Projeto brasileiro visa salvar línguas indígenas ameaçadas

28 out. 2015, uma mulher indígena pataxó brasileira participa dos Jogos Mundiais Indígenas em Palmas, Brasil. Das cerca de 2.000 línguas indígenas que se estima terem sido faladas em tempos pré-colombianos no que agora é o Brasil, apenas cerca de 160 sobrevivem até hoje. O português é agora a primeira língua da maioria dos membros da nação pataxó – Foto: Eraldo Peres / Associated Press.
Notícia publicada na página de The Washington Post menciona iniciativa do projeto de revitalização de línguas indígenas liderado pela UNESCO em parceria com a Funai e o Museu do Índio do Rio de Janeiro. Segundo o texto da notícia, o projeto tem ajudado 35 tribos indígenas a transcrever suas línguas, desenvolver dicionários e ferramentas de ensino para crianças e documentar suas ricas tradições orais. Abaixo reproduzimos a matéria na íntegra.
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Brazil project aims to save endangered indigenous languages
By Jenny Barchfield | AP November 6
PALMAS, Brazil — Guaricema Pataxo’s indigenous roots are the cornerstone of her identity. The 53-year-old great-grandmother lives on her Pataxo people’s reservation and makes a living by hawking their handicrafts, fully decked out in traditional regalia.
Direitos Humanos e Saúde: seminário internacional enfoca os povos indígenas
Direitos Humanos e Saúde: seminário internacional enfoca os povos indígenas
Nos dias 24 e 25 de novembro, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca – ENSP/Fiocruz (site | facebook) realizará mais uma edição do IX Seminário Internacional de Direito e Saúde e XIII Seminário Nacional Direito e Saúde, agora promovido pelo Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da ENSP (Dihs). O tema de 2015 debaterá Direitos Humanos e Povos Indígenas, como forma de destacar a necessidade de melhores condições de saúde, educação e saneamento e também protestar contra as mortes decorrentes das lutas pela posse da terra e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215. Segundo reportagem da BBC Brasil, baseada em um levantamento da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), de 2007 a 2014 mais de 2.300 índios morreram por causas externas (acidentes ou violência) no país, dos quais mais de 800 foram vítimas de homicídio. As inscrições estão abertas até o dia 23/11 e devem ser feitas aqui. Continue lendo
Simpósio Linguagem e Identidade – Línguas e Literaturas Indígenas
O 9º Simpósio Linguagens e Identidades – Línguas e Literaturas Indígenas – será realizado de 09 a 13 de novembro no Campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.
Acesse aqui a página do evento. Clique aqui para baixar o Caderno de Programação.
Leia também: Música e cinema marcam programação cultural no 9º Simpósio Linguagens e Identidades
Apresentação
Ao longo desses nove anos de sistemática realização do Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental temos criado espaços de debates e reflexões em torno das temáticas que envolvem a multiplicidade cultural amazônica, buscando consolidar uma rede integrada de estudiosos da/na região e articular organicamente ativistas de movimentos sociais, artistas, grupos indígenas, comunidades quilombolas e de agricultores e deslocados de toda parte, que se territorializam nessa região ou para ela voltam seus olhares. Continue lendo
Índios querem o direito de registrar nomes étnicos em cartórios

Indígenas sofrem resistência de cartórios na hora de registrar filhos com nome que remete a tribo que pertencem
Índios querem o direito de registrar nomes étnicos em cartórios
Resolução conjunta do CNJ e do MPF que orienta os cartórios a registrar os nomes típicos vêm sendo desrespeitada
São Paulo – Para garantir às população indígenas o direito de ter seu nome étnico registrado em documentos oficiais, tramita, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, o Projeto de Lei 161/2015, de autoria do senador Telmário Mota (PDT-RR).
Resolução conjunta do Conselhos Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério Público Federal (MPF), em vigor desde 2012, orienta os cartórios a registrar os nomes típicos, mas a decisão não tem poder de lei e são comuns os casos de desrespeito relatados pelos indígenas.
México: Manual para la Defensa y Protección de los Derechos Humanos de Mujeres y Personas Indígenas en el Sistema Penal Acusatorio
Checa, utiliza y comparte el Manual para la Defensa y Protección de los Derechos Humanos de Mujeres y Personas Indígenas en el Sistema Penal Acusatorio.
Este manual fue realizado y editado por Asistencia Legal por los Derechos Humanos A.C. – ASILEGAL (site | facebook).
Coordinador de la Publicación: José Luis Gutiérrez Román
Investigación: Sara Vera López, Laura Alicia Puga López, Guillermo Corral Manzano
Diseño y formación: Olga Guzmán Vergara
Contenido: Introducción | Enfoque del Manual | Objeto del Proceso Penal en México | Etapa de Investigación | Etapa Intermedia | Etapa de Juicio Oral | Etapa de Ejecución de Sanciones | Recursos | Glosario
Fonte: ASILEGAL
México: Hablantes de lenguas indígenas tendrán intérpretes en processos judiciales

Foto: Cuartoscuro
México: Hablantes de lenguas indígenas tendrán intérpretes en processos judiciales
El Tribunal Superior de Justicia del Distrito Federal (TSJDF) garantizó que en los procesos judiciales que participen o enfrenten personas hablantes de lenguas indígenas, ya contarán con la asistencia de peritos profesionales interpretes o traductores.
El organismo jurisdiccional informó que cifras del Anuario Estadístico e Indicadores de Derechos Humanos 2014 establecen que durante 2013 se presentaron en juzgados, mil 92 veces peritos intérpretes traductores que asistieron a los procesados.