Premio de Literaturas Indígenas de América 2020

Con la finalidad de reconocer y estimular la creación literaria de los escritores en lenguas indígenas, LA UNIVERSIDAD DE GUADALAJARA, LA SECRETARÍA DE CULTURA DEL GOBIERNO DE LA REPÚBLICA, LA SECRETARIA DE CULTURA DEL ESTADO DE JALISCO (SCJ), LA SECRETARÍA DE EDUCACIÓN DEL GOBIERNO DEL ESTADO DE JALISCO (SE), EL INSTITUTO NACIONAL DE LENGUAS INDÍGENAS (INALI) Y EL INSTITUTO NACIONAL DE LOS PUEBLOS INDÍGENAS (INPI), convocan al PREMIO DE LITERATURAS INDÍGENAS DE AMÉRICA 2020, de conformidad con las siguientes bases:
PRIMERA: Para la edición 2020, el Premio de Literaturas Indígenas de América, se otorgará por obra inédita en el género de poesía, escrito originalmente en la lengua indígena del autor.
SEGUNDA: Podrán ser candidatos al Premio los escritores de los pueblos indígenas del Continente Americano, sin importar su lugar de residencia actual.
TERCERA: La obra del autor debe expresar o recrear los elementos estéticos, semánticos y discursivos propios de su cultura y lengua que contribuya al desarrollo, promoción y difusión de la misma.
CUARTA: El tema de la obra es libre, y debe contar con una extensión mínima de 60 cuartillas en lengua indígena y la cantidad de páginas que correspondan a la traducción en la lengua franca de su país de origen, con letra Arial de 12 puntos, y un interlineado de 1.5
QUINTA: Los escritores interesados podrán postular su obra vía internet, en la página www.cunorte.udg.mx/plia en la que se llenará una solicitud de registro y deberán anexar en formato pdf los siguientes documentos:
- El trabajo inédito con el cual concursa, escrito en su lengua indígena y firmado únicamente con un seudónimo.
- La traducción correspondiente en la lengua de su país de origen y firmado únicamente con un seudónimo.
SEXTA: En archivo por separado se enviarán los datos de identidad y localización del participante, así como una breve semblanza de su trayectoria en la promoción y uso de la lengua, mismos que quedarán bajo resguardo de la institución que administra el portal de registro y sólo se tendrá acceso para obtener los datos del ganador.
SÉPTIMA: La convocatoria quedará abierta para la recepción de trabajos a partir del 25 de mayo y cerrará el 11 de agosto de 2020 a las 23:59 horas de la Ciudad de México. Bajo ninguna circunstancia se aceptarán trabajos fuera de ese plazo.
OCTAVA: No podrán participar:
- Miembros de la Comisión Interinstitucional o trabajadores de las instancias convocantes.
- Miembros integrantes del jurado calificador.
- Quien se encuentre participando con la misma obra en otros concursos y esté en espera de dictamen o en proceso de premiación.
NOVENA: Tres destacadas personalidades del ámbito literario en América Latina (dos nacionales y uno extranjero) conformarán el jurado calificador, cuyo fallo será inapelable.
DÉCIMA: El monto del premio será único e indivisible por la cantidad de $250,000.00 (Doscientos cincuenta mil pesos mexicanos 00/100) y se entregará al ganador en fecha posterior a la ceremonia de reconocimiento.
DÉCIMA PRIMERA: Los resultados y el ganador del premio se darán a conocer por medio de una rueda de prensa el 27 de agosto de 2020.
DÉCIMA SEGUNDA: La ceremonia de reconocimiento se llevará a cabo el 5 de diciembre, en el marco de la Feria Internacional del Libro de Guadalajara en su edición 2020, en Jalisco, México.
DÉCIMA TERCERA. El ganador conferirá de forma exclusiva a la Comisión Interinstitucional del Premio de Literaturas Indígenas de América su consentimiento para la divulgación, publicación, comunicación pública, distribución al público y/o reproducción de la obra ganadora en formato impreso y/o electrónico, en los espacios y medios que acuerde dicha Comisión, con base en los recursos y la disponibilidad de medios; así como el derecho a su utilización sin fines de lucro por un lapso no mayor a cinco años.
DÉCIMA CUARTA: Los participantes se comprometen a asumir las bases que rigen la presente convocatoria. El incumplimiento de alguna de estas bases ocasionará la descalificación automática del participante.
DÉCIMA QUINTA: Las instituciones convocantes se eximen de cualquier responsabilidad imputable a los concursantes por la reproducción parcial o total de los trabajos de terceros que infrinjan la Ley Federal de Derechos de autor o cualquier otra disposición legal aplicable, en cuyo caso se sujetarán a lo que determinen las autoridades competentes.
DÉCIMA SEXTA: Los casos no previstos en la presente convocatoria, serán resueltos por la Comisión Interinstitucional del Premio, conformada por los representantes de las instituciones convocantes y su decisión será inapelable.
Informes:
Universidad de Guadalajara
Centro Universitario del Norte
www.cunorte.udg.mx/plia
Secretaría de Cultura
www.gob.mx/cultura
Instituto Nacional de Lenguas Indígenas
www.inali.gob.mx
enlace@inali.gob.mx
Nota de Repúdio da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN)

Nota de Repúdio da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN)
São Gabriel da Cachoeira (AM), 18 de junho de 2020
A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), que representa os 23 povos indígenas dos municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira (AM), vem a público manifestar a sua indignação em relação à revogação da portaria normativa nº 13 de 11 de maio de 2016, do Ministério da Educação, que promovia políticas de cotas em programas de pós-graduação para estudantes indígenas, negros e pessoas com deficiência. Mais uma vez o governo federal demonstra o seu racismo institucional e promove o retrocesso nas políticas sociais no Brasil.
O texto da revogação publicado no diário oficial da União de hoje (18 de junho de 2020) é veiculado no mesmo dia que se espera também a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Nós, povos indígenas, fomos ofendidos de morte pelo ministro Weintraub que declarou recentemente que “odeia a expressão povos indígenas”. O ministro da Educação demonstra a sua ignorância e racismo aos povos originários. De forma alguma uma pessoa que mostra tamanho desprezo e ódio pode ocupar o cargo máximo da Educação no país. Nós, 23 povos indígenas do rio Negro, exigimos a demissão imediata do ministro Weintraub, assim como a anulação da revogação da referida portaria.
Seguiremos na luta por uma educação inclusiva, pluriétnica, intercultural e que valorize a diversidade sociocultural do Brasil. Somos povos indígenas, somos brasileiros, somos da Amazônia e exigimos respeito! Chega de exclusão e racismo. Em um momento que o mundo vai as ruas protestar contra a violência policial e contra o racismo, nós não podemos admitir que a principal política pública para diminuir as desigualdades sofra retrocessos. A educação pública de qualidade é a principal forma de mudar uma sociedade e vamos sempre lutar por uma educação inclusiva.
Nota de repúdio contra o uso de FAKE NEWS pelo Secretário da SESAI para atacar direitos indígenas durante a pandemia

NOTA DE REPÚDIO CONTRA O USO DE FAKE NEWS PELO SECRETÁRIO DA SESAI PARA ATACAR DIREITOS INDíGENAS DURANTE A PANDEMIA
A FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS, juntamente com o FÓRUM NACIONAL DA AMAZÔNIA e a FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA E EM RESPEITO AO
PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO, vêm repudiar o ato vil do Secretário Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde de dirigir áudio com informações falsas visando induzir a erro os 34 Presidentes de Conselhos Distritos Indígenas (CONDISIs) e os 34 Coordenadores de Distritos Sanitários Especiais Indígenas, com o fim de que se manifestem contrários a aprovação do PL 1142/2020 aprovado por maioria na Câmara dos Deputados, por meio da Relatora Deputada Federal Joenia Wapichana.
O PL Emergencial têm medidas urgentes a serem tomadas para garantir a vida dos povos indígenas, de quilombolas e de populações tradicionais. O PL atribui as medidas a serem tomadas para vários órgãos públicos de acordo com as suas competencias. Lembramos que quando da sua apreciação na Câmara, o Secretário Robson Silva, articulou para que um novo projeto que alterava completamente o texto do PL 1142/2020 fosse aprovado, sem nenhum sucesso. O texto então seguiu para o Senado e estava para ser apreciado esta semana, mas foi adiado para ser apreciado no dia 16 de junho, do corrente ano.
O Secretário Robson Santos num ato indigno no cargo que ocupa gravou áudios em que se dirige aos 34 Coordenadores dos Distritos Especiais de Saúde Indígena dizendo que o Projeto de Lei pretende acabar com a SESAI, que ela cria obrigações de atender os quilombolas e as população tradicionais e que a proposta visa a municipalizado da saúde indígena. No áudio para os indígenas que são presidentes dos CONDISIs, Robson da Silva, omite que o PL, teve a Relatoria da única deputada indígena eleita para o Congresso Nacional e os intimida com as mesmas mentiras.
Num momento em que vários povos indígenas por meio de suas associações representativas e de suas lideranças denunciam que funcionários da Sesai não tem cumprido a quarentena e tem levado a COVID-19 para comunidades indígenas, que não tem recebido atendimento, que falta testes e EPIs para as equipes de saúde e que hospitais de cidades como Boa Vista colapsam sem poder atender todos os pacientes que precisam de leitos e UTI, o Secretário usa do cargo que ocupa para pressionar os indígenas do controle social para que ajam contra os seus próprios direitos, por meio de informação propositadamente falsas.
É extremamente grave a atitude antiética do Secretário que perde qualquer credibilidade de permanecer no cargo que ocupa. Se o Secretário mente à respeito do PL que é informação pública de fácil averiguação, o que não está acontecendo com os dados dos indígenas acometidos pela COVID-19 e das ações de enfrentamento da pandemia pela SESAI?
Diante destes fatos inaceitáveis, da necessidade urgente de se aprovar medidas emergenciais que protejam os povos indígenas, e do exercício de forma legítima do cargo de gestor da SESAI em prol da saúde e de vidas indígenas, exigimos que o Secretário seja convocado ao Congresso Nacional para se explicar perante a sociedade e os povos indígenas.
Brasília, 12 de junho de 2020.
FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS
FÓRUM NACIONAL DA AMAZÔNIA
FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA E EM RESPEITO AO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO
Diretor palestino retrata ensino de árabe no Brasil
Diretor palestino retrata ensino de árabe no Brasil
O documentário ‘Dâd in São Paulo’ foi filmado em 2018 com professores e alunos do Departamento de Línguas Orientais na Universidade de São Paulo. O diretor Abdurrahman Abu Hasna vive no Brasil há apenas um ano e meio e decidiu registrar o trabalho em torno do ensino da língua árabe.

Thais Sousa
tsousa@anba.com.br
São Paulo – O ensino da língua árabe no Brasil e os caminhos que essa área do conhecimento seguiu até chegar aos dias de hoje estão agora documentados em forma de filme. Abdurrahman Abu Hasna é o diretor do filme “Dâd in São Paulo”, lançado no final de maio, com professores e alunos da Universidade de São Paulo (USP).
‘Dâd’ é uma das letras no idioma árabe. “Não é usada por outros idiomas, por isso é uma característica especial na língua árabe”, explica o diretor palestino, que vive no Brasil há um ano e meio e decidiu contar como a presença da comunidade árabe resultou no ensino do idioma em uma das maiores universidades do País.
A produção é toda em árabe e estreou no dia 28 de maio na rede de televisão árabe AlAraby Tv, sediada em Londres, que financiou a produção do filme e sua exibição. O filme gravado no Brasil é o primeiro documentário da carreira do palestino. “Quando cheguei ao Brasil, sabia da ligação histórica entre os árabes e este maravilhoso país, pois tinha lido muita literatura da diáspora, dos grandes poetas árabes que viviam nas Américas e que escreviam muita poesia considerada uma das mais importantes da literatura árabe”.
Formado na Universidade de Arte em Teerã, onde se especializou em Direção Cinematográfica, Hasna já dirigiu curtas-metragens como “Uma onda roubou minha mão” (Beirute, 2018). No Brasil, o diretor quis descobrir e retratar a realidade atual do país apontando a ligação cultural entre o mundo árabe e sua presença aqui. “Foi o início de uma visita à Universidade de São Paulo, onde ouvi falar da existência de um curso para ensinar árabe, que causou um grande impacto em mim e fez-me sentir muito otimista. Encontrei uma grande ligação entre mim, como um árabe e sua língua, e o Brasil e o povo brasileiro”, declarou.







