Pós-graduandos indígenas ganham espaço na UnB
A Universidade de Brasília, uma das primeiras a formar pós-graduados indígenas, aumentou o número de alunos mestrandos e doutorandos de etnias indígenas. Hoje, no total, são seis alunos pesquisadores – dois no mestrado e quatro no doutorado. Os estudos desenvolvidos por eles são voltados para aspectos discursivos e gramaticais de suas línguas nativas. O objetivo é manter fortalecida sua língua de origem.
Em 1999, foi criado o Laboratória de Línguas Indígenas (LALI) pelo professor Ayron Dall’Igna. Atualmente, o LALI é coordenado pela professora orientadora das pesquisas, Ana Suelly Cabral. O laboratório conta com a colaboração das pesquisadoras Enilde Faulstich e Rozana Reigora, do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (LIP) e tem apoio de outras universidades nacionais e internacionais.
Beatriz Pataro |
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Professora Ana Suely Cabral durante aula no Laboratório de Línguas Indígenas |
A entrada dos indígenas no programa de pós-graduação começou a ganhar força há cinco anos, quando teve início o programa de inclusão social na universidade. Todos são nativos de aldeias das regiões do Acre e do Alto Xingu e falantes das línguas Huni Kuin, Laklanõ, Ypawu, Mehinako, Awety e Kamayurá, e Nahukwa.
Para os índios, o processo de adaptação e aprendizado não é tarefa fácil. Eles enfrentam vários obstáculos, principalmente por ainda serem vítimas de preconceito. No âmbito acadêmico, sofrem com a visão estereotipada que existe a respeito deles. Muitas vezes, não tem perfil compatível com o que é exigido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), agência de fomento à pesquisa que consolida e aprova trabalhos de pós-graduação no país.
Encontro Internacional – Metáforas nas línguas indígenas
Este é o primeiro encontro realizado no Brasil sobre metáforas nas línguas indígenas Sul Americanas. O encontro reunirá linguistas, psicologos, antropólogos, historiadores e pesquisadores de outras áreas do conhecimento cujas pesquisas têm focalizado as relações intrínsecas entre cultura, língua e cognição. O evento terá como objetivo principal o de contribuir para a discussão sobre (a) o uso metafórico da linguagem nas expressões de tempo e espaço, seja o tempo atual, onírico, histórico e/ou mitológico; (b) metáforas e sistemas de quantificação; (c) as bases culturais para o significado das fraseologias; (c) extensões metafóricas de substantivos, verbos e outras classes de palavras; (d) aplicação e avaliação das teorias cognitivistas de metafora no estudo de linguas indigenas menos conhecidas.
Mais informações: http://laliunb.com.br/metaforas2014/evento.html
Projeto Video nas Aldeias disponibiliza seus trabalhos online
O Vídeo Nas Aldeias acaba de disponibilizar para leitura online diversas publicações de seu catálogo:
– Vídeo nas Aldeias 25 anos: depoimentos, críticas, fotos e filmes traçam retrato do projeto que aproximou o vídeo de mais de 100 aldeias indígenas brasileiras.
– Cineastas Indígenas para Jovens e Crianças: guia didático interativo para estudantes do ensino fundamental.
– Cineastas Indígenas: Um outro olhar: guia didático para professores e alunos do ensino médio.
– No Tempo do Verão: no fim de semana, as crianças Ashaninka deixam a escola e partem, rio acima, para acampar com os pais e aprender a vida no rio e na mata.
Acesse em: http://videonasaldeias.org.br/2009/ e http://issuu.com/videonasaldeias
Estarían por extinguirse 16 lenguas indígenas en México
“El Instituto Nacional de Lenguas Indígenas, calcula que entre 14 y 16 lenguas están en proceso de extinción, precisamente estamos en la construcción que evite eso, como dice Miguel León Portilla, cuando muere una lengua se empobrece a la humanidad, entonces estamos trabajando para apoyar en todo lo que se pueda la consolidación de las lenguas que existen en nuestro país”, dijo.
La falta de uso, o la migración de pueblos indígenas, ha dispersado algunas culturas por todo el país, lo cual origina que se vaya perdiendo la identidad y la lengua de ciertas poblaciones, y como consecuencia la desaparición de ciertas lenguas, por lo que se trata de dar a conocer a estas comunidades a través de reuniones internacionales para evitar su extinción.
“El 21 de febrero es el Día Internacional de la Lengua Materna, lo está impulsando este evento el Instituto Nacional de Lenguas Indígenas, estamos hablando de 68 lenguas con más de 300 variantes lingüísticas, pero estas serían entre 14 y 16 las que están en peligro de extinción”, agregó.
Fonte: Ecoportal.net México.
Povos da Amazônia definem territórios etnoeducacionais
Os 64 povos indígenas do Amazonas, distribuídos nos 72 municípios do estado, já se organizaram em territórios etnoeducacionais, conforme define o Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009. O território é um instrumento de gestão da educação indígena, dirigido por um colegiado. O Amazonas tem seis territórios. Em todo o país são 41, em diversas fases de organização e composição.
41 indígenas Guarani Kaiowá se formam pela UFGD
Se para estudantes do centro urbano já é uma vitoria entrar e concluir uma faculdade, quando chega o seu dia de formatura, o que dizer de um numero significativo de 41 indígenas que passaram pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e nesta sexta-feira fazem sua colação de grau em nível superior de diversas áreas para atuarem como professores.