Línguas Indígenas

Belém e Manaus são cemitérios de línguas extintas na Amazônia

Paca, tatu, cotia sim. Esses e outros bichos desconhecidos na Europa foram encontrados no litoral brasileiro e na Amazônia pelos portugueses, que tomaram emprestado das línguas indígenas os nomes de animais, peixes, plantas, práticas culinárias, tecnologias tradicionais e formas de fazer as coisas.

Mas, por outro lado, os portugas trouxeram um mundo de coisas novas que não existiam aqui: enxada, machado de ferro, papel, catecismo, bíblia, pecado, cupidez, padre, soldado, pólvora, canhão e até animais como vaca, cavalo, cachorro, galinha. Com as coisas, trouxeram os nomes das coisas.

A língua portuguesa e as línguas indígenas, através de seus falantes, ficaram se esfregando e se roçando uma nas outras, num intenso troca-troca. Esse atrito, que a sociolinguística chama de línguas em contato, configurou o português regional e marcou os idiomas indígenas, um dos quais serviu de base para o Nheengatu, a língua que durante séculos organizou a comunicação entre todos.

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Dicionário e gramática de línguas indígenas são lançados em RR

Nesta sexta-feira (23), a Editora da Universidade Federal de Roraima (UFRR) promove o lançamento do livro “Paradakary Urudunaa”, um dicionário de Wapichana-Português e Português-Wapichana, e da gramática Macuxi “Senuwapainîkon Maimukanta – Vamos estudar na nossa língua Makuusi Maimu”, no Instituto Insikiran, campus Paricarana, às 15h.

As obras são resultado do  programa da UFRR para valorização das línguas e culturas Macuxi e Wapichana. Os recursos são do Ministério da Educação.

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No XVIII Seminário sobre bilinguismo, 400 participantes disseram “não à exclusão do Guarani”

No domingo, 30 de junho de 2013, entre as 7 e 17 horas, aconteceu o vigésimo oitavo Seminário Nacional sobre Análise do Bilinguismo Paraguaio, no Salão Multiuso da Cooperativa Multiativa Credivill, em Villeta, no Paraguai. O Seminário foi organizado pelo Ateneuda Língua e Cultura Guarani e contou com o apoio da Município de Villeta, do Governo do Departamento Central e da Cooperativa Multiativa Credivill e se constituiu como uma homenagem aos Heróis Ex-combatentes da Guerra do Chaco de Villeta.

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Projeto tenta salvar língua indígena em extinção na Califórnia

Um projeto tenta resgatar um dos idiomas indígenas do Estado americano da Califórnia, o yurok. Crianças na região norte do Estado já estão tendo aulas da língua que quase desapareceu, pois apenas alguns idosos da tribo yurok eram fluentes no idioma.

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As línguas indígenas estão desaparecendo

Inpa montou um acervo digital com trabalhos acadêmicos que abordem as etnias indígenas. Foto: Reprodução/ NCPAM.

O Amazonas tem 29 línguas faladas por populações indígenas e pouquíssimos trabalhos destinadas a documentar e manter essa importante diversidade cultural. “Muitas línguas ao redor do mundo estão desaparecendo, inclusive as línguas indígenas brasileiras”, alerta Ana Carla Bruno, doutora em Antropologia e Linguística pela Universidade do Arizona (EUA) sobre o problema da perda da identidade dos grupos indígenas. “É preciso enfatizar também que deixar de falar sua língua não implica anular a identidade étnica do indivíduo, você não deixa de ser índio porque não fala mais a língua”.

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Reconhecimento de línguas é reivindicado por povos indígenas no Chile

No último dia 21 de fevereiro, a Rede pelos Direitos Educativos e Linguísticos dos povos indígenas (Rede EIB) convocou várias organizações para uma grande comemoração do Dia Mundial da Língua Materna, embora no Chile este dia também seja considerado o Dia Internacional das Línguas Indígenas, um dia dedicado à promoção das línguas nativas.

Marchas, concentrações, fórum e outras manifestações estabeleceram uma defesa das comunidades originárias no Chile e propuseram, entre outros desafios, a aprovação de uma Lei de Direitos Linguísticos dos Povos Indígenas, o que resultaria no reconhecimento das línguas indígenas como nacionais e oficiais em cada território, a fim de promover a proliferação de espaços de ensino-aprendizagem das línguas originárias.

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