Mulheres indígenas organizam marcha para garantia de direitos

Letícia Yawanawa Roosewelt Pinheiro / Agência Brasil
Letícia Yawanawa diz que a 1ª Marcha das Mulheres Indígenas do Brasil será em maio
Cursos de licenciatura elevam autoestima e fortalecem cultura das populações indígenas

Os 87 alunos que participaram da primeira turma formada pela UFSC acreditam que o curso fortalece sua cultura (Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC)
Os cursos de licenciatura indígena ofertados pelas universidades públicas, além de distintos entre si, respeitam as diferenças interculturais e territoriais de cada etnia. Atualmente existem mais de 20 cursos de licenciatura indígena em nosso país, exclusivo para essas populações.
No próximo dia 25 de abril começam as aulas da segunda turma do curso de licenciatura intercultural indígena do Sul da Mata Atlântica. A graduação está ligada ao Centro de Filosofia e Ciência Humanas do Departamento de História da Universidade Federal de Canta Catarina (UFSC), mas recebe alunos dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Espirito Santo.
Abertura da 2ª turma do curso Licenciatura Indígena da UFSC
A cerimônia em comemoração à abertura da 2ª turma do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica será realizada nos dias 25 e 26 de abril no auditório do CFH/UFSC. Os estudantes – que são indígenas dos povos Guarani, Kaingang e Xokleng-Laklãnõ – iniciarão as aulas na tarde da terça-feira, 26 de abril. A primeira turma de alunos do curso ingressou em 2011 e se formou em abril de 2015.
No dia 25, às 16h, ocorrerá a mesa Licenciatura Intercultural Indígena na UFSC: 10 anos de conquistas e desafios, coordenada pela professora Maria Dorothea Post Darella, com a presença dos ex-coordenadores do curso. No dia 26, às 10h, será realizada a cerimônia de abertura do semestre, a qual participará a coordenadora do curso de Licenciatura Indígena, Antonella Maria Imperatriz Tassinari, e da vice-reitora da Universidade, Lúcia Helena Pacheco.
Mais informações e programação no site: licenciaturaindigena.ufsc.br
Fonte: Notícias da UFSC
4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM) promove a Consulta Nacional para as Mulheres Indígenas
Logo após as comemorações do Dia dos Povos Indígenas, a 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (4ª CNPM) promove a Consulta Nacional para as Mulheres Indígenas. A cerimônia de abertura ocorreu hoje (20), com a presença do presidente da Funai João Pedro, no Auditório da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos.
Ex-aluno indígena e professor da UEMS lançam E-book de língua guarani

Foto: Imprensa/ UEMS
A língua valoriza e fortalece a identidade étnica de um povo”, afirma o ex-aluno indígena da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Tonico Benites, um dos autores do E-book Avañe’e, de língua guarani. A edição foi lançada pela editora da instituição, em homenagem ao Dia do Índio, comemorado nesta terça-feira (19).
Acesse aqui o E-book Avañe’e.
O professor Dr. Adilson Crepalde, do curso de Letras da unidade de Dourados da UEMS, também está entre os autores do E-book, juntamente com o indígena Adão Ferreira Benites. Segundo o docente, o conteúdo é voltado para o aprendizado da língua guarani por não-índios.
Palestra no Museu do Amanhã no Rio: Existe Amanhã para as línguas indígenas?

Foto: Museu do amanhã
A diversidade brasileira é conhecida pela variedade de flora, fauna e ecossistemas, mas pouco se sabe sobre nossa diversidade linguística. São mais de duzentas línguas faladas no país, a grande maioria – pelo menos 190, segundo a Unesco – indígena. O número pode parecer grande, mas, antes da chegada dos europeus, a estimativa é que mais de 1.500 línguas fossem faladas no território.
A comparação indica um grande risco de extinção para os idiomas indígenas no Brasil. Como o enfraquecimento das línguas dos índios afeta a vida das aldeias? O que pode ser feito para preservar estas culturas?