Rússia quer ser observador associado da CPLP
A Rússia é um dos Estados que tem mostrado interesse em ser observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estatuto que registou um crescimento “exponencial”, disse à Lusa o secretário-executivo da organização.
“Temos tido contactos com a Federação Russa, exploratórios, sobre essa possibilidade. Mas até agora não houve nenhuma formalização”, afirmou o diplomata Francisco Ribeiro Telles, quando questionado sobre a possibilidade de o país vir a ser observador associado da CPLP.
ONU celebra Dia Internacional da Língua Portuguesa
Este domingo (5) marca o Dia da Língua Portuguesa. A data celebra a importância cultural e histórica do idioma para toda a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Desde dezembro, estudantes de vários níveis têm a possibilidade de estudar a língua na Escola Internacional das Nações Unidas, por meio de um projeto piloto para alunos que desejem aprender português em contexto extracurricular. Continue lendo
Respeito por herança cultural fortaleceu sistema democrático no Timor
Para o Timor-Leste, “o respeito e promoção da herança cultural tem contribuído, sem dúvida alguma, para fortalecer o sistema democrático” do país.
a afirmação foi do diplomata Francisco Dionísio Fernandes, que discursou num evento da 40ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, dedicado ao tema da privacidade e direitos culturais.
O representante lembrou o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o artigo 27, que inclui o direito de todas as pessoas usufruírem de seus direitos culturais. Continue lendo
União de facto (ou de fato) no acordo orto … gráfico
A Academia Angolana de Letras (AAL) pediu hoje ao Governo que não ratifique o Acordo Ortográfico (AO), perante os “vários constrangimentos identificados” no documento, que necessita de uma revisão.
Adecisão foi apresentada pelo reitor da Universidade Independente de Angola e membro da AAL, Filipe Zau, numa conferência de imprensa em que, pela primeira vez, a Academia, criada oficialmente em Setembro de 2016 e que conta com 43 membros, tomou uma posição pública sobre o Acordo Ortográfico, apresentado em 1990. Continue lendo
Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP)
A Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP), editada desde o ano de 1989, é uma publicação interdisciplinar da Associação das Universidades de Língua Portuguesa. A RILP surgiu como manifestação do desejo de interconhecimento e de intercâmbio de todos os que, na América, na Europa e na África falam português no seu quotidiano, e se preocupam com a sua utilização e o seu ensino. A Revista surge como um modo de aproximar as culturas que na língua portuguesa encontram expressão, ou que a moldam para se exprimirem, e se este é o destino do português, não é mais do que a continuação da sua própria historia em que esse destino – como todos os destinos – já estava contido. O Número Internacional Normalizado das Publicações em Série (ISSN) desta coleção é 2182-4452 (formato papel) e 2184-2043 (formato digital). A Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP) está indexada ao catálogo Latindex, Qualis/CAPES e European Reference Index for The Humanities and Social Sciences (ERIH PLUS) da European Science Foundation (ESF). A RILP está em avaliação nos catálogos da Scielo e Scopus. Normas de publicação disponíveis aqui: http://aulp.org/node/
“Se Cabo Verde não é capaz de organizar um discurso histórico, alguém será capaz”
Professor da Universidade da Universidade de Évora, Portugal, investigador na área de património, com passagens frequentes por Cabo Verde, onde já deu aulas, Filipe Themudo Barata é um crítico da forma como o mundo anda a tratar a história. De passagem pelo Campus África, na Universidade de La Laguna, conversou com o Expresso das Ilhas e a Rádio Morabeza sobre a importância de preservar a memória.
Estamos a pôr a história de lado?
Estamos a pôr a história de lado. Aquilo que se chama ‘perda de memória’ tem a ver com uma obra que saiu há pouco tempo, de dois autores americanos, “O Manifesto da História”, e que está relacionada com as razões pelos quais a história se foi afastando, pouco a pouco, do espaço publico e as pessoas que a produziam, ou foram afastadas, ou não se importaram. Nos territórios onde a história tem por base a escrita, a bacia do mediterrâneo, onde a história se escrevia, as fontes estão disponíveis, mas nos países onde a história é construída através da oralidade, isto é mais complicado. Continue lendo