próprio, corpo docente próprio e, portanto, concurso-oposição próprio, no que diz respeito à matéria de português nada disto acontece nas escolas secundárias e centros de primária galegos. Continue lendo