Google Meet anuncia legendas automáticas em português a partir de 2021
Após lançar legendas automáticas em inglês no ano passado, o Google Meet anunciou nesta terça-feira (15) a expansão do recurso para mais quatro idiomas: português brasileiro, espanhol, francês e alemão. A funcionalidade nas novas línguas estará disponível a partir de 2021, junto do suporte aos aplicativos para Android e iOS.
Com ajuda da tecnologia baseada em inteligência artificial (IA) Speech-to-Text, o Google Meet identifica o que está sendo dito e traduz em formato de texto em tempo real, detectando até mesmo expressões de outros participantes.
Após lançar legendas automáticas em inglês no ano passado, o Google Meet anunciou nesta terça-feira (15) a expansão do recurso para mais quatro idiomas: português brasileiro, espanhol, francês e alemão. A funcionalidade nas novas línguas estará disponível a partir de 2021, junto do suporte aos aplicativos para Android e iOS.
Com ajuda da tecnologia baseada em inteligência artificial (IA) Speech-to-Text, o Google Meet identifica o que está sendo dito e traduz em formato de texto em tempo real, detectando até mesmo expressões de outros participantes.
O recurso, criado no ano passado — apenas em inglês — para promover maior inclusão na plataforma, tem demonstrado papel importante durante a pandemia do coronavírus (Sars-Cov-2).

Com o distanciamento social da quarentena e o crescimento das videoconferências, pessoas surdas ou com dificuldades auditivas encontraram maiores adversidades nas ligações online.
Agora, com a expansão do recurso para mais quatro línguas, as legendas podem servir de suporte, principalmente, nas aulas à distância.
A funcionalidade ainda pode “salvar” ligações em ambientes barulhentos ou chamadas em outros idiomas, e estará disponível nas contas gratuitas e pagas da plataforma.
Outras ferramentas recentes do Google Meet
A ampliação do recurso se une a outras novidades lançadas recentemente para o Google Meet. No início deste ano, o relatório de frequência foi lançado para auxiliar os educadores a administrarem suas turmas remotamente. A aplicação também foi disponibilizada em novembro para empresas.
Outro recurso adotado recentemente foi a ferramenta de “levantar a mão“, possibilitando o andamento no fluxo da conversa sem maiores interrupções.
Até o dia 31 de março, serão permitidas chamadas de até 24 horas na plataforma para todos os usuários — basta ter uma conta Gmail gratuita.
Chamada para artigos| Dossiê Temático “Patrimónios (in)visíveis, colonialidade(s) em escuta”
Guia do Ministério Público ajuda a proteger mulheres imigrantes
Cartilha traduzida em inglês, espanhol, francês e chinês contará com informações referente à serviços de proteção e enfrentamento à violência doméstica contra a mulher.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ampliou os canais de proteção e combate à violência contra a mulher com a inserção de material informativo traduzido para quatro línguas diferentes: inglês, espanhol, francês e chinês.
O Guia de Prevenção à Violência Doméstica contra a Mulher Imigrante será lançado nesta sexta-feira (18/12), em evento transmitido ao pelo Instagram do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público (@mp.mulheres.br).
A proposta está sendo coordenada pelo Núcleo de Gênero do MPDFT e tem como objetivo possibilitar o acesso à informação e a garantia de direitos para mulheres de diferentes culturas. A cartilha fala sobre os serviços de proteção e enfrentamento à violência contra a mulher no Distrito Federal, além dos principais aspectos da Lei Maria da Penha e da Lei do Feminicídio.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Gênero, a promotora de Justiça Mariana Távora, o Núcleo de Gênero tem observado um crescimento no número de mulheres imigrantes no Distrito Federal e, com isso, tem agido de maneira a evitar a reprodução de violência doméstica à essas mulheres. “O nosso intuito é oferecer informação a essas mulheres, garantindo-lhes acesso à rede distrital de atendimento a mulheres em situação de violência doméstica e familiar”, comenta.
O material foi traduzido em parceria com o Serviço de Tradução, Interpretação e Construção de Dados Terminológicos do MPDFT e com o Projeto Português como Língua de Acolhimento da Universidade de Brasília.
Lançamento do Guia de Prevenção à Violência Doméstica contra a Mulher Imigrante
18 de dezembro
Às 18h30
Transmissão pelo Instagram do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público (@mp.mulheres.br)
IDH: estagnação na educação faz Brasil cair cinco posições no ranking da ONU
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O Brasil caiu cinco posições no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas , que mede o bem-estar da população considerando indicadores de saúde, escolaridade e renda. Dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostram que o país recuou da 79ª posição em 2018 para a 84ª em 2019. A estagnação na educação foi a principal causa do resultado.
Apesar de o país não ter recuado nos indicadores de saúde, escolaridade e renda avaliados, outros países cresceram mais que o Brasil, por isso a queda de posição. O Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH ) brasileiro é de 0,765.
Pelo critério da ONU , quanto mais perto de 1, maior é o desenvolvimento humano. Foi uma evolução de 0,003 em relação a 2018, considerado pelos pesquisadores do Pnud um “crescimento lento”.
Em 2019, a expectativa de vida era de 75,9 anos, um pouco maior que a registrada um ano antes (75,7). Em 2015, eram 75 anos. Já a renda per capita anual saiu de US$ 14.182 em 2018 para US$ 14.263 no ano seguinte. Em 2015, era de US$ 14.775.
É a falta de avanços na educação que está afetando o desempenho do Brasil. O período esperado para que as pessoas fiquem na escola parou em 15,4 anos desde 2016. A média de anos de estudo foi de 7,8 anos em 2018 para 8 anos em 2019.
O Relatório de Desenvolvimento Humano apresenta o IDH de 2019 para 189 países e territórios reconhecidos pela ONU. A Noruega lidera a lista, com 0,957, seguida por Irlanda, Suíça e Hong Kong. O pior colocado é o Níger (0,394).
Quando analisados os dados do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), apenas a Rússia apresenta um IDH maior que o do Brasil, com 0,824.
No Brasil , o desenvolvimento humano despenca, no entanto, quando a desigualdade entra na equação. O país perde nada menos que 20 posições quando o indicador é ajustado à desigualdade. O IDH de 0,765 cai para 0,570, uma queda de 25,5%.
É a segunda nação que mais perde posições, atrás apenas de Comores, um país do leste da África com 830 mil habitantes. O IDH ajustado para a desigualdade é calculado para 150 países.