Lusofonias

O sonho da tradução perfeita

O sonho da tradução perfeita

Virgílio Azevedo

A tradução automática do Twiter está longe da versão correta, como mostram estes exemplos de três celebridades com milhões de seguidores (clique na imagem para ampliar).

A tradução automática do Twiter está longe da versão correta, como mostram estes exemplos de três celebridades com milhões de seguidores (clique na imagem para ampliar).

Estamos longe de uma tradução automática de qualidade, mas há projetos portugueses que querem lá chegar

Wang Ling está a fazer urna pesquisa curiosa de microblogues no L2F, o Laboratório de Sistemas de Línguas Faladas do INESC-ID, um centro de investigação ligado ao Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa.O estudante de doutoramento chinês trabalha, no âmbito do programa entre a Universidade Carnegie Mellon (EUA) e Portugal, com traduções de tweets em inglês de gente famosa do cinema, música, desporto e outras áreas de projeção mediática, tendo acesso a uma base de dados de três milhões de traduções manuais detetadas automaticamente por software criado para o efeito.

“O nosso objetivo é termos material de teste que possa ser usado para melhorar os sistemas de tradução automática que hoje são mais populares”, explica Wang Ling ao Expresso. Gente famosa como o cantor Justin Bieber, com 58 milhões de seguidores no Twitter, a atriz Paris Hilton (13,1 milhões) ou o rapper Snoop Dogg (11,8 milhões), fornecem matéria-prima vasta e rica para esses testes. “O problema principal que enfrentamos é que sistemas como o Google Tradutor não conseguem traduzir corretamente muita coisa.”

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Como tornar a língua portuguesa mais influente no mundo

Como tornar a língua portuguesa mais influente no mundo

Virgílio Azevedo*

Brasil. Mercado em São Paulo: os 200 milhões de falantes do português na grande economia emergente da América do Sul podem aumentar o protagonismo da nossa língua na globalização - Foto: Damir Sagolj/Reuters.

Brasil. Mercado em São Paulo: os 200 milhões de falantes do português na grande economia emergente da América do Sul podem aumentar o protagonismo da nossa língua na globalização – Foto: Damir Sagolj/Reuters.

O português é um gigante global no mundo das línguas graças ao Brasil, mas a sua influência cultural e preparação tecnológica estão muito abaixo do seu peso demográfico. Estudos científicos recentes explicam como resolver este paradoxo.

A língua portuguesa tem 240 milhões de falantes em quatro continentes, é a quinta mais falada no mundo e em número de utilizadores da internet, bem como a terceira no Twitter e no Facebook, mas a sua influência global não parece ser muito grande. E está pouco preparada para a era digital.

Estudos científicos recentes constatam esta realidade de forma muito precisa, mas mostram como se podem superar estes problemas de modo a que o português se transforme numa língua verdadeiramente global. Tudo passa, antes de mais, por políticas públicas e iniciativas da sociedade civil, através do sistema de ensino, que aumentem o número de estrangeiros que falam a nossa língua e que promovam a cultura portuguesa através da tradução de obras de autores nacionais para outras línguas. E, noutra frente, por investir na tecnologia da linguagem (software) em áreas cruciais como a tradução automática, a análise de texto ou o processamento da fala.

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Universidade Nacional Timor Lorosa’e recruta docentes

Bolsas para ano letivo 2015
Universidade Nacional Timor Lorosa’e recruta docentes

untlA Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) encontra-se a recrutar docentes de inúmeras áreas de ensino. Podem candidatar-se pessoas com o grau académico mínimo de mestrado e com experiência comprovada de ensino em instituições de ensino superior. As manifestações de interesse serão adicionadas a uma Bolsa de Docentes Aplicantes para o ano letivo de 2015.

A UNTL procura especialistas nas seguintes áreas científicas: Língua Portuguesa (via ensino), Literatura Orientada, Ensino da Escrita Científica, Estudos Literários, Metodologia do Ensino da Língua e Literatura Portuguesa, Pedagogia do Ensino, Orientação e Aconselhamento, Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Gestão e Administração Escolar, Estudo do Currículo, Matemática (via ensino), Metodologia do Ensino da Matemática, Biologia e Geociência Básica, Ciências Naturais (via ensino), Física e Química Básica, Educação Ambiental, Metodologia do Ensino de Ciências Naturais, Geografia Nacional e Mundial, História Nacional e Mundial, Competência para a Vida e Trabalho, Socio-Antropologia, Música e Ensino de Artes e Cultura, Tecnologia de Informação e Comunicação Educativa.

Os candidatos devem ter no mínimo mestrado e ter experiência comprovada de ensino em instituições de ensino superior. As manifestações de interesse devem ser feitas via email com envio completo da documentação solicitada.

Acesse aqui o documento com as orientações completas sobre este concurso.

Fonte: Universidade de Aveiro Online

Facilidade com língua e vagas de trabalho fazem angolanos virem para o Brasil

Facilidade com língua e vagas de trabalho fazem angolanos virem para o Brasil

Isabela Vieira

Bilongo Lando é cabeleireiro especializado em cortes masculinos estilizados - Foto: Tânia Rêgo.

Bilongo Lando é cabeleireiro especializado em cortes masculinos estilizados – Foto: Tânia Rêgo.

Bilongo Lando Domingos, 32 anos, é cabeleireiro e há 13 anos mora no Rio de Janeiro. Angelina Sissa João, 26 anos, é estudante e desembarcou há dois anos na cidade para estudar marketing. Cabingano Manuel é jornalista, com especialização em administração, e chegou há quatro anos para trabalhar como correspondente de uma emissora de TV. Todos são angolanos e escolheram o Brasil em busca de melhores condições de vida e de oportunidades profissionais.

De acordo com o Ministério da Justiça, vivem no Brasil cerca de 12,5 mil angolanos, sendo 3,7 mil residentes. Boa parte chegou ao Rio e a São Paulo durante a guerra civil naquele país, entre 1990 e o início de 2000, quando o Brasil concedia refúgio àqueles que deixavam o país. É o caso de Bilongo, que saiu de Luanda, capital de Angola, para não ser recrutado.

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Brasil e Angola firmam acordo para facilitar concessão de visto

Brasil e Angola firmam acordo para facilitar concessão de visto

brasil-e-angolaOs governos brasileiro e angolano firmaram acordo para facilitar a concessão de visto entre os dois países. O protocolo foi publicado na edição do dia 5 de janeiro do Diário Oficial da União.

O acordo foi assinado no âmbito da reunião entre o presidente José Eduardo dos Santos e a presidenta Dilma Rousseff, no mês de junho, em Brasília

Pelo acordo, os vistos de negócios são válidos para múltiplas entradas em um período de dois anos, permitindo ao seu titular a permanência de até 90 dias não prorrogáveis, em cada período de um ano. Os vistos serão concedidos no prazo máximo de dez dias a contar da data do pedido.

Por meio do protocolo, são beneficiários dos vistos os cidadãos que desejem fazer prospecção de mercado, participar de reuniões de negócios, assinar contratos e atividades financeiras, de gestão e administrativas, negociar projetos de investimento, além de empresários e investidores, exceto nas situações às quais se aplicam vistos de trabalho ou permanentes, que requerem autorização específica. Os vistos concedidos nos termos do acordo não permitem o exercício de qualquer atividade remunerada.

Fonte: Portal da Ilha – Florianópolis

Articulação Brasil-China: Projeto Transul como alavanca de desenvolvimento

Opinião
Articulação Brics-Unasul como alavanca do desenvolvimento brasileiro

J. Carlos de Assis*

brasil_chinaA economia brasileira passa por uma fase de estagnação que pode prolongar-se por anos caso não se consiga mobilizar um conjunto de forças capaz de deslanchar um novo ciclo de crescimento sustentável. É nossa convicção que esse conjunto de forças pode resultar de uma articulação industrial com a China tendo em vista interesses recíprocos que devem ser contemplados a partir de iniciativas convergentes. Abaixo se expõem razões brasileiras que justificam iniciativa nesse sentido, o projeto Transul, e em seguida as razões chinesas para o mesmo projeto. Nas conclusões, volta-se ao exame das perspectivas econômicas brasileiras no sentido de esclarecer os estreitos graus de liberdade de nossa política macroeconômica atual se mantida no curso convencional, ortodoxo ou heterodoxo, e indica-se a contribuição que o projeto Transul poderá dar de forma a alargar esses graus de liberdade macroeconômica.

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