A Surdo para Surdo possibilita a educação bilíngue online – em Libras e Português

Nome:
Surdo para Surdo.

O que faz:
É uma plataforma de educação bilíngue — em Libras (língua brasileira de sinais) e Português — que oferece aulas particulares online, com tutores surdos e tecnologias para o apoio do aprendizado.

Que problema resolve:
De acordo com a fundadora da startup, apenas 2% das crianças surdas do mundo recebem uma educação em língua de sinais. “No Brasil, existem políticas públicas e leis sobre a educação inclusiva, entretanto, o acesso à educação em língua de sinais é limitado”, diz.

O que a torna especial:
Para ajudar e melhorar a alfabetização da criança surda, tanto em Libras quanto em Português escrito, além das aulas particulares, a Surdo para Surdo oferece apoio extra por meio de tecnologias de gamificação, chatbots, inteligência artificial, realidade virtual e realidade aumentada.

Modelo de negócio:
Como marketplace de tutores surdos, as aulas particulares são cobradas por valor de hora de ensino. O interessado pesquisa e compra pela plataforma a hora do tutor, e a Surdo para Surdo retém uma porcentagem de 20% sobre o pagamento. A empresa está em fase de teste de novos modelos, incluindo SaaS.

Fundação:
Fevereiro de 2017.

Sócios:
Fernanda Martins — Fundadora e CEO
Robson Valdir Mafra — Cofundador e CTO
Cleiton Mafra — Cofundador

Perfil dos fundadores:

Fernanda dos Santos Martins — 31 anos, Joinville (SC) — é formada em Design pela UNIVILLE e tem especialização em educação bilíngue para surdos, Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Português pelo Instituto Paranaense de Ensino. Ela trabalhou como professora e intérprete de Libras na UNIVILLE, no SENAI/SC e na Faculdade Cenecista de Joinville.

Robson Valdir Mafra — 31 anos, Joinville (SC) — é formado em Sistemas de Informação pela UDESC e tem especialização em Controladoria e Finanças pela PUCPR. Atua há 11 anos com desenvolvimento de softwares utilizando metodologias ágeis. Trabalhou em empresas como Totvs, Informant, ContaAzul e Accenture.

Cleiton Luis Mafra — 35 anos, Florianópolis (SC) — é formado em Sistemas de Informação pela UDESC. Trabalhou em empresas como Chaordic, ContaAzul, Senior Sistemas e BRAVA Tecnologia. Atualmente, é Agile Coach na Resultados Digitais.

Como surgiu:
“Como sou filha de pais surdos, minha primeira língua foi Libras e eu cresci envolvida em projetos e com o objetivo de ajudar a comunidade surda”, fala Fernanda. Em 2016, a CEO iniciou um projeto com outro conceito e foi somente depois das mentorias durante os programas de aceleração dos quais participou que o negócio foi estruturado.

Estágio atual:
A Surdo para Surdo está sediada em Joinville (SC), mas atende o país todo pois trabalha remotamente com parceiros e tutores em várias regiões do país. A plataforma já realizou mais de 100 conexões entre alunos e tutores.

Aceleração:
Participou do Social Good Brasil (novembro 2016) e Lab Negócios de Impacto Social Sebrae/SC (maio 2017). Em 2019, a startup foi selecionada para o programa do BrazilLAB.

Investimento recebido:
Os sócios tiveram investimento do fundo semente do Social Good Brasil Lab e de uma campanha de crowdfunding do GlobalGiving, totalizando o valor de 10 mil reais.

Necessidade de investimento:
Os fundadores estão em busca de parcerias com fundações e investidores para apoiar o crescimento de novas oportunidades relacionadas à Língua Brasileira de Sinais.

Mercado e concorrentes:
Segundo a fundadora, tecnologias de educação e a Língua Brasileira de Sinais estarão em grande destaque no ano de 2019. As áreas deverão receber grandes investimentos, especialmente devido à aprovação da Base Nacional Comum Curricular (que destaca o uso da tecnologia na educação). Há ainda o decreto nº 9.465, de 2 de janeiro de 2019 (que destaca a Libras e o uso de tecnologias na educação bilíngue para surdos), e o decreto em andamento pelo qual a Língua Brasileira de Sinais pode se tornar disciplina obrigatória nas escolas. Existem negócios com propostas semelhantes como a Signa.

Maiores desafios:
“Nosso maior desafio é conseguir apoiar todo aluno surdo com uma educação de qualidade em língua de sinais. Para cumprir nossa missão temos de estar próximos e ajudar os estudantes de escolas públicas. Iniciamos 2019 no programa de aceleração do BrazilLAB, que nos ajudará a apoiar o governo com tecnologia e inovação”, afirma a Fernanda.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Junho de 2020.

Visão de futuro:
“Meu sonho é que a Surdo para Surdo possa impactar e transformar a educação dos surdos, dando acesso a uma educação bilíngue de qualidade em língua de sinais e português. É assim que eles terão seu espaço e mostrarão que podem fazer tudo que os ouvintes fazem, exceto ouvir”, conta a CEO.

Fonte: Projeto Draft

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