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Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo é renovada por um novo quadriênio

UCLPM – UNESCO CHAIR LPMA Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo (UCLPM) , da qual o IPOL é parceiro foi renovada para um segundo quadriênio de funcionamento (2022-6). Coordenada pelo Prof. Gilvan Müller de Oliveira, a Cátedra é a primeira com sede na UFSC, criada em maio de 2018 com a assinatura do contrato entre a UNESCO/Paris e a universidade.

Trata-se de uma rede internacional de pesquisa nos quatro continentes envolvendo 26 universidades de 16 países que pesquisam e ensinam em 11 diferentes línguas. A UCLPM trouxe para a UFSC até o momento 10 convênios internacionais em países como México, Colômbia, Chile, África do Sul, Indonésia, Índia, China (Macau), Rússia, França e Espanha. Novas instituições continuam pedindo filiação à Cátedra e ainda este ano terá o ingresso da Universidade Nacional de Antioquia, na Colômbia, e do Instituto de Estatística da Índia, de Calcutá.

A rede de pesquisa tem por objetivo produzir conhecimento acerca de diferentes contextos multilinguísticos, das políticas linguísticas implementadas nesses lugares e suas implicações para o desenvolvimento sustentável de cidadãos, comunidades, países e regiões. São promovidos eventos, publicações, mobilidade acadêmica, formação de estudantes de mestrado e doutorado, além de serviços de orientação para comunidades linguísticas e governos. A Cátedra conta com os vice-coordenadores Profa. Suzani Cassiani e Prof. Irlan von Linsingen e está ligada aos setores da UFSC CCE, SINTER, DLLV, DLLE, PGET, PPGLIN, entre outros.

Saiba mais sobre a Cátedra aqui.

Nova versão eletrônica do livro “Hunsrückisch: Inventário de uma Língua do Brasil”, confira!

A nova versão eletrônica do livro “Hunsrückisch: Inventário de uma Língua do
Brasil”, editada no ano de 2022, incorpora um encarte com imagens da pesquisa de
campo intitulado “Os personagens, os lugares e bastidores do dia a dia da pesquisa.
Encontros com a língua e a memória”. E ainda, retifica a lista de autores, com a
inclusão de Chari Gonzalez Nobre e Mariela Silveira.

 

 

 

 

 

 

 

 

ALTENHOFEN, Cléo V.; MORELLO, Rosângela; BERGMANN, Gerônimo L.; GODOI, Tamissa G.; HABEL, Jussara M.; KOHL, Sofia F.; NOBRE, Chari G.; PREDIGER, Angélica; SCHMITT, Gabriel; SEIFFERT, Ana Paula; SILVEIRA, Mariela F.; SOUZA, Luana C.; WINCKELMANN, Ana C. Hunsrückisch: inventário de uma língua do Brasil. Florianópolis: Garapuvu, 2022. 248 p.

Baixe o pdf do livro aqui.

 

 

III Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica

O III Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica, voltado à divulgação de políticas linguísticas envolvendo três línguas indígenas faladas no sul da Mata Atlântica, será realizado nos dias 20 e 21 de setembro, no auditório de Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O evento é resultado de uma parceria entre estudantes indígenas, docentes do curso de Licenciatura Intercultural Indígena (LII) e o grupo de Políticas Linguísticas Críticas e Direitos Linguísticos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com apoio do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL).

A iniciativa agrega estudantes, professores e pesquisadores indígenas em torno da divulgação e defesa das línguas indígenas Guarani, Kaingang e Xokleng-Laklãnõ, faladas pelos povos indígenas que vivem na parte meridional do bioma Mata Atlântica: Guarani (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Kaingáng (São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Xokleng (Santa Catarina). O evento busca valorizar o protagonismo de pesquisadores indígenas na promoção dos debates e reflexões, bem como na participação ativa na organização de atividades do evento.

> Clique AQUI para se inscrever

O Seminário celebra o Ano Internacional das Línguas Indígenas (International Year of Indigenous languages – IYIL2019), conforme definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em atenção à cultura e à riqueza linguística desses povos.

Curso de Língua Tupi e História Cultural da Floresta

Curso de Língua Tupi e História Cultural da Floresta🌳🏹
online Via Zoom
*Serão oito encontros entre os meses de setembro a novembro de 2022.
Teremos duas opções de dia e horário:
Nas segundas feiras:
Das 17hs às 18h15.
Ou nas quartas feiras:
Das 17h45 às 19hs
O objetivo deste curso é, em primeiro lugar, trabalhar conexões da ancestralidade brasileira à milenar presença indígena manifesta na ancestralidade da cultura e proto-língua Tupi, de aproximadamente 5000 AP,  como uma das línguas originárias da Floresta Amazônica, também vivenciada na Floresta Atlântica, e que nestas florestas nomeiam plantas, animais e desvelam um modo de vida e visão de mundo que se constituiu milenarmente conjunta a uma ampla biodiversidade florestal.
A estrutura das línguas indígenas diferem das línguas da família latina/românica (do Tronco Indo-Europeu) representando uma visão de mundo muito diversa da transmitida pela língua em que fomos colonizados, o português.
O estudo das línguas indígenas pode nos possibilitar o resgate de uma memória da floresta a partir de uma perspectiva dos povos e culturas da floresta que está remanescente na ancestralidade do território que nomeamos de Brasil.
A nível linguístico iremos verificar desde as chaves de pronúncia à estrutura gramatical que possa nos possibilitar a tradução de textos e a fluência na compreensão da fala. Dentro de uma perspectiva multidisciplinar, a nível histórico, arqueológico, biogeográfico e sociocultural o estudo do Tupi pode também elucidar  a presença desta língua tanto na toponímia dos territórios  quanto no vocabulário do português falado no Brasil.
O curso engloba uma bibliografia básica que evidência a importância histórica e cultural das línguas indígenas como línguas ancestrais surgidas nas florestas (como as presentes aqui) e o estudo da descolonização do pensamento e imaginário nacional.
🌳🌳🌳🌳🌳
O curso terá 8 encontros de uma hora e quinze minutos semanal durante dois meses.
🌳✨
Contato e inscrição solicitar por WhatsApp 📞:
(11) 934629664
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Ações do Inventário da Língua Pomerana (ILP) repercutem no Boletim FAPERJ

VOLB-Pomer: Língua Pomerana ganha vocabulário web e interativo

Um idioma praticamente esquecido na Europa, mas que resiste no Brasil. O Pomerano, falado na região hoje compreendida pelo nordeste da Alemanha e noroeste da Polônia, é a língua mais falada na cidade de Santa Maria de Jetibá no Espírito Santo, que abriga grande número de imigrantes pomeranos no Brasil. Para discutir formas de valorizar sua tradição linguística e cultural, a Câmara Municipal dos Vereadores desse município recebeu, nos dias 12 e 13 de agosto, o Encontro de Falantes da Língua Pomerana. O evento teve como foco a apresentação dos resultados do Inventário da Língua Pomerana (ILP), coordenado pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL), sediado em Florianópolis, para possibilitar um melhor conhecimento sobre a atual situação da língua e credenciá-la para reconhecimento como Referência Cultural Brasileira, conforme previsto no Decreto Federal 7.387, de dezembro de 2010.

Durante o Encontro de Falantes, ocorreu o lançamento do Vocabulário de Línguas Brasileiras – Pomerano (VOLB-Pomer – Disponível em: https://volbp.paveisistemas.com.br/tabs/tab3), uma iniciativa inédita, concebida como um sistema web aberto e interativo, que se converteu em um instrumento de registro e promoção da língua pomerana no Brasil. “O Inventário da Língua Pomerana, se constitui enquanto ferramenta para o fortalecimento e o reconhecimento do mosaico sociocultural brasileiro, rico pela sua diversidade linguística”, disse a pesquisadora Mônica Savedra, coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Contato Linguístico, da Universidade Federal Fluminense (Labpec/UFF). O desenvolvimento da plataforma VOLB-Pomer é um dos desdobramentos do seu projeto de pesquisa apoiado pelo programa Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ. “Desde 2018 desenvolvemos, com a participação de alunos bolsistas de doutorado, mestrado e de Iniciação Científica, a plataforma VOLB-Pomer. É um projeto desenvolvido em uma grande parceria com o IPOL, responsável por entrevistas e registros de imagem de falantes da língua pomerana”, explicou ela, que esteve presente no evento.

A realização do Encontro de Falantes se converteu em dois dias relevantes, um marco para a história da cultura e língua pomerana do Brasil. “Foi um encontro de extrema importância para a diversidade etnolinguística cultural brasileira. O Pomerano torna-se assim um patrimônio imaterial brasileiro, uma referência cultural brasileira, cumprindo a política proposta pelo Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), sendo a quarta língua a ser inventariada ao lado da LIBRAS (Libras Brasileira de Sinais), Hunsrückisch e Guarani-Mbya”, citou Monica. “Os dois dias de debate sobre os resultados da pesquisa trouxeram à tona importantes demandas e sugestões para ampliar os espaços de usos e de valorização da língua pomerana”, completou.

A pesquisadora do Labpec/UFF Monica Savedra (ao centro, de vermelho) trabalhou em parceria com o IPOL no desenvolvimento do sistema do VOLB-Pomer, grande fonte de consulta online e interativa da língua pomerana (Foto: Divulgação/IPOL)

O trabalho contou com o apoio da FAPERJ e de outras organizações, como o Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, e teve, como parceiros: o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Cátedra Unesco em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo/UFSC; a Prefeitura Municipal de Santa Maria de Jetibá, Estado do Espírito Santo; a Prefeitura Municipal de Pomerode, Estado de Santa Catarina; a Universidade Federal Fluminense (UFF); a Associação Pomerana de Pancas (APOP); o Grupo de Pesquisa (CNPq) “Culturas, Parcerias e Educação do Campo” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGE/Ufes); o Núcleo de Pesquisa (CNPq) “Educamemória” do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande (PPGEDU/Furg) e o Grupo de Pesquisa (CNPq) “LABPEC – Laboratório de pesquisas em contato linguístico”, do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem (Posling/UFF).

O Pomerano é uma língua de migração, co-oficializada em oito municípios no Brasil: seis no Espírito Santo, um em Santa Catarina e um no Rio Grande do Sul. “Em alguns municípios, como por exemplo em Santa Maria de Jetibá, comunicar-se nessa língua extrapola o ambiente familiar. Pessoas de diversas faixas etárias falam pomerano no trabalho, no comércio, nos postos de saúde e em diversas outras ocasiões”, contou Monica.

O encontro reuniu falantes, pesquisadores, gestores públicos e participantes de várias regiões do Brasil, como Espigão do Oeste (Rondônia), Pomerode, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Durante a programação decorreram apresentações culturais, com a presença de alunos da Escola Municipal de Recreio, e a apresentação do Grupo de Trombonistas da localidade de Alto São Sebastião. E ainda, a exibição do documentário Língua Pomerana, Língua Brasileira: História, memória e reconhecimento, do colaborador Arno Stuhr.

FONTE: Ascom FAPERJ

Portaria designa integrantes da Comissão Técnica do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (CTINDL)

A Comissão Técnica do Inventário Nacional da Diversidade Linguística é órgão deliberativo destinado a examinar as propostas de inclusão de línguas no Inventário Nacional da Diversidade Linguística. Confira o texto da  Portaria SECULT/MTUR Nº 71, DE 31 DE AGOSTO DE 2022 que designa os novos integrantes:

O SECRETÁRIO ESPECIAL DE CULTURA do MINISTÉRIO DO TURISMO, no uso da atribuição que lhe confere o § 2º do Art. 3° do Decreto nº 11.119, de 1º de julho de 2022, publicado no Diário Oficial da União em 4 de julho de 2022, seção 1, página 1, e considerando o disposto no Decreto nº 9.938, de 24 de julho de 2019, e no Processo nº 72031.003933/2021-35, resolve:

Art. 1º Ficam designados os seguintes representantes para integrar a Comissão Técnica do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (CTINDL):

I – Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, que a coordenará:

a) Titular: Juliana Nepomuceno Pinto; e

b) Suplente: Adriana Correa Maia Morais.

II – Ministério da Justiça e Segurança Pública:

a) Titular: Felipe de Lucena Rodrigues Alves; e

b) Suplente: Elena Guimarães.

III – Ministério da Economia:

a) Titular: Leandro Okamoto da Silva; e

b) Suplente: Marta de Oliveira Antunes.

IV – Ministério da Educação:

a) Titular: Maria Carolina Machado Mello de Sousa; e

b) Suplente: Ludmila Rejane Freitas Brandão.

V – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações:

a) Titular: Joana Marie Girard Ferreira Nunes; e

b) Suplente: Elaine Martins Pasquim.

Art. 2º A Secretaria-Executiva da Comissão Técnica do Inventário Nacional de Diversidade Linguística será exercida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

HÉLIO FERRAZ DE OLIVEIRA

FONTE: Diário Oficial da União 

 

 

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