Língua Portuguesa

Brasil e Angola firmam acordo para facilitar concessão de visto

Brasil e Angola firmam acordo para facilitar concessão de visto

brasil-e-angolaOs governos brasileiro e angolano firmaram acordo para facilitar a concessão de visto entre os dois países. O protocolo foi publicado na edição do dia 5 de janeiro do Diário Oficial da União.

O acordo foi assinado no âmbito da reunião entre o presidente José Eduardo dos Santos e a presidenta Dilma Rousseff, no mês de junho, em Brasília

Pelo acordo, os vistos de negócios são válidos para múltiplas entradas em um período de dois anos, permitindo ao seu titular a permanência de até 90 dias não prorrogáveis, em cada período de um ano. Os vistos serão concedidos no prazo máximo de dez dias a contar da data do pedido.

Por meio do protocolo, são beneficiários dos vistos os cidadãos que desejem fazer prospecção de mercado, participar de reuniões de negócios, assinar contratos e atividades financeiras, de gestão e administrativas, negociar projetos de investimento, além de empresários e investidores, exceto nas situações às quais se aplicam vistos de trabalho ou permanentes, que requerem autorização específica. Os vistos concedidos nos termos do acordo não permitem o exercício de qualquer atividade remunerada.

Fonte: Portal da Ilha – Florianópolis

Articulação Brasil-China: Projeto Transul como alavanca de desenvolvimento

Opinião
Articulação Brics-Unasul como alavanca do desenvolvimento brasileiro

J. Carlos de Assis*

brasil_chinaA economia brasileira passa por uma fase de estagnação que pode prolongar-se por anos caso não se consiga mobilizar um conjunto de forças capaz de deslanchar um novo ciclo de crescimento sustentável. É nossa convicção que esse conjunto de forças pode resultar de uma articulação industrial com a China tendo em vista interesses recíprocos que devem ser contemplados a partir de iniciativas convergentes. Abaixo se expõem razões brasileiras que justificam iniciativa nesse sentido, o projeto Transul, e em seguida as razões chinesas para o mesmo projeto. Nas conclusões, volta-se ao exame das perspectivas econômicas brasileiras no sentido de esclarecer os estreitos graus de liberdade de nossa política macroeconômica atual se mantida no curso convencional, ortodoxo ou heterodoxo, e indica-se a contribuição que o projeto Transul poderá dar de forma a alargar esses graus de liberdade macroeconômica.

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Lançado livro sobre ideologias linguísticas relacionadas à internacionalização do português

Lançado livro sobre ideologias linguísticas relacionadas à internacionalização do português

globalAcaba de ser lançado, pela Editora Routledge, o livro Global Portuguese: Linguistic Ideologies in Late Modernity, editado por Luiz Paulo Moita-Lopes. O livro faz parte da série Routledge Critical Studies in Multilingualism, editada por Marilyn Martin-Jones.

Acesse aqui a página do livro.

Este livro tem como objetivo desconstruir e problematizar ideologias linguísticas relacionadas com o português na modernidade tardia e questionar os pressupostos teóricos que nos levaram a chamar o português como ‘uma língua’. Tal esforço é crucial quando se sabe que o português é uma língua que é cada vez mais internacionalizada, sendo usado como língua oficial em quatro continentes (em dez países), e que tem desempenhado um papel relevante no chamado mercado linguístico a partir das transformações geopolíticas em um mundo multipolar. O livro cobre uma grande variedade de contextos sociais, políticos e históricos em que o português é usado (no Brasil, Canadá, Timor-Leste, Inglaterra, Portugal, Moçambique e Uruguai), e considera diversas práticas linguísticas. Através desta crítica, os colaboradores traçam novos rumos para a pesquisa sobre ideologias linguísticas e práticas de linguagem (incluindo a investigação relacionada com português e outras línguas) e estudam formas de desenvolver novas bases conceituais que estão mais em sintonia com as realidades sociolinguísticas da era moderna tardia, em que as pessoas, textos e línguas estão cada vez mais em movimento através das fronteiras nacionais e das redes digitais de comunicação. (Traduzido a partir da divulgação na página do livro na internet.)

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Opinião: “Assim (não) se vê a influência da língua portuguesa”

epifanioOpinião
Assim (não) se vê a influência da língua portuguesa

Renato Epifânio
Presidente do MIL: Movimento Internacional Lusófono

Muito poucas línguas deveriam estar acima da língua portuguesa, desde logo pela sua geográfica difusão.

Num interessante artigo publicado no dia 22 de Dezembro (“Influência de uma língua mede-se pela capacidade de ligar línguas diferentes”, [republicado no e-Ipol aqui]), o jornal Público reproduz os dados essenciais de um estudo saído na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Neste, defende-se que “ao contrário do que se poderia pensar, a influência global de uma língua mede-se principalmente pelo seu nível de ligação com outras línguas, e, em particular, pela sua capacidade de mediar a comunicação entre línguas que de outra forma não conseguiriam ‘falar’ entre si”.

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Influência de uma língua mede-se pela capacidade de ligar línguas distantes

Influência de uma língua mede-se pela capacidade de ligar línguas distantes

Ana Gerschenfeld

Na rede de ligações linguísticas derivada do Twitter, o português é das línguas mais influentes a nível global.

Na rede de ligações linguísticas derivada do Twitter, o português é das línguas mais influentes a nível global.

Leia também: Opinião: “Assim (não) se vê a influência da língua portuguesa”

Nem o número de falantes, nem a riqueza económica são o que mais condiciona a influência de uma dada língua a nível global, conclui estudo com participação portuguesa.

Está a pensar em aprender chinês (ou melhor, mandarim) ou a aconselhar os seus filhos a optarem por essa segunda língua estrangeira? É certo que, quando olhamos para o astronómico número de pessoas que fala hoje chinês – e para o crescente poderio económico da China –, temos tendência para pensar que, a par (ou talvez em vez) do inglês, o chinês é que será a língua do futuro. Porém, a acreditar nas conclusões de um estudo realizado por uma equipa internacional, entre os quais um cientista português, essa escolha poderá não ser a mais acertada… A língua franca do futuro poderá ser outra – e as mais importantes no ranking mundial também poderão ser outras.

Os resultados, publicados na última edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), mostram que, ao contrário do que se poderia pensar, influência global de uma língua mede-se principalmente pelo seu nível de ligação com outras línguas. E em particular, pela sua capacidade de mediar a comunicação entre línguas que de outra forma não conseguiriam “falar” entre si.

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Disponibilizadas Atas do III EMEP – Encontro Mundial sobre o Ensino de Português

Disponibilizdas Atas do III EMEP – Encontro Mundial sobre o Ensino de Português

IIIEMEPEstão agora disponíveis as Atas do III EMEP – Encontro Mundial sobre o Ensino de Português. Reúnem 23 dos trabalhos apresentados no III EMEP, que foi organizado pela American Organization of Teachers of Portuguese nos dias 1 e 2 de agosto de 2014, na Columbia University em Nova York, EUA. A comissão científica, formada por educadores das mais prestigiadas universidades de várias partes do mundo, selecionou 71 trabalhos dentre as 164 propostas recebidas.

As atas estão disponíveis em todos os sites internacionais da Amazon:
EUA http://goo.gl/ZcNLzq
Canadá http://goo.gl/yDcwcc
Reino Unido http://goo.gl/2nLhK5
França http://goo.gl/tqJtxz
Alemanha http://goo.gl/wW33MQ
Espanha/México/Colômbia/Argentina http://goo.gl/75GWbS
Itália http://goo.gl/oRLnBu
Japão http://goo.gl/jg12ni

Confira abaixo o índice da publicação.

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