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Bruxelas suspende negociações com a Suíça sobre Erasmus depois da nova lei de imigração

A nova legislação de imigração aprovada pela Suíça já está a provocar danos colaterais nas relações entre este país e a União Europeia. Bruxelas suspendeu as negociações sobre os programas de educação e investigação.

A Comissão Europeia suspendeu as negociações com a Suíça sobre a participação do país nos programas de investigação e de educação no âmbito do Erasmus, notícia o “El País”.  Esta decisão surge depois da Suíça ter aprovado uma alteração à lei de imigração que limita a entrada de emigrantes no país, o que já teve consequências. A publicação “eurobserver” adianta que a decisão de Bruxelas foi tomada depois de, este fim de semana, a Suíça não ter permitido a entrada a trabalhadores da Croácia, justificando com a alteração legislativa.

Deveria realizar-se “uma nova rodada de negociações e dissemos que esta não decorreria até que a Suíça assinasse o protocolo com a Croácia”, afirmou ao site “eurobserver” o porta-voz da Comissão, Joe Hennon. “Esperamos clarificações sobre esta questão antes de retomar outras negociações que estão ligadas a este assunto, como o Horizonte 2020 [programa de investigação] e o Erasmus”, explicou o porta-voz da UE, citado pelo “El País”. Já o porta-voz do Governo suíço, Philipp Schwander, afirmou ao “eurobserver”, que “o acordo com a Croácia não pode ser assinado da forma como foi acordado devido” às alterações constitucionais que foram aprovados a 9 de Fevereiro.

O site adianta que mais de 2.700 estudantes beneficiaram do programa Erasmus entre 2011 e 2012 e que cerca de 3.150 deverão beneficiar no próximo ano lectivo. Os suíços foram chamados a votar o referendo sobre limitação de quotas de imigração no dia 9 de Fevereiro, tendo o “sim” ganho com 50,3% dos votos. Após este escrutínio, a Suíça passará a estabelecer quotas anuais para a atribuição de autorizações de residência a cidadãos oriundos dos 28 países da UE. Esta decisão deverá afetar milhões de estrangeiros que vivem na Suíça.

Fonte: Jornal de negócios Portugal. 

O português na encruzilhada

Por Margarita Correia

Os entraves, supostamente linguísticos e técnicos, tantas vezes invocados para contrariar a aplicação do Acordo Ortográfico são sobretudo subterfúgios que visam opacificar uma discussão que se desejaria transparente», escreve a vice-presidente do ILTEC, em artigo saído em 2 de março de 2013, no semanário Expresso , o qual a seguir se transcreve na sua versão mais desenvolvida.

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17.000 assinaturas pelo português na Galiza

A Comissão Promotora da Iniciativa Legislativa Popular “Paz-Andrade” para promover a língua portuguesa e os vínculos com a Lusofonia entrega no Parlamento 17.000 assinaturas para que a Proposta de Lei continue a sua tramitação

Santiago de Compostela, 8 de março de 2013. Na tarde de hoje, seis meses depois de ser apresentada ante o Parlamento da Galiza, a Comissão Promotora da Proposta de Lei por Iniciativa Legislativa Popular que leva o sobrenome do homenageado do Dia das Letras Galegas do passado ano, Valentim Paz-Andrade, formaliza a entrega das 17.000 assinaturas que asseguram a continuação da sua tramitação parlamentar. A iniciativa procura uma série de medidas que facilitem o acesso dos galegos ao universo de língua portuguesa e um maior relacionamento com a Lusofonia.

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Dia da Língua Materna é comemorado hoje; conheça idiomas em risco

Refugiados aprendem inglês no Afeganistão: quase um terço das línguas do mundo tende a desaparecer

Em 21 de fevereiro, é celebrado o Dia Internacional da Língua Materna, proclamado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para promover a diversidade linguística no mundo. A data lembra o trágico dia em que estudantes que protestavam pelo reconhecimento de sua língua – o bengalês – como um dos idiomas oficiais do então Paquistão, em 1952, foram mortos pela polícia em Daca, hoje capital de Bangladesh. O dia representa um esforço para promover a preservação e proteção de todas as línguas faladas pelos povos do planeta.

Neste ano, a Unesco e outras agências especializadas da Organização das Nações Unidas (ONU) participam de eventos que promovem o multilinguismo e a diversidade cultural. Essas instituições também encorajam as pessoas a manter o conhecimento de sua língua materna ao mesmo tempo em que aprendem e utilizam mais de um idioma. Organizações governamentais e ONGs devem aproveitar esta quinta-feira para anunciar políticas de apoio ao ensino e manutenção de diversas línguas.

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