Lançado o número 4 da Platô: A Língua Portuguesa nas Organizações Internacionais.
A Platô – Revista do Instituto Internacional da Língua Portuguesa – lança hoje o seu número 4.
Os textos apresentados colocam em evidência a atual gestão da língua por instituições como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Fórum de Macau, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) ou o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e tratam de iniciativas que vêm sendo implementadas em âmbitos regionais e por agências especializadas para a valorização do português em particular e do multilinguismo em geral. São reveladores da visão que cada organização tem sobre o valor da língua como ativo diplomático e econômico, bem como das diferentes estratégias que cada uma desenvolve.
Os organizadores enfatizam que a presença e a oficialidade da língua portuguesa nas organizações internacionais é, ao mesmo tempo, uma necessidade para a plena participação da nossa comunidade linguística no funcionamento do sistema decisório global e um sintoma do peso e da relevância desta mesma comunidade no mundo.
Esse número 4 fecha a sequência de publicações dos resultados da série de Colóquios organizados pelos IILP e que tematizaram variados contextos e políticas envolvendo a língua portuguesa, a saber: a diversidade linguística no seio da CPLP, isto é, a situação e as políticas dos Estados Membros para com as 390 línguas faladas nos seus territórios e que coabitam com o português (Colóquio Internacional de Maputo, Platô número 1); a língua portuguesa nas diásporas (Colóquio Internacional da Praia, Platô número 2) e a língua portuguesa na Internet e no Mundo Digital (Colóquio Internacional de Guaramiranga, Platô número 3).
Encerrada essa fase, a Platô passa a contemplar propostas temáticas e chamadas abertas. O próximo número, a ser lançado em breve, tratará do Ensino das Línguas Portuguesa e Chinesa, publicando assim relevantes discussões sobre esse tema ocorridas em Macau. Acesse a revista, clique aqui.
Fonte: Blog do ILLP
Português será ensinado nas escolas primárias da Guiné Equatorial
Português será ensinado nas escolas primárias da Guiné Equatorial
O governo da Guiné Equatorial promete que o ensino do português será implementado nas escolas primárias, faltando agora a validação técnica do projeto de ensino, no âmbito do processo de entrada na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Em entrevista à Lusa, Isabel Oyono, embaixadora de carreira e coordenadora da Comissão Nacional da CPLP na Guiné Equatorial, explicou que o “ministério de educação já elaborou um programa curricular de ensino até à universidade”, faltando agora o apoio de técnicos para validar o modelo e formar professores.
Celpe-Bras: Exame de língua portuguesa para estrangeiros tem inscrições abertas
Exame de língua portuguesa para estrangeiros tem inscrições abertas
Celpe-Bras é um certificado oficial de proficiência em português.
Prazo de inscrição vai até 14 de agosto; provas são em outubro.
Começam às 8h desta quarta-feira (16) as inscrições para o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), pelo site http://celpebras.inep.gov.br/inscricao. O prazo termina às 23h59 do dia 14 de agosto. O edital foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta.
Dia Internacional da Língua Portuguesa é oficializado por Resolução da Assembleia da República de Portugal
Dia Internacional da Língua Portuguesa
Resolução nº 1079, Assembleia da República, 20 de junho de 2014. Assinada por todas as bancadas parlamentares (PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE e PEV) e aprovada por unanimidade.
Para baixar o documento com a resolução, clique aqui.
Assim, se honrou e cumpriu finalmente o debate e a deliberação de Junho de 1981. Já tardava há 33 anos… Continue lendo
Carlos Alberto Faraco analisa a situação atual do Acordo Ortográfico
O Acordo Ortográfico de 1990: Situação Atual (junho/2014)
Por Carlos Alberto Faraco*
O único e exclusivo objetivo do AO foi superar a dualidade de ortografias oficiais do português. Essa situação vinha criando embaraços à presença da língua nos organismos internacionais e afetando também sua internacionalização.
Em nenhum momento, os filólogos da geração de Antônio Houaiss, portugueses e brasileiros, tiveram a intenção de fazer uma reforma ortográfica. As bases estabelecidas em 1911, que fixaram a ortografia do português, permaneceram sem alterações. Houve, sim, cedências de parte a parte, adotando uns soluções já existentes na grafia dos outros. Foram pequenos ajustes em cada uma das ortografias vigentes para submetê-las a um único conjunto de normas.
Vocabulário Ortográfico Comum: palavras de todas as cores para usar do Minho a Timor
Vocabulário Ortográfico Comum. Palavras de todas as cores para usar do Minho a Timor.
Por Marta Cerqueira
Um vocabulário comum aos países de língua portuguesa foi a exigência para aplicar o acordo ortográfico. Versão final é lançada a 22 de Julho.
Já todos se foram habituando às faltas dos “c” e dos “p” nas palavras portuguesas que se têm vindo a adaptar ao novo acordo. Mas como criar um vocabulário comum é mais do que impor regras, os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) lançaram uma plataforma que dá a conhecer a cultura linguística de cada país. São mais de 300 mil palavras, desde as que são comuns aos oito países até àquelas específicas de Portugal, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Timor-Leste, Guiné e Angola.