I Seminário Internacional de Educação Intercultural Bilíngue
A UFRR é uma instituição jovem (1989) que acompanha a própria criação do Estado e Roraima, localiza-se na região fronteiriça que envolve a República Cooperativista da Guiana e República Bolivariana de Venezuela. Ao longo desses 28 anos de existência tem respondido as demandas sociais no cenário regional, além de sua internacionalização. Dentro dessas demandas sociais foi criado em 2001, o Núcleo Insikiran de Formação Superior Indígena – Insikiran, com a oferta do Curso de Licenciatura Intercultural na formação de professores indígenas com 720 ingressos ao longo desses anos, tendo formado 315 professores indígenas em nível superior. Com o passar dos anos outras demandas dos movimentos indígenas de Roraima chegaram à universidade, a exemplo da criação dos Cursos de Bacharelados, o de Gestão Territorial Indígena (2009) e o de Gestão em Saúde Coletiva Indígena (2012), isso no contexto das políticas específicas no âmbito do direito à diferença, totalizando aproximadamente 700 alunos regularmente matriculados no Insikiran. Recentemente foi a realizada a III Semana dos Povos Indígenas da UFRR, resultado de um esforço coletivo para reunir, e apresentar a toda a sociedade roraimense, o pensamento e a produção artística, científica e cultural dos indígenas. Esta edição foi trabalhado o tema A Formação Intercultural de Indígenas no Contexto da Universidade. Tema este que traz a reflexão de como a formação intercultural vem sendo pensada na educação superior, seja no contexto do Insikiran ou nos demais cursos da UFRR, levando-se em conta a função social da universidade nas demandas sociais e políticas da região amazônica. Outro aspecto neste contexto de relevante apoio por parte da Capes é que em Roraima não tem Agência de Fomento à Pesquisa. Portanto, o apoio financeiro da Capes via Edital 35/2017 do PAEP é de grande valia para o desenvolvimento e execução do evento em virtude da sua relevância social, acadêmica e científica para a graduação e pós-graduação.
Informações e incrição: I Seminário Internacional de Educação Intercultural Bilíngue
Feira cultural pomerana acontece na próxima semana em Espigão D”’Oeste, RO
8ª edição ocorre nos dias 16 e 17 de junho. Recurso arrecadado com a festa será destinada para a manutenção da Associação Pomerana.
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Portal de entrada de Espigão D 39;Oeste, RO Foto: Carlos Tesch/Arquivo pessoal
Apresentação teatral de um típico casamento pomerano e danças regionais são algumas das atrações esperadas durante a 8ª edição da Feira Cultural Pomerana.
O evento acontece entre os dias 16 e 17 de junho em Espigão D’Oeste (RO), município da Zona da Mata, a 539 quilômetros de Porto Velho.
Segundo a organização, o objetivo da feira é resgatar a cultura do povo alemão. A entrada é gratuita.
Severino Schulz, presidente da Associacao Pomerana de Espigão D’Oeste (Aspomer), entidade responsável pelo evento, contou ao G1 que os pomeranos são povos alemães originários da Pomerânia, que foram expulsos da Alemanha. Continue lendo
Cinema é uma arma de luta para os povos tradicionais, diz diretora
O cinema e a narrativa cinematográfica são uma arma de luta para os povos tradicionais, pois são as suas memórias que colocamos nas histórias. A afirmação é da cineasta e ativista Dagmar Talga, que lançou o filme O Voo da Primavera como parte da programação do 20º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). O evento aconteceu até dia 10/06 na cidade de Goiás.
“A grande mídia não fala nada sobre esses povos e o cinema é um caminho que, nos últimos tempos, expressa mais a vida desses oprimidos nessa sociedade desigual”, disse. “E temos que entender o papel dessa opressão, não é só pela grande mídia, mas pela economia, política e até pela religião”, complementou.
O Fica é um evento onde todos os povos têm espaço. Durante a última semana, filmes produzidos por representantes de comunidades tradicionais e indígenas foram exibidos na Mostra Cinema dos Povos do Cerrado. Continue lendo
Oficina de Preparação de Candidaturas a Patrimônio Mundial
Duas fortificações simbólicas de Santa Catarina, a Fortaleza de Santa Cruz de Anhantomirim e o Forte de Santo Antônio de Ratones, são candidatas ao reconhecimento pela Unesco. As históricas edificações militares serão tema da Oficina de Preparação de Candidaturas a Patrimônio Mundial, promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Florianópolis (SC), em 13 e 14 de junho.
O Conjunto das Fortificações Brasileiras, que concorre ao título mundial, inclui 19 fortes e fortalezas em 10 estados. Além de representantes do Iphan, participam da oficina membros da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Governo de Santa Catarina, Marinha, Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Prefeituras Municipais de Florianópolis e Governador Celso Ramos, entre outros representantes da região. Continue lendo
I Congresso Internacional de Lexicologia, Lexicografia, Terminologia e Terminografia das Línguas de Sinais
Os pesquisadores e pesquisadoras das áreas de Léxico e Terminologia das Línguas de Sinais da Universidade de Brasília – UnB, da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET- MG, estão organizando o I Congresso Internacional de Lexicologia, Lexicografia, Terminologia e Terminografia das Línguas de Sinais que irá ocorrer na Universidade de Brasília – UnB entre os dias 13 a 16 de agosto de 2018 e o II Fórum Internacional sobre produção de Glossários e Dicionários de Língua de Sinais.
Os eventos tem como proposta realizar o encontro de pesquisadores que atuam nas áreas do Léxico e da Terminologia das Línguas de Sinais e assim, estabelecer diálogos e intercâmbios acadêmicos. Esse movimento vem em resposta ao crescimento de pesquisas realizadas nas áreas e da necessidade uma reunião coletiva sobre o campo. Sendo assim, são objetivos do Congresso:
i) identificar as pesquisas realizadas nas áreas de Léxico e Terminologia das Línguas de Sinais, no Brasil e no mundo;
ii) Oportunizar discussões acadêmicas acerca de glossários, dicionários, vocabulários e léxicos bilíngues, monolíngues e trilíngues sendo uma das línguas envolvidas a Língua de Sinais;
iii) Criar espaço de trocas entre pesquisadores de distintas áreas científicas que desenvolvam trabalhos nas áreas do congresso e
iv) Socializar as pesquisas relacionadas com Léxico e Terminologia das línguas de sinais desenvolvidas no Brasil e demais países.
Considerações Importantes:
A língua oficial do evento é Libras. Haverá interpretação simultânea para o Português.
Os palestrantes convidados de outros países que usarem língua de sinais internacional contarão com a interpretação no próprio evento.