Congreso Internacional “LLAMADO CONTRA LA DISCRIMINACIÓN LINGÜÍSTICA DESDE EL PERÚ EN EL MARCO DEL DECENIO INTERNACIONAL DE LAS LENGUAS INDÍGENAS EN IBEROAMÉRICA”

O Instituto de Pesquisa de Lingüística Aplicada (CILA) da Faculdade de Letras e Ciências Humanas da Universidade Nacional Mayor de San Marcos (UNMSM), juntamente com a Universidade de Antioquia (Colômbia), a Universidade de Jaén (Espanha), o Instituto Pedagógico Instituto de Caracas (Venezuela), o Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual Campinas (Brasil), bem como instituições internacionais, a Diretoria de Línguas do Ministério da Cultura do Peru (Mincul), o Centro de Pesquisa Judicial do O Poder Judiciário do Peru (CIJ), os Serviços de Comunicação Intercultural (Servindi) e a Universidade Nacional do Altiplano (UAP), como instituições nacionais, apelam à comunidade universitária e aos interessados ​​na luta contra a discriminação linguística (pesquisadores, professores, graduados , estudantes, usuários) para participar do Congresso Internacional “CHAMADA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO LINGUÍSTICA DO PERU NO ÂMBITO DA DÉCADA INTERNACIONAL DE LÍNGUAS INDÍGENAS NA IBERO AMÉRICA”, evento que será realizado semipresencialmente na quarta-feira 20, quarta-feira 13, Quinta-feira, 14 e sexta-feira, 15 de dezembro.

No âmbito da DÉCADA INTERNACIONAL DAS LÍNGUAS INDÍGENAS NA IBERO-AMÉRICA, investigadores das disciplinas de Linguística e de diversas disciplinas preocupam-se com o desenvolvimento linguístico, razão pela qual se reúnem neste Congresso Internacional para debater e reflectir sobre o uso, a sobrevivência e a revitalização das línguas face à discriminação linguística.

Neste século 21 estima-se que mais de 3.000 línguas irão desaparecer. No Peru existem mais de 40 línguas nativas, que estão em perigo de extinção, incluindo Cocama, Taushiro e Jacaru. O Instituto de Pesquisa de Linguística Aplicada (CILA) incentiva o uso, a revitalização e a promoção das línguas nativas, uma vez que seus falantes têm todos os direitos linguísticos dos demais falantes para sua sobrevivência e desenvolvimento social e de sua comunidade, que luta contra a discriminação linguística e racial que existe no mundo. Por isso é necessário realizar um congresso que convoque a luta pelas línguas indígenas no Peru, na América Latina e no mundo.


Link com Google Meet: 

 https://meet.google.com/xjv-dfvm-pbm

Rosangela Morello, coordenadora do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL), participará no dia 13 de dezembro (quarta-feira) com a apresentação “A necessidade de políticas de reparação à repressão e ao preconceito linguístico” com a moderação de Andrés Napuri.

O Brasil, país bilíngue desde 2005 (português/Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS), é muito rico em diversidade linguística. Com cerca de 300 línguas, está entre os oito países com maior número de línguas no mundo, no entanto o Estado Brasileiro constituiu-se como Estado Nacional, tendo estabelecido uma equivalência entre o conceito de nação e a unidade da língua portuguesa. Nesse sentido, proibiu e exterminou línguas faladas por centenas de milhares de indígenas, africanos, europeus, imigrantes e surdos. Esse processo conduziu à exclusão da cidadania e do acesso a políticas públicas de significativa parcela da população brasileira.

Esse fato, por muitos desconhecidos, justifica a Nota Técnica Conscientização do direito humano à diversidade linguística e formas de compensação pela história de repressão linguística no Brasil desde o início do processo de colonização, assinada pelo IPOL Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Políticas Linguísticas, Defensoria Pública da União (DPU) e Universidade de Brasília (UNB) e publicada em 14 de setembro de 2021.  Com o objetivo promover a conscientização e a promoção do direito humano à diversidade linguística para todos os brasileiros de todas as línguas, a Nota estabelece uma nova frente de reivindicação dos direitos linguísticos no Brasil na medida em que insta o Estado, em todas as suas instâncias representativas e instituições vinculadas, a promover políticas de reparação ao extermínio e repressão históricos de línguas em território brasileiro. Na exposição, explicitaremos brevemente o contexto de elaboração desta nota, alguns acontecimentos históricos que a justificam e exploraremos suas potencialidades como instrumento de reivindicação de direitos linguísticos e de reconhecimento e promoção das línguas e de seus falantes.

 

Saiba mais puxando a rede do IPOL!

. Leia a NOTA TÉCNICA No 8 – DPGU/DNDH  – Conscientização do direito humano à diversidade linguística e formas de compensação pela história de repressão linguística no Brasil desde o início do processo de colonização

. Brasileiro fala português: Monolingüismo e Preconceito Lingüístico, por Gilvan Müller de Oliveira https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000161167

 

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