Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) começa na próxima semana em Díli, Timor-Leste
Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) começa na próxima semana em Díli
A República de Democrática de Timor-Leste acolhe, no dia 23 de Julho, a X Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que terá lugar no Salão Nobre do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, em Díli.
Líderes internacionais estarão em Timor-Leste nos próximos dias para participarem na X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP. Os Estados-membros da CPLP serão representados pelos Presidentes de Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, pelo Vice-Presidente de Angola, os Primeiros-Ministros de Portugal e da Guiné-Bissau e pelo o Ministro das Relações Exteriores do Brasil.
Celpe-Bras: Exame de língua portuguesa para estrangeiros tem inscrições abertas
Exame de língua portuguesa para estrangeiros tem inscrições abertas
Celpe-Bras é um certificado oficial de proficiência em português.
Prazo de inscrição vai até 14 de agosto; provas são em outubro.
Começam às 8h desta quarta-feira (16) as inscrições para o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), pelo site http://celpebras.inep.gov.br/inscricao. O prazo termina às 23h59 do dia 14 de agosto. O edital foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta.
II Seminário Infância Criança Indígena
II Seminário Infância Criança Indígena
O II Seminário Infância Criança Indígena está sendo organizado pela Universidade Federal de São Carlos, sob coordenação da Prof.ª Drª Clarice Cohn, em continuidade à 1ª edição, organizada pela Universidade Católica Dom Bosco, (UCDB), Mato Grosso do Sul, no ano de 2011.
Nesta edição, o evento ocorrerá entre os dias 18 e 22 de agosto de 2014.
Para maiores informações, como prazos de inscrição e programação completa, visite o site do evento.
População capixaba é composta por aproximadamente 145 mil pomeranos
A luta para manter viva a tradição
Patrik Camporez | pmacao@redegazeta.com.br
Fotos: Edson Chagas-GZ

Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Fazenda Emílio Schroeder reivindicam o ensino da língua pomerana dentro da sala de aula
Cerca de 145 mil descendentes germânicos vivem no Estado do Espírito Santo
A população capixaba é composta por aproximadamente 145 mil pomeranos, a maior parte deles concentrada em comunidades rurais de 13 municípios do Estado, onde vivem do cultivo da terra.
Para manter preservadas suas tradições e costumes, os descendentes germânicos resolveram se unir para, através de um ciclo de reuniões que acontece em todo o Estado, montar uma pauta com diversas reivindicações.
Curso de Talian em Três Palmeiras-RS
Curso de Talian em Três Palmeiras-RS
A Associação Italiani in Brasile de Três Palmeiras-RS promove um curso intensivo de “Talian”, o dialeto falado pelos imigrantes italianos no sul do Brasil.
O curso será ministrado pela professora Giorgia Miazzo de Veneza, Itália e terá duração de uma semana, do dia 17 ao dia 22 de agosto de 2014. Ao final do curso o(a) aluno(a) ganha um certificado.
Veja ao lado dois dos livros da professora que você poderá comprar durante o curso.
Para maiores informações acesse aqui o blog da Associação Italiani in Brasile.
Língua e Política: dialogando com os Guarani do Chaco Boliviano
Língua e Política: dialogando com os Guarani do Chaco Boliviano
A coordenadora do IPOL, Rosangela Morello, juntamente com a professora Marci Fileti Martins, da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, estiveram, entre os dias 28 de junho a 09 de julho, na Bolívia, precisamente, na região do Gran Chaco Boliviano, para um trabalho de pesquisa junto às comunidades falantes do Guarani.
O trabalho faz parte do projeto “As Línguas Tupi faladas dentro e fora da Amazônia: do Vale do Guaporé à Bacia Platina”, coordenado pela professora Marci Fileti Martins e que pretende fornecer subsídios para documentação, descrição e análise das línguas indígenas, com ênfase nas línguas Tupi distribuídas a oeste da bacia hidrográfica do rio Amazonas, especificamente na bacia do Madeira, nos vales do Guaporé e Mamoré (Estado de Rondônia, no Brasil e Departamentos de Santa Cruz, Chuquisaca e Tarija, na Bolívia), e aquelas situadas fora da Amazônia, as variedades modernas da língua Guarani faladas tanto em território brasileiro (Estados de Mato Grosso do Sul-MS, Santa Catarina-SC, Paraná-PR e Rio Grande do Sul-RS, Rio de Janeiro-RJ e Espírito Santo-ES), quanto as faladas no Paraguai e na Argentina.
Com objetivos diferenciados, mas complementares, as professoras visitaram a cidade de Camiri, na Província de Cordillera, no Departamento de Santa Cruz, que é a sede das organizações Guarani e uma das regiões com maior número de comunidades e falantes. Enquanto Marci Fileti Martins está interessada no estudo comparativo entre o Guarani do Chaco boliviano e o Guarani Mbya, Rosangela Morello está preocupada com as questões de política linguística para ensino bilíngue e para valorização da língua de modo mais amplo. Segundo as pesquisadoras, essas duas questões são importantes para o estudo e a instrumentalização do Guarani falado hoje, no continente sul americano. O Guarani, língua oficial do Paraguai juntamente com o Espanhol, é uma das línguas nacionais da Bolívia, dentre outras 34 línguas, é língua de trabalho do Mercosul e no Brasil, foi inventariada e deverá ser reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Nação.
Segundo as pesquisadoras, a experiência boliviana, especialmente Guarani, no que diz respeito à educação bilíngue e sua implementação pelas políticas públicas, possui especificidades que podem contribuir para os trabalhos que estão sendo desenvolvidos no Brasil, um país tão plurilíngue quanto a Bolívia.
O estudo comparativo, por sua vez, mostra-se importante para a pesquisa linguística seja do ponto de vista da classificação (tipológica ou genética) das línguas Tupi Guarani (TG) quanto para os estudos teóricos. “Argumento em favor da singularidade das relações de parentesco entre o Guarani Mbya e Guarani do Chaco Boliviano, pois acredito ser um caso exemplar envolvendo os processos migratórios das línguas e a(s) cultura(s) TG e, portanto, reveladoras para os estudos dos complexos Guarani e Boliviano”, afirma Marci Fileti Martins.
De acordo com Rosangela Morello, “o recente reconhecimento do pluri e do multilinguismo no Brasil, atrelado à cooficialização de línguas e à política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística no qual se insere o Inventário da Língua Guarani Mbya, exige que aprimoremos as políticas de fomento e valorização das línguas, o que torna muito significativo o conhecimento das experiências em educação e gestão linguística por um país assumidamente plurinacional como a Bolívia”.