Cooficialização de línguas

Talian: protagonismo na luta pelo reconhecimento cultural e fortalecimento pela lei de cooficialização

Representantes da comunidade falante de Talian recebem o título de referência cultural brasileira das mãos da Sra. Jurema Machado, presidente do Iphan, em 2014 – Foto: Facebook Diversidade Linguística.

Representantes da comunidade falante de Talian recebem o título de referência cultural brasileira das mãos da Sra. Jurema Machado, presidente do Iphan, em 2014 – Foto: Facebook Diversidade Linguística.

Talian: protagonismo na luta pelo reconhecimento cultural e fortalecimento pela lei de cooficialização

Rosângela Morello, coordenadora-geral do IPOL

O Talian, que recebeu do IPHAN/MinC o Certificado de Referência Cultural Brasileira (juntamente como o Guarani Mbya e o Assurini) ano passado, é língua cooficial em Serafina Corrêa-RS desde 2009 e este ano até agora foi cooficializado em mais quatro municípios: Flores da Cunha-RS, Nova Erechim-SC, Paraí-RS e Nova Roma do Sul-RS. Em Bento Gonçalves-RS, tramita projeto a ser votado em breve.

No cenário das lutas pelo reconhecimento das línguas brasileiras, vários municípios vêm se mobilizando com a iniciativa de cooficializar as línguas de grande parte de seus cidadãos. Temos hoje, 19 municípios com línguas cooficiais, sendo 7 indígenas e 4 alóctones (ver relação abaixo). No caso da língua talian, Serafina Corrêa-RS foi o primeiro município a cooficializá-la pela Lei Municipal nº 2615 de 13/11/2009, após audiência pública e um conjunto de ações que tematizaram sua importância, nas reuniões da Câmara Legislativa do referido município, na pessoa do então prefeito Ademir Antônio Presotto.

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Língua talian é cooficializada em Nova Roma do Sul-RS

talianO talian agora é a língua cooficial de Nova Roma do Sul!

Ficou estabelecido pela Lei municipal nº 1.310, de 16 de outubro de 2015, que o Município de Nova Roma do Sul-RS agora conta com o “talian” como língua cooficial. O talian é a formação linguística proveniente dos diversos dialetos falados pelos imigrantes italianos que aqui se estabeleceram.

A lei foi criada como um projeto de valorização da herança linguística e cultural para garantir a preservação do patrimônio imaterial de nosso povo. É uma forma de conscientizar a população a proteger o “talian” como forma de identidade de cidadania.

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Divulgadas galerias de fotos do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP)

fotos-enmp

Detalhe da galeria “Miscelânea”; estas e demais fotos são de Alberto Gonçalves, Ana Paula Seiffert, Dayane Cortez, Edleise Mendes, Gilvan Müller de Oliveira e Peter Lorenzo.

Divulgadas galerias de fotos do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP)

Foram divulgadas em sua página na internet as galerias de fotos do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP), realizado de 23 a 25 de setembro, no Campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis-SC.

Para acessar as galerias de fotos, clique aqui.

Notícia relacionada: Debates importantes e trocas de conhecimento foram os principais destaques do 1º ENMP

O 1º ENMP foi uma realização do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL) em parceria com o Observatório de Políticas Linguísticas (GP CNPq/UFSC), o Macroprojeto ALMA-H (UFRGS), o Projeto Entrelínguas (UFSM) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e com apoio do Programa de Valorização das Línguas e Culturas Macuxi e Wapichana, do Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração (Forlibi) e da Prefeitura Municipal de Antônio Carlos-SC.

IPOL lança o livro “Leis e línguas no Brasil: o processo de cooficialização e suas potencialidades”

coofIPOL lança o livro “Leis e línguas no Brasil: o processo de cooficialização e suas potencialidades”

O livro Leis e línguas no Brasil: o processo de cooficialização e suas potencialidades, organizado por Rosângela Morello, foi lançado no 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP), realizado de 23 a 25 de setembro, em Florianópolis-SC. Publicação é também o primeiro título da Editora do IPOL.

Este livro foi concebido no momento em que imaginamos o 1ºENMP. Considerando o objetivo do Encontro de promover uma discussão multifacetada sobre a diversidade linguística e a política de cooficialização de línguas por municípios no Brasil, decidimos reunir, comentando, as leis e demais documentos ligados ao processo de cooficialização com o intuito de oferecer ao leitor uma compreensão histórica desse fato político e social.

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UFRR participa do 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues

ufrrUFRR participa de I Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues

De 23 a 25 de setembro ocorreu em Florianópolis (SC) o I Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (I ENMP). O evento foi promovido pelo Instituto de Políticas Linguísticas (IPOL) e Observatório de Políticas Linguísticas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O Programa de Valorização das Línguas e Culturas Macuxi e Wapichana foi um dos apoiadores da atividade.

O Encontro representou um espaço de troca de experiências, discussão e formação para gestores, professores e agentes culturais, entre outros, de municípios brasileiros que cooficializaram línguas ou que potencialmente desejam ou podem fazê-lo e de outras iniciativas de reconhecimento das línguas realizadas por outros países.

A professora Ananda Machado participou do evento como coordenadora do Programa de Valorização das Línguas e Culturas Macuxi e Wapichana, realizado pelo Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena da UFRR. Ananda, que é doutoranda do programa PPGHIS da UFRJ, assessorou o processo de cooficialização das línguas Macuxi e Wapichana no município de Bonfim e articulou o envio das leis que agora estão no livro Leis e Línguas no Brasil.

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Dissertação investiga cooficialização das línguas indígenas como mecanismo jurídico de proteção do patrimônio cultural e instrumentalização da descolonialidade do saber

sgabriel

São Gabriel da Cachoeira-AM cooficializou as línguas nheengatu, baniwa e tukano à língua portuguesa.

Línguas indígenas e descolonização do saber

Ozorio Fonseca

Neste artigo, Ozorio Fonseca ainda fala sobre conhecimento tradicional, desenvolvimento, economia e miséria socializada

Nessa segunda-feira, 21 de setembro, fui membro da Banca de Avaliação da Dissertação de Mestrado em Direito Ambiental (Universidade do Estado do Amazonas-UEA) escrita por Brenda Reis dos Anjos cujo título é: “A cooficialização das línguas indígenas como mecanismo jurídico de proteção do patrimônio cultural e instrumentalização da descolonialidade do saber”. O orientador é o Prof. Dr. Edson Damas da Silveira e o co-orientador o Prof. Dr. Alfredo Wagner Berno de Almeida.

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