Língua Portuguesa

Língua portuguesa ensinada no Uruguai

Mais de 200 mil uruguaios falam fluentemente o português, devido à presença da língua de Camões em todo o sistema de educação naquele país da América do Sul.

O dado foi avançado, quinta-feira, em Luanda, pelo especialista em ensino da Língua Portuguesa, Javier Geymonat, na palestra “Ensino de português no Uruguai: estado da arte”, realizada pela Embaixada da República Oriental do Uruguai.
O professor universitário disse que a língua portuguesa ocupa uma posição privilegiada no curriculum académico, estando entre os três idiomas com maior presença no ensino público. Continue lendo

Revista Internacional em Língua Portuguesa – nº32 (2017)

Por Alexandre António Timbane

Vivemos num mundo globalizado, cheio de inovações em todas as esferas da sociedade desafiando, assim, a interdisciplinaridade no espaço acadêmico-científico. Neste volume coloca-se em debate a variação linguística do português (4 capítulos) e a literatura palopiana (6 capítulos) que se entrosam ecriando um diálogo harmonioso. Assim sendo, observa-se que a língua portuguesa falada em África se distancia, paulatinamente da variedade europeia e apresenta características linguísticas próprias em nível fonético-fonológico, sintático, semântico, lexical e pragmático. A literatura ‘palopiana’ adquire cada vez mais identidade própria, fazendo surgir uma literatura genuinamente africana com características próprias. Essa tendência é comprovada através de vários estudos que serão aqui representados. O espaço dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) é multilíngue e multicultural. Essa multiculturalidade influencia de certa forma na maneira como os africanos falam ou (re)contam as suas realidades. Continue lendo

Revista Internacional em Língua Portuguesa – nº31 (2017)

Por Alexandre António Timbane

Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) são plurilíngues, com uma convivência conflituosa entre a língua portuguesa (com estatuto de língua oficial), as línguas africanas (incluindo crioulos), as línguas asiáticas, as línguas de sinais e outras línguas europeias. Há pouca clareza (sob o ponto de vista da política linguística) em relação ao uso e à importância das línguas africanas, pois as Constituições dos seis PALOP deixam margem e possibilidades de interpretações. Por exemplo, a República da Guiné Bissau e a República Democrática de São Tomé e Príncipe não fazem nenhuma alusão ao uso e ao estatuto das línguas faladas nesses países. Outros países tratam as línguas africanas como ‘línguas nacionais’ (a exemplo de Moçambique e de Angola) ou ainda como ‘línguas aborígenas’ (como é o caso da Guiné-Equatorial). Agravando o quadro, observa-se que os crioulos são línguas da maioria populacional nos países onde são falados (como Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe), mas ainda não são reconhecidos como oficiais. A obra divide-se em duas partes: a primeira, dedicada à discussão de Políticas linguísticas e línguas africanas agregando cinco textos e a segunda, sobre os crioulos de base portuguesa nos PALOP.

Confira a revista no link: RILP2017.31

Por que sentir orgulho do caipira?

Típica do Brasil, viola caipira é tocada por todo interior do país / Dilvulgação/YouTube

Dialeto caipira nasce da junção do tupi com o português e tenta resistir em meio ao preconceito

Quando o assunto é o caipira brasileiro, os dicionários trazem definições como “aquele que vive no mato” ou que tem “modos rudes”. Será que essa é a melhor definição para o caipira? Quem conhece esse verdadeiro representante da cultura regional brasileira diz que não.

Para o geógrafo e jornalista Mouzar Benedito, o caipira “não é uma cultura menor, é uma cultura diferente das outras, mas muito rica. O caipira é um cara que conhece sinais da natureza, sabe quando vem chuva.”  Continue lendo

Vagas para professores de portugês aumentam nas universidades norte-americanas

A contratação de professores de português nas universidades norte-americanas está a demonstrar uma recuperação, após anos de redução, disse à Lusa o presidente da Organização Americana de Professores de Português (AOTP, na sigla original), Luís Gonçalves.

Entre setembro e novembro, surgiram vários anúncios de vagas para professores de português em universidades e outras instituições nos Estadps Unidos, avançou o professor, à margem do I Simpósio Virtual Português como Língua de Herança no Mundo. Continue lendo

Línguas africanas no ensino e seu estatuto político

Nos dias de hoje, a realidade face à utilização ou não das línguas africanas no ensino é caracterizada pelos seguintes três aspectos: monolinguismo de origem europeia; bilinguismo de origem afro-europeia; monolinguismo de origem africana. As duas primeiras representam as situações existentes nos sistemas escolares africanos, sendo o monolinguismo africano uma excepção.

Joseph Poth, especialista em didáctica de línguas junto do Instituto Nacional de Educação da República Centro Africana, informa-nos que a mera prática pedagógica, permite concluir que “as frequentes referências aos factos psicológicos próprios da criança europeia escondem e deformam a personalidade profunda da criança africana”. Justifica esta sua afirmação no facto de a “(…) criança africana ser marcada, desde o início da sua escolaridade, por uma situação de conflito grave, resultante do facto da sua língua materna, na qual até então se exprimiu e se afirmou correr o risco de ser brutalmente rejeitada.” Continue lendo

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